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Carta Aberta À Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA

As entidades signatárias, SBEM, ABESO, SBD, FEBRASGO e AMB, vêm, respeitosamente, solicitar à Anvisa a adoção de medida sanitária cautelar, de alcance nacional, referente às versões manipuladas e injetáveis de medicamentos anti-obesidade, em especial formulações manipuladas contendo substâncias similares a tirzepatida, retatrutida e outros agonistas de incretinas.

Confira a nota técnica na íntegra clicando aqui!

ESCLARECIMENTO DA FEBRASGO SOBRE A RETIRADA DOS ALERTAS DAS BULAS DE TERAPIA HORMONAL DA MENOPAUSA

Recentemente, após reunião com especialistas, o FDA anunciou o início da remoção dos alertas das bulas dos produtos de terapia hormonal (TH) para menopausa. Após a publicação do estudo WHI em 2002, alertas importantes foram incluídos nas bulas dos medicamentos utilizados na menopausa, gerando medo e insegurança entre mulheres e entre profissionais de saúde, reduzindo drasticamente a prescrição, levando muitas mulheres a interromper ou não iniciar o tratamento hormonal, perdendo benefícios importantes.

O WHI avaliou mulheres com média etária de 63 anos, o que não reflete o grupo etário ideal para iniciar a TH. Com o avanço científico, está claro que os riscos são maiores quando a TH é iniciada tardiamente. Recomenda-se o início nos primeiros 10 anos pós-menopausa ou antes dos 60 anos, além da individualização do tipo, da dose, da via de administração e avaliação dos riscos individuais.

A TH segue exigindo uma  avaliação cuidadosa. Quando bem indicada, os riscos são mínimos e os benefícios incluem melhora dos sintomas, redução de osteoporose, fraturas e eventos cardiovasculares.

 “É fundamental esclarecer que a atualização do FDA refere-se especificamente a formulações hormonais amplamente pesquisadas, aprovadas e acompanhadas por agências regulatórias, com perfil de segurança e eficácia bem estabelecido.”, diz Maria Celeste Wender, presidente da Febrasgo.

Assim, a FEBRASGO considera a decisão do FDA um avanço de extrema importância, reforçando que a retirada dos alertas não significa liberação para uso irrestrito, assim como, a utilização de formulações ou vias de administração não aprovadas pelas agências regulatórias, mas sim a necessidade de prescrição criteriosa, segura e alinhada às melhores evidências.

“É fundamental que os médicos estejam atualizados. A retirada dos alertas é certamente um grande avanço, assegurando às mulheres o direito ao tratamento da menopausa, mas deve seguir o rigor do avanço do conhecimento científico e das recomendações de prescrição correta e segura.” Lucia Paiva, presidente da  CNE de climaterio da Febrasgo.

Câncer de vagina e vulva: diferenças, sintomas e a importância do diagnóstico precoce

27/11 – Dia Mundial de combate ao Câncer

 

Embora ainda pouco discutidos, o câncer de vagina e o câncer de vulva exigem atenção constante das mulheres e acompanhamento regular com o ginecologista. Apesar de surgirem na mesma região anatômica são doenças distintas, com comportamentos, sintomas e tratamentos diferentes.

O Dr. Caetano da Silva Cardeal, ginecologista da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Oncológica da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), explica que a primeira diferença está na anatomia. “A vulva é a parte externa do genital feminino, onde há pelos, e é composta pelo monte de Vênus, grandes lábios, pequenos lábios e clitóris. Já a vagina é o canal interno que liga a vulva ao colo do útero. Tumores externos são classificados como câncer de vulva; já os que surgem no canal vaginal são cânceres de vagina”, esclarece.

O especialista reforça que o câncer de vulva costuma ter crescimento mais lento e causar sintomas perceptíveis, enquanto o câncer de vagina, geralmente mais agressivo, pode evoluir silenciosamente e ser detectado apenas no exame ginecológico de rotina.

Os sintomas iniciais também variam e, muitas vezes, são confundidos com condições comuns. “O sinal mais frequente do câncer de vulva é a coceira persistente, mas também podem surgir manchas, nódulos ou feridas que não cicatrizam”, afirma Dr. Caetano. Ardor ao urinar, frequentemente confundido com infecção urinária, e dor durante a relação sexual também merecem atenção. Já no câncer de vagina, os indícios tendem a ser menos evidentes: sangramento fora do período menstrual ou, após a menopausa, corrimento anormal, dor durante a relação e sensação de nódulo ou massa na região pélvica.

Os fatores de risco também diferem, embora ambos tenham relação direta com a infecção pelo HPV, principalmente pelos subtipos 16 e 18 - prevenidos pela vacina. No caso do câncer de vulva, além do HPV, o líquen escleroso (doença autoimune que causa atrofia e prurido intenso) é um fator importante a ser considerado, especialmente em mulheres pós-menopausa. Tabagismo, imunossupressão, presença de lesões precursoras e histórico de tratamentos como radioterapia também aumentam o risco. “Mulheres fumantes, por exemplo, ou que já tiveram lesões na vulva precisam de acompanhamento mais rigoroso”, afirma o especialista. Já para o câncer de vagina, o principal fator continua sendo o HPV, especialmente em pacientes que já apresentaram neoplasia intraepitelial cervical (NIC) ou vaginal.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por avaliação clínica mais detalhada. Na vulva, o ginecologista observa manchas, feridas e irregularidades e, se necessário, realiza a vulvoscopia para ampliar a visualização da área suspeita. Feridas que não cicatrizam por mais de três semanas e associadas a prurido devem ser biopsiadas, alerta o médico. Já o diagnóstico do câncer de vagina depende do exame especular, que permite visualizar todas as paredes do canal vaginal. Se houver suspeita, são realizadas colposcopia e biópsia. Após a confirmação, exames de imagem como ultrassom, ressonância magnética, tomografia e PET-CT complementam e orientam o tratamento.

Tratamentos

Os tratamentos variam conforme o estágio da doença. No câncer de vulva, a cirurgia é o tratamento padrão nos estágios iniciais, podendo incluir retirada da lesão e, em alguns casos, dos linfonodos inguinais. Para tumores maiores ou avançados, combinações de radioterapia e quimioterapia podem reduzir a doença antes de uma eventual cirurgia. Já no câncer de vagina, apenas tumores muito pequenos (menores que 2 cm) costumam ser operados; para os demais, a radioterapia associada à quimioterapia é o tratamento mais comum. “Quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores são as chances de cura”, enfatiza Dr. Caetano. Tumores iniciais de vulva têm índices de cura entre 80% e 90%, já nos casos mais avançados - com linfonodos comprometidos, comprometimento de vagina e ânus - essas taxas caem, mas ainda com possibilidade de tratamento. A imunoterapia também começa a despontar como alternativa em pesquisas para casos específicos de câncer de vulva.

O especialista reforça que a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais. A vacinação contra o HPV, o acompanhamento regular com o ginecologista e a atenção às mudanças no corpo são medidas essenciais. Conhecer a própria vulva e procurar atendimento diante de qualquer alteração é um passo decisivo para identificar precocemente lesões que podem salvar vidas”, finaliza.

Violência contra a mulher: impactos na saúde e o papel essencial do médico ginecologista

  • Mulheres expostas a agressões têm maior probabilidade de enfrentar aborto
  • 25/11 é o Dia Internacional para Eliminação da Violência contra as Mulheres

 

A violência contra a mulher permanece como uma das mais graves violações dos direitos humanos e um desafio urgente de saúde pública. Suas manifestações — físicas, psicológicas, sexuais e patrimoniais - produzem efeitos que ultrapassam o sofrimento individual e se estendem às famílias, às comunidades e a toda a sociedade.

Segundo a médica Dra. Aline Veras Morais Brilhante, ginecologista da Comissão Nacional Especializada em Violência Sexual e Interrupção Gestacional Prevista em Lei da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), os danos provocados pela violência são amplos e persistentes. “As consequências são complexas, multifacetadas e podem acompanhar a mulher por toda a vida, afetando não apenas sua saúde física e emocional, mas também seu bem-estar social, sua autonomia e seu futuro”, afirma.

Impactos na saúde sexual e reprodutiva

No âmbito físico, as agressões podem resultar em lesões de diferentes gravidades, como fraturas, queimaduras, hematomas e traumas ginecológicos. Em casos mais extremos, a violência culmina no feminicídio, expressão mais cruel da desigualdade de gênero.

A violência também compromete profundamente a saúde sexual e reprodutiva das vítimas. Mulheres expostas a agressões têm maior probabilidade de enfrentar gestações indesejadas, abortos inseguros, complicações na gravidez - como parto prematuro e aborto espontâneo -, além de infecções sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV. A violência sexual, em especial, impõe riscos diretos ao corpo e à saúde mental da mulher.

Dra. Aline destaca que esses impactos raramente se limitam ao momento da agressão. “A exposição prolongada ao estresse e ao trauma pode desencadear síndromes dolorosas crônicas, distúrbios gastrointestinais, dores de cabeça persistentes e alterações significativas na mobilidade e no funcionamento geral do organismo”, explica.

Os danos psicológicos figuram entre os mais severos. Muitas vítimas desenvolvem Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), depressão, ansiedade, distúrbios do sono e transtornos alimentares. Além disso, há aumento do risco de abuso de substâncias e tentativas de suicídio.

O papel do ginecologista na identificação e no acolhimento

A consulta ginecológica e obstétrica, por ser um momento de intimidade e confiança, frequentemente se torna a única oportunidade para que a mulher revele o abuso. Neste caso, é papel do médico ficar atento aos sinais físicos como - hematomas, lesões genitais, traumas cicatrizados e ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) recorrentes -, que devem acender um alerta. Da mesma forma, comportamentos como hesitação ao falar, ansiedade, tristeza profunda e a presença de um acompanhante controlador também podem indicar que a mulher está em situação de violência.

Para Dra. Aline, o compromisso do especialista vai além do diagnóstico técnico. “É fundamental que o ginecologista conduza o atendimento com sensibilidade, escuta ativa e postura não julgadora, garantindo um ambiente seguro para que a paciente possa se expressar e receber ajuda de forma qualificada, orienta.

A violência sexual é considerada uma emergência médica. O protocolo inclui profilaxia para ISTs e HIV - preferencialmente nas primeiras 72 horas -, contracepção de emergência, coleta de vestígios mediante consentimento e acolhimento psicológico e social. A notificação compulsória é obrigatória e essencial para subsidiar políticas públicas e aprimorar a rede de proteção.

O acompanhamento, entretanto, não se encerra no atendimento emergencial. O cuidado multidisciplinar deve envolver ginecologista, psicólogo(a), assistente social e outros profissionais, garantindo suporte integral à mulher.

“A recuperação demanda uma abordagem holística que una proteção, cuidado clínico, apoio emocional e autonomia econômica. É essa rede articulada que permite à mulher reconstruir sua vida e ressignificar sua história”, afirma Dra. Aline.

O enfrentamento da violência contra a mulher exige políticas públicas eficientes, formação contínua de profissionais da saúde, campanhas de conscientização e o fortalecimento das redes de apoio. A cada atendimento qualificado, abre-se uma possibilidade real de romper o ciclo da violência e garantir que a vítima seja devidamente acolhida, protegida e acompanhada. Neste sentido, a FEBRASGO busca reforçar a campanha #EuVejoVocê – Pelo fim da violência contra a mulher com notícias, informativos, vídeos, lives e infográficos para ampliar as discussão e fornecer informações sobre o assunto.

FEBRASGO alerta: dor abdominal persistente em meninas pode ser sinal de tumor ovariano

No Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-Juvenil (23/11), entidade reforça o papel da Atenção Primária e da Emergência no diagnóstico precoce e no cuidado integral de meninas e adolescentes.

Em alusão ao dia 23 de novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-Juvenil (Lei nº 11.650/2008), a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) chama a atenção de pediatras, médicos de família, ginecologistas e equipes de pronto-atendimento para dois sinais que não podem ser subestimados: dor abdominal persistente e aumento progressivo do volume abdominal em meninas e adolescentes. Esses sintomas, frequentemente atribuídos a cólicas, distensão ou “gases”, podem ser os primeiros indícios de tumores ovarianos, a neoplasia ginecológica mais comum nessa faixa etária. O diagnóstico precoce é determinante para ampliar as chances de cura, que podem chegar a 80% quando o tratamento é iniciado oportunamente em centros especializados.

“Reconhecer sinais de alerta e acionar rapidamente a rede de referência é fundamental para mudar desfechos”, afirma a ginecologista Dra. Elaine da Silva Pires Araujo, ginecologista da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia na Infância e Adolescência da FEBRASGO.

Tumor ovariano: principal neoplasia ginecológica em meninas

No atendimento primário, o aumento abdominal é a principal queixa que sugere massa ovariana. Na urgência, o quadro costuma se manifestar como dor abdominal intensa, podendo estar associado à torção ovariana ou ruptura de cistos. Muitas vezes, o tumor é identificado justamente durante a investigação desse episódio agudo.

A FEBRASGO destaca que cistos simples de ovário são comuns na infância e adolescência e, embora geralmente benignos, podem crescer, torcer e exigir intervenção. A diferenciação entre cistos funcionais, tumores benignos e neoplasias malignas depende de ultrassonografia e, quando necessário, de avaliação por serviços especializados em oncologia pediátrica e ginecologia da infância e adolescência.

Quando a dor merece investigação

Dor pélvica, distensão abdominal e irregularidade menstrual fazem parte das queixas comuns da adolescência. No entanto, sinais como dor persistente, crescimento abdominal, sensação de massa e sintomas associados (náuseas intensas, perda de peso, mal-estar importante) devem motivar investigação imediata com ultrassonografia e, diante da suspeita, encaminhamento adequado.

“A orientação é clara: dor que não passa e barriga que aumenta não podem ser tratadas repetidamente como cólica menstrual. É preciso examinar, solicitar imagem e referenciar”, reforça a Dra. Elaine Araujo.

Tratamento que preserva a vida e o futuro reprodutivo

No manejo de tumores ginecológicos – ou em casos em que adolescentes serão submetidas a quimio ou radioterapia por outros cânceres – a preservação da fertilidade deve fazer parte do planejamento terapêutico desde o início.

Segundo a FEBRASGO, a discussão sobre oncofertilidade deve ocorrer assim que o risco de comprometimento ovariano ou uterino é identificado. Estratégias podem incluir cirurgias poupadoras, preservação de tecido ovariano ou preservação de óvulos em situações específicas, sempre avaliadas por equipe multidisciplinar.

Cuidado integral: prevenção e saúde sexual

A FEBRASGO reforça que o cuidado de meninas e adolescentes em contexto oncológico deve incluir orientação em saúde sexual, uso de preservativos e atualização vacinal, especialmente a vacina contra o HPV, fundamental para prevenir cânceres do trato genital no futuro.

Para a entidade, o Novembro Dourado é uma oportunidade para ampliar a visibilidade da saúde ginecológica na oncologia pediátrica. “Ver a criança ou adolescente como um todo significa incluir a saúde reprodutiva, a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e o planejamento da vida adulta desde o início do tratamento”, conclui a Dra. Elaine Araujo.

Nota aos Médicos e à Sociedade: CFM e AMB alertam contra estelionato divulgado pela OMB

CFM e AMB alertam contra Estelionato divulgado pela OMB

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) alertam que a denominada "Ordem Médica Brasileira" (OMB) não possui qualquer respaldo na legislação brasileira para titular o médico como especialista.

O sistema de Conselhos Regionais e Federal de Medicina (CRMS e CFM) constitui a estrutura oficialmente estabelecida para fiscalizar e normatizar o exercício profissional no país, com origem no Decreto-Lei n° 7.955/1945, que instituiu o CFM, e consolidada pela Lei n° 3.268/1957, que definiu suas atribuições enquanto órgãos de Estado.

A criação de especialidade ou área de atuação é disciplinada pelo Decreto n° 8.516/2015, sendo necessária aprovação pela Comissão Mista de Especialidades (CME), composta pelo CFM, AMB e Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação (CNRM/MEC).

Qualquer tentativa de conferir título de especialista fora desse marco legal não tem validade e caracteriza estelionato, sendo risco à segurança do paciente e dos sistemas de saúde, ao permitir que profissionais se apresentem como especialistas sem comprovação técnico-cientifica adequada.

O Decreto-Lei n° 4.113/1942, que disciplina a propaganda médica, veda expressamente o anúncio de especialidades não reconhecidas ou não homologadas pelas sociedades cientificas competentes, devendo o médico obter o Registro de Qualificação de Especialista (RQE) para validar sua expertise juntos aos Conselhos de Medicina e divulgar sua especialidade.

O CFM e a AMB adotarão as medidas legais cabíveis no âmbito cível, criminal e ético contra aqueles que estão perpetrando este crime.

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

 

Veja a nota aqui

A FEBRASGO lança o InterGO, programa de intercâmbio para residentes em Ginecologia e Obstetrícia

Como parte da campanha "Sempre com Você", uma iniciativa para reforçar o compromisso contínuo com os ginecologistas e obstetras (GOs) de todo o Brasil, a FEBRASGO - por meio de sua Comissão Nacional de Residências Médicas e em parceria com importantes centros de formação em Ginecologia e Obstetrícia - lança o InterGO, um programa de intercâmbio voltado a residentes que desejam ampliar experiências, conhecer novas realidades assistenciais e fortalecer sua formação técnica e científica.

“O Projeto Inter-GO será de grande importância para ampliar as oportunidades de treinamento dos residentes em diferentes áreas de atuação do Ginecologista e Obstetra, além de permitir a troca de experiências entre programas de residência em GO de diferentes regiões do nosso país”, declara Dr. Gustavo Salata Romão, presidente da CNE de Residência Médica da FEBRASGO.

O que é o Programa InterGO

O InterGO foi criado com o propósito de aproximar Programas de Residência Médica (PRM) em Ginecologia e Obstetrícia de todo o Brasil, estimulando a troca de experiências, a atualização científica e a integração nacional.

Por meio do programa, residentes do 2º e 3º ano podem realizar estágios de curta duração (30 dias), atuando como visitantes ou optativos, sempre sob supervisão de equipes experientes e professores de alto nível.

A FEBRASGO atua como elo entre os PRM acolhedores e os residentes interessados, dando visibilidade às oportunidades disponíveis em todo o território nacional.

Benefícios e oportunidades

A participação no InterGO possibilita contato direto com diferentes cenários de prática e amplia a formação do futuro especialista. Entre os principais benefícios, destacam-se:

  • Acesso a centros de excelência em Ginecologia e Obstetrícia;
  • Aprendizado com equipes reconhecidas nacionalmente;
  • Enriquecimento curricular e científico, com vivências práticas em diferentes realidades hospitalares;
  • Networking com especialistas e professores de referência na área;
  • Integração nacional entre programas, contribuindo para a qualidade da formação médica.

Como participar

As vagas e áreas de estágio são disponibilizadas por programas de residência consolidados e parceiros, que informam à FEBRASGO suas possibilidades de acolhimento. Essas oportunidades são organizadas na plataforma do InterGO, onde o residente pode consultar as opções disponíveis e se inscrever de forma simples e segura.

Informações disponíveis na plataforma:

  • Instituição;
  • Área de estágio;
  • Quantidade de vagas.

Atenção:

  • Este é um benefício exclusivo para residentes que realizaram o exame do TPI.
  • Residente, Clique no Botão abaixo e acesse com o seu login e senha cadastrados no TPI.

Os interessados podem acessar mais detalhes e realizar a inscrição pelo link: https://www.febrasgo.org.br/pt/residentes/intergo

Com o InterGO, a FEBRASGO reafirma seu compromisso com a excelência na formação médica, a integração entre programas de residência e o crescimento profissional de cada residente. Compartilhar experiências é construir o futuro da Ginecologia e Obstetrícia e qualificar ainda mais a assistência à saúde da mulher no Brasil.

FEBRASGO. Sempre com você!

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