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FEBRASGO participa de reunião com o Ministério da Saúde para discutir a certificação de Estados e Municípios sobre Eliminação da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatite B

Na última quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025, aconteceu em Brasília o Encontro da Comissão Nacional de Certificação de Estados e Municípios para a Eliminação da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatite B e/ou para a Concessão do Selo de Boas Práticas. A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) esteve presente, representada pelos Dr. Regis Kreitchmann e Dr. Geraldo Duarte, membros da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas.

A reunião com o Ministério da Saúde faz parte de uma série de discussões sobre os critérios de avaliação dos estados e municípios que pleiteiam a certificação para o próximo ano. “A FEBRASGO tem participado ativamente das reuniões com o Ministério da Saúde, oferecendo o suporte técnico-científico necessário para o debate. Participar deste evento reforça o compromisso da Federação com a eliminação da transmissão vertical de HIV, sífilis, hepatite B, doença de Chagas e HTLV”, destaca Dr. Regis Kreitchmann.

Em novembro de 2024, o Ministério da Saúde concedeu a Certificação a três estados e 60 municípios. Até o momento, o Brasil possui 151 municípios com mais de 100 mil habitantes que receberam algum tipo de certificação pela eliminação ou selo de boas práticas para HIV, sífilis e/ou hepatite B.

Grávida pode curtir o bloquinho?

Especialista da FEBRASGO esclarece dúvida e oferece dicas de como as gestantes podem aproveitar o carnaval com segurança e tranquilidade

Durante o Carnaval, as gestantes devem tomar alguns cuidados especiais para garantir a sua saúde e a do bebê. A Dra. Lilian de Paiva Rodrigues, presidente da Comissão Nacional Especializada de Assistência  Pré-natal da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), reforça a importância de algumas orientações essenciais para que as futuras mamães possam aproveitar a festa com segurança.

"Hidratação é fundamental", diz a especialista. “É preciso beber bastante água, especialmente em dias quentes, para evitar a desidratação. O ideal é ingerir pelo menos 2 litros de água por dia”. Ela também destaca a necessidade de evitar o consumo de bebidas alcoólicas, que podem afetar a saúde da gestante e do bebê.

A alimentação também merece atenção especial. A Dra. Lilian indica refeições leves e saudáveis, como frutas, saladas e proteínas magras, antes e após a folia. “Além disso, deve-se evitar alimentos de origem duvidosa e que podem causar intoxicação alimentar, como comidas de rua”, completa.

Sobre as roupas e calçados, a médica recomenda roupas leves e confortáveis, que permitam que o calor do corpo seja dissipado. “Prefira tecidos de algodão ou outros que ajudem a regular a temperatura corporal”. Quanto aos calçados, ela sugere: “Sapatos confortáveis e adequados para longos períodos de pé, como tênis, sandálias ou sapatos baixos, são ideais”.

Em ambientes abertos é fundamental buscar conforto e segurança. "Evite a exposição direta ao sol por longos períodos, algo que pode ser comum durante o Carnaval. Procure ambientes arejados, com sombra e ventilação adequada, especialmente se optar por eventos ao ar livre", alerta. Ela também enfatiza a importância de usar chapéus, óculos de sol e protetor solar para proteger a pele.

Para eventos em ambientes fechados, como salões de festas ou estabelecimentos climatizados, a Dra. Lilian destaca que é necessário ter cuidado com as aglomerações e garantir que a circulação de ar seja boa, principalmente em dias muito quentes.

“É sempre bom que a gestante respeite os limites do próprio corpo e, se houver dúvidas ou preocupações, consulte seu médico". Seguindo essas orientações, as gestantes podem curtir o Carnaval com mais segurança e tranquilidade”, finaliza.

 

Gestantes terão acesso gratuitamente a vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) por meio do Programa Nacional de Imunizações

 O vírus é a principal causa de internações infantis

Na última quinta-feira (13), a Comissão de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) aprovou a inclusão da vacina Abrysvo no Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A vacina será disponibilizada para gestantes, com o objetivo de proteger os bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR). 

O interesse nas infecções e complicações maternas têm sido impulsionado pela estratégia de imunização contra o VSR em mulheres grávidas, com o objetivo de proteger os recém-nascidos nos primeiros meses de vida, por meio da transferência de anticorpos durante a gestação. “Assim como ocorre com outras vacinas, como a dTpa, contra a COVID-19 e a influenza, os anticorpos da classe IgG atravessam a placenta, proporcionando proteção passiva ao bebê até cerca dos 12 primeiros meses de vida, além de oferecerem proteção à mãe. Atualmente, observamos um aumento significativo no portfólio de vacinas voltadas para o ciclo grávido-puerperal”, afirmou a Dra. Susana Aidé, presidente da Comissão de Vacinas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).

Estudos mostram que a bronquiolite aguda causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR) é a principal causa de internações infantis. Além disso, o VSR é a principal causa viral de infecções do trato respiratório inferior em crianças com menos de 5 anos, tanto nos Estados Unidos quanto globalmente.

As gestantes, por sua vez, estão mais vulneráveis a doenças graves e a um risco aumentado de mortalidade devido à infecção por vírus respiratórios, o que reforça a justificativa para sua vacinação contra o VSR.

A vacina contra o VSR em gestantes tem como objetivo prevenir doenças graves do trato respiratório inferior causadas pelo VSR em bebês, desde o nascimento até os seis meses de idade. A vacina recombinante contra os tipos A e B do VSR foi aprovada para uso entre 24 e 36 semanas de gestação e é administrada por meio de uma única dose intramuscular. Como mencionado anteriormente, foi aprovada para incorporação no PNI e está disponível em clínicas privadas sob o nome de Abrysvo.

A vacina é administrada por via intramuscular em dose única entre 24 e 36 semanas de gestação, de acordo com o período de maior circulação do vírus, que no Brasil varia de fevereiro a agosto, dependendo da região. “Ainda não há consenso sobre a aplicação antes do pico da temporada, devido à variação na sazonalidade do VSR. A SBIm e a CNE Vacinas da Febrasgo recomendam, inicialmente, a aplicação entre 32 e 36 semanas, como parte da estratégia year-round, ou seja, independente da sazonalidade, podendo ser aplicada a partir de 24 semanas, conforme a avaliação de cada caso”, disse a médica.

 

 

 

 

Diagnóstico Precoce do Câncer Infantil: até 80% das crianças e adolescentes podem ser curados

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 80% das crianças e adolescentes diagnosticados com câncer podem ser curados, caso a doença seja identificada precocemente. Para o período de 2023 a 2025, a estimativa é de 7.930 novos casos de câncer infantojuvenil no Brasil a cada ano, sendo 4.230 em meninos e 3.700 em meninas.

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) reforça a importância da atenção aos sinais e sintomas e a procura imediata por orientação médica em caso de suspeita. “Este alerta é fundamental para garantir diagnósticos rápidos, aumentando significativamente as chances de sucesso no tratamento”, diz o Dr. Eduardo Cândido, presidente da Comissão de Ginecologia Oncológica da FEBRASGO.

Os cânceres mais comuns entre crianças são: leucemias, linfomas, tumores cerebrais e neuroblastoma.  Cada tipo apresenta sinais específicos que devem ser observados como sangramentos espontâneos, manchas roxas, dores articulares, febre persistente sem causa aparente, perda de peso inexplicável, alteração na visão ou equilíbrio e inchaços ou caroços no corpo.

Embora os fatores de risco para o câncer infantil ainda não sejam completamente compreendidos, fatores como predisposição genética, hereditariedade, alterações no sistema imunológico e até exposição a agentes ambientais - como radiação, podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença.

“É através da conscientização e do olhar atento dos cuidadores que conseguimos detectar os primeiros sinais da doença e garantir que nossas crianças recebam o tratamento adequado no momento certo, aumentando suas chances de cura”, finaliza o médico.

USO DE IMPLANTES HORMONAIS E CÂNCER DE MAMA

Nota Conjunta Oficial da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) Clique aqui e confira o material.

Recentemente, foi publicado o artigo “Incidence of Invasive Breast Cancer in Women Treated with Testosterone Implants: Dayton Prospective Cohort Study, 15-Year Update”, que avaliou a incidência de câncer de mama invasivo em usuárias de implantes de testosterona ou de implantes de testosterona combinados com um inibidor da aromatase (Anastrozol). Os autores concluíram que a terapia com testosterona ou com implantes de testosterona e Anastrozol reduziu a incidência de câncer de mama em 47%.

Especialistas da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) avaliaram esse artigo e consideram que diversas imprecisões metodológicas comprometem a confiabilidade desses achados. A seguir, destacamos os principais pontos que impedem a incorporação desses dados à prática clínica.

  1. Ausência de Grupo Controle: O estudo comparou a incidência de câncer de mama em usuárias de implantes de testosterona com dados populacionais do SEER (Surveillance, Epidemiology, and End Results), sem incluir um grupo controle composto por não usuárias das mesmas terapias. Essa ausência representa uma grave imprecisão metodológica, que pode gerar viés de seleção e limitar a generalização dos achados.
  2. Falta de Controle para Fatores de Risco: Os autores afirmaram que as participantes não apresentavam risco aumentado ou reduzido de câncer de mama, sem demonstrar como esse risco foi calculado. Além disso, o IMC médio do grupo estudado foi de 26 kg/m², muito abaixo da média americana, o que compromete comparações com outros bancos de dados. Ressalta-se que o IMC elevado é um fator de risco conhecido para câncer de mama.
  3. Uso de Anastrozol como Fator Confundidor: No estudo, dois grupos foram avaliados, um de usuárias apenas de testosterona e outro de usuárias de testosterona associada ao Anastrozol, um inibidor da aromatase conhecido por reduzir o risco de câncer de mama. Entretanto, a análise estatística foi conduzida considerando ambos os grupos em conjunto, impossibilitando conclusões robustas sobre a relação entre o uso de testosterona e o risco de câncer de mama.
  4. Viés de Seleção e Amostragem Não Representativa: O estudo apresenta um viés de seleção, pois todas as pacientes foram tratadas em um único centro especializado na inserção de implantes hormonais, coordenado pela autora principal do estudo. Além disso:
  • Os critérios de inclusão foram baseados em sintomas subjetivos de “deficiência hormonal”, sem esclarecimento sobre quais seriam esses sintomas.
  • O estudo excluiu pacientes diagnosticadas com câncer até 240 dias após o primeiro implante e aquelas que ficaram mais de 240 dias sem receber um novo implante. Essa exclusão pode distorcer os resultados, eliminando casos que contrariariam a hipótese dos autores.
  • Não foram detalhadas outras possíveis complicações associadas ao uso de hormônios.
  1. Falta de Informações sobre a Dose de Testosterona Utilizada: Não há informação sobre a dose de testosterona administrada. Os autores mencionam que as doses foram ajustadas com base na resposta aos sintomas e efeitos colaterais, mas não especificam quais sintomas foram considerados nem as doses utilizadas.

Diante dessas graves deficiências metodológicas, este estudo não permite concluir que o uso de testosterona esteja associado à redução do risco de câncer de mama.

Os achados não justificam qualquer alteração na prática clínica atual. Para testar essa hipótese de forma adequada, seria necessário um ensaio clínico randomizado que atenda aos critérios estabelecidos pelas boas práticas em pesquisa clínica.

A FEBRASGO, a SBEM, a SBM, a Comissão Nacional de Mastologia e a Comissão Nacional de Imaginologia Mamária consideram temerária e prejudicial à saúde da população a disseminação de informações distorcidas sobre o tema. Reforçamos a importância da adesão a evidências científicas sólidas e às recomendações de sociedades médicas reconhecidas, evitando a adoção de práticas clínicas baseadas em estudos com limitações metodológicas e potenciais vieses.

Rio de Janeiro, 06 de fevereiro de 2025

Maria Celeste Osório Wender

(CNEs de Mastologia e Imagenologia Mamária)

Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)

 

Neuton Dornelas Gomes

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)

 

Augusto Tufi Hassan

Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM)

         

           

Diagnóstico precoce pode garantir taxa de cura de até 90% no câncer de mama

No Dia Nacional da Mamografia, 5 de fevereiro, a Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) destaca a importância do exame para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Ao identificar lesões iniciais, a taxa de cura pode chegar até 90%.

 

A Dra. Rosemar Macedo, presidente da Comissão Especializada em Mastologia da FEBRASGO, explica que a idade ideal para a realização do exame na população de uma forma geral, considerada de risco habitual, é a partir dos 40 anos, com intervalo anual. Para aquelas mulheres com risco aumentado, como as que têm predisposição genética para o desenvolvimento do câncer de mama, a idade para a realização da mamografia pode ser antecipada.

 

“A mamografia é o principal exame para o diagnóstico precoce, contribuindo para a redução da mortalidade por câncer de mama. Em alguns casos, pode ser necessária a solicitação de ultrassonografia e ressonância magnética. No entanto, isso não é uma regra; na vasta maioria das situações, a mamografia é capaz de detectar o câncer”, ressaltou a Dra.

 

A especialista explica que existem algumas condições que podem interferir no resultado do exame, como as mamas densas. “As mamas densas são aquelas em que há maior quantidade de tecido mamário e menor quantidade de gordura. Isso é o que nós chamamos de mama densa. Mamas com esse padrão podem representar um desafio para a detecção de lesões”, afirma.

 

A mamografia pode causar dor ou desconforto, mas um estudo realizado na Universidade Federal de Goiás mostrou que o percentual de pacientes que relatam desconforto intenso, a ponto de inviabilizar a realização de um novo exame, é extremamente baixo. “A vasta maioria das mulheres pode sentir algum desconforto ou até não sentir nada, mas, quando há desconforto, ele é geralmente suportável e não impede que a paciente realize a mamografia novamente”, lembra a médica.

 

Tanto a mamografia quanto a ressonância magnética e a ultrassonografia são exames de imagem importantes, mas cada um tem suas limitações. A ultrassonografia e ressonância, por exemplo, não conseguem visualizar microcalcificações, que podem ser vistas na mamografia, representando uma limitação desse exame. Deve-se ressaltar que não devemos substituir a mamografia pela ressonância e a ultrassonografia. O exame inicial para rastreamento é a mamografia. Por isso, a solicitação de ressonância e ultrassonografia são complementares ao exame da mamografia.

 

 

No Dia Mundial do Câncer, FEBRASGO esclarece mitos e verdades sobre o câncer de Colo do Útero e o HPV

Para marcar o Dia Mundial do Câncer, no próximo 4 de fevereiro, a Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) faz um alerta sobre a importância da conscientização e prevenção do câncer de colo do útero. Estima-se que, entre 2023 e 2025, cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com essa doença, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

O Dr. Eduardo Cândido, presidente da Comissão de Ginecologia Oncológica da FEBRASGO, compartilha alguns mitos e verdades sobre o câncer de colo do útero e HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano), destacando a necessidade de informações precisas para a prevenção e diagnóstico precoce.

  1. Não tenho histórico familiar de câncer do colo do útero, então não preciso me preocupar

MITO. Mesmo sem histórico familiar, a mulher pode estar em risco. O principal fator causador do câncer de colo do útero é a infecção por tipos do HPV, transmitidos por contato sexual. Por isso, é fundamental que mulheres sexualmente ativas usem regularmente os métodos de barreira (como a camisinha feminina e masculina) e realizem exames de Papanicolau regularmente. Para aquelas que fizeram histerectomia total ou têm mais de 69 anos, é importante discutir com o médico a necessidade de continuar com os exames preventivos.

  1. O câncer de colo do útero pode ser evitado


VERDADE.
Sim, o câncer de colo do útero é um dos mais preveníveis. A principal causa é o HPV, e a prevenção começa com a vacinação, indicada desde a infância. Embora existam mais de 150 tipos de HPV, os tipos 16 e 18 são responsáveis por mais de 70% dos casos de câncer do colo do útero. A vacina, disponível gratuitamente no SUS, é recomendada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, com duas doses administradas com intervalo de seis meses.

  1. O HPV sempre apresenta sintomas


MITO
. infecção por HPV, na maioria das vezes, não apresenta sintomas e só pode ser identificada pelo exame de Papanicolaou (quando ocorrem alterações nas células do colo do útero provocadas pelo vírus) ou por testes mais específicos como a identificação do DNA do HPV também pela coleta do preventivo.  Por isso, é crucial manter os exames de rotina em dia, já que o HPV pode permanecer no organismo sem ser detectado de outra forma.

  1. O HPV pode ser curado


MITO.
Embora não haja cura específica para a infecção pelo HPV, a maioria dos casos é controlada pelo sistema imunológico e desaparece naturalmente. No entanto, em alguns casos, o HPV pode persistir e evoluir para tumores malignos, sendo a vacinação preventiva e o contato sexual com métodos de barreira, as melhores formas de controle.

  1. Nem todas as mulheres com HPV terão câncer de colo do útero


VERDADE.
Nem todos os tipos do HPV causam câncer de colo do útero. Entre os mais perigosos estão o 16 e 18. Além disso, é a falta de tratamento das lesões precursoras que pode resultar em câncer. Quando essas lesões são tratadas adequadamente, o risco de câncer é praticamente nulo.

  1. O câncer do colo do útero tem cura


VERDADE.
Diagnosticado precocemente, o câncer de colo do útero tem uma taxa de cura de até 95%, o que reforça a importância do diagnóstico precoce por exames regulares.

  1. A vacina contra o HPV é apenas indicada para mulheres

MITO. A vacina contra o HPV é recomendada tanto para meninas quanto para meninos. Disponibilizada pelo SUS, a vacina quadrivalente protege contra os tipos 6, 11 (causadores das verrugas genitais), 16 e 18 do vírus, prevenindo não só o câncer do colo do útero, mas também de vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe. Já disponível em rede privada, está aprovada a vacina nonavalente, que além de conferir proteção contra os tipos acima, também protege infecção contra outros 5 tipos causadores de tumores (31, 33, 45, 52, 58).

  1. Sangramento vaginal na menopausa pode ser sintoma de câncer de colo de útero, bem como o sangramento após a relação sexual em mulheres mais jovens e corrimento vaginal com odor forte e persistente.

 

VERDADE. Durante a menopausa, qualquer tipo de sangramento vaginal deve ser investigado. Pode ser um sinal de diversas condições, incluindo o câncer de colo do útero e o câncer de endométrio (corpo do útero). Por isso, é fundamental buscar orientação médica ao notar qualquer alteração no padrão de sangramento, especialmente após a menopausa. Essas informações, segundo o Dr. Eduardo Cândido, são essenciais para derrubar mitos e encorajar as mulheres a adotarem medidas preventivas (vacinação contra o HPV, uso de camisinha...) e a realizarem exames regulares, garantindo um diagnóstico precoce e, consequentemente, um tratamento mais eficaz.

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