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FEBRASGO marca presença no 28º Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia

A FEBRASGO está presente na 28ª edição do Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia, promovido pela Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), presencialmente em São Paulo. A programação conta com centenas de palestras durante os três dias de Congresso, que segue até sábado (19).

 

“Eu já tive a primazia e a honra de ser presidente da SOGESP e da FEBRASGO há alguns anos, e a FEBRASGO hoje vive uma relação de muita boa qualidade com suas federadas”, comenta Dr. César Fernandes, Diretor Científico da FEBRASGO, durante o primeiro dia do Congresso. “A FEBRASGO estar aqui tem o benefício de se mostrar como instituição para todos que aqui vem, sejam ginecologistas deste Estado ou de qualquer outro”, complementa.

 

Em seu estande, a FEBRASGO apresenta as novidades do 61º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia e também recebe inscrições para o evento, que acontecerá entre os dias 14 e 17 de novembro, no Rio de Janeiro. Aqueles que se inscreverem para o CBGO 2023 durante o Congresso da SOGESP garantem 20% de desconto. “O Congresso de hoje é grandioso, de dimensões muito semelhantes ao CBGO, e o fato da SOGESP estar oferecendo esse espaço para a FEBRASGO é uma prova de relações muito amistosas e parceiras”, pontua Dr. César Fernandes, Diretor Científico da FEBRASGO atualmente.

 

Ainda no estande da FEBRASGO no Congresso da SOGESP, também é possível se inteirar sobre a plataforma digital Feito Para Ela, uma iniciativa da Federação que promove informações diversas em prol da saúde integral da mulher. Ao usar o QR code exposto é possível acessar o site e as redes sociais para encontrar conteúdos sobre saúde da mulher, comportamento, bem-estar e muito mais. O Feito Para Ela é mais um marco da gestão da FEBRASGO que se preocupa em facilitar o acesso de pacientes à informação de forma simples, didática e completa.

 

“A FEBRASGO produz material educativo, tem opiniões próprias sobre temas controversos, tem posições políticas definidas e isso é em prol do Brasil todo”, acrescenta Dr. Fernandes. “Todos esses benefícios são em prol da melhor assistência da mulher, que se vale todos os dias, das consultas que fazem ginecologistas e obstetras por todo o país, nos laboratórios do SUS, da saúde suplementar e da saúde privada”,

 

RBGO celebra primeiro fator de impacto no estande

 

Ainda em celebração pela conquista da Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (RBGO) por ter conquistado Primeiro Fator de Impacto, de 1.2, o estande conta com uma área dedicada a vídeos-mensagem do presidente da FEBRASGO, Dr. Agnaldo Lopes, do Editor-Chefe da RBGO, Dr. Marcos Felipe, e do Dr. César Fernandes, todos saudando essa grande conquista.

 

Em recente abordagem sobre o assunto, disponível em nosso site e nas redes sociais da FEBRASGO (@febrasgooficial), o Dr. Marcos Felipe celebrou a conquista em tom de agradecimento à FEBRASGO - nominal aos Drs. Cesar Fernandes, atualmente Diretor Científico e ex-presidente da Federação; e Agnaldo Lopes, atual presidente da FEBRASGO, como grandes impulsionadores contemporâneos do crescimento da RBGO. “Quero agradecer também ao time de 38 editores associados da publicação, uma vez que sem o empenho deles seria impossível atingirmos tamanho sucesso”, celebrou.

 

No mesmo comentário, o editor ainda reforçou que a importância deste feito é tamanha, pois significa que a revista está sendo consumida, lida e citada em artigos científicos mundo afora e que o papel da FEBRASGO, como sociedade de especialidade preocupada com a formação de profissionais.

 

FEBRASGO e SOGESP em sinergia

 

“A SOGESP é a maior Federada da FEBRASGO”, exalta a Dra. Maria Celeste Osório Wender, Diretora de Defesa e Valorização Profissional da FEBRASGO. Presente no Congresso, ela destacou também que o bom relacionamento, a participação e as atividades conjuntas são sempre oportunidades de crescimento da Federação e de suas Federadas. “Com isso, ganham os associados, gineco-obstetras de São Paulo e de todo o Brasil, e ganham as mulheres brasileiras, assistidas por profissionais unidos e bem formados”, conclui a médica.

Febrasgo promove diretrizes essenciais para a saúde materna durante a gestação

O tipo de parto deve ser o mais adequado para cada gestante

No dia 15 de agosto, celebramos o Dia da Gestante, uma ocasião que nos recorda da significância dos cuidados essenciais que cada mulher grávida deve adotar para assegurar uma gestação saudável e tranquila. Os exames pré-natal têm grande importância em todo o processo de gestação, as consultas têm um papel fundamental na saúde do bebê.

O Dr. Ricardo Tedesco membro da Comissão de Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO),
compartilha diretrizes para promover uma gestação saudável. “Os principais cuidados abrangem um acompanhamento pré-natal regular e adequado, essencial para reduzir complicações tanto para a mãe quanto para o bebê. É importante adotar uma alimentação saudável, cultivar hábitos de vida benéficos, evitar o tabagismo e, enfaticamente, descartar a prática de etilismo em qualquer fase da gravidez” destaca.

Além disso, é necessário a grávida ter acesso a um suporte psicológico abrangente, tanto por parte da família quanto dos profissionais que cuidam da gestante, fornecendo orientações sobre os eventos que ocorrerão durante a gestação, o parto e o pós-parto.


Principais Exames



Os exames essenciais na gestação, conforme recomendado pelo Ministério da Saúde, abrangem um hemograma completo, a determinação do tipo sanguíneo, teste de glicemia em jejum, o teste oral de tolerância a glicose (75g e três dosagens), rastreamento de sífilis, verificação da presença da hepatite B, análise de urina e urocultura, citologia do colo do útero (preventivo), além de testes para detecção de HIV e toxoplasmose. Caso seja necessário, o obstetra pode acrescentar exames como a dosagem do TSH para avaliação de doenças tireoidianas e sorologia para hepatite C.
Além da realização de exames, deve-se atentar ao esquema de vacinação específico para gestantes, definido pelo Ministério da Saúde.


Preparos anteriores ao parto



É fundamental estabelecer uma conversa com um obstetra para adquirir um entendimento completo do processo. Isso engloba saber como reconhecer os sinais do início do trabalho de parto, determinar o momento certo para buscar assistência, definir quem estará presente durante o parto e explorar maneiras de reduzir a ansiedade, contribuindo para uma experiência tranquila, segura e agradável. Preparar-se para essa jornada envolve não apenas a preparação psicológica, mas também pode ser necessária a preparação física, com auxílio da fisioterapia para fortalecer a musculatura perineal e do assoalho pélvico, o que desempenha um papel positivo no parto.

Existem diversas opções para o alívio da dor. Entre os métodos não farmacológicas, destacam-se a presença de acompanhante, o apoio dos profissionais de saúde, massagens, exercícios de alongamento, a utilização de duchas mornas, além de exercícios na bola suíça e no cavalinho, os quais contribuem para amenizar o desconforto. No âmbito da analgesia farmacológica, é possível alcançar resultados satisfatórios sem prejudicar o progresso do parto. As opções incluem a peridural contínua ou a abordagem combinada, na qual a peridural é associada à raquianestesia. A analgesia de parto deveria estar disponível à todas as parturientes. O importante é tomar decisões informadas e colaborar com profissionais de saúde para vivenciar o parto da maneira mais positiva possível.


Tipos de Partos



O médico da Febrasgo cita os tipos de parto: o parto vaginal, que eventualmente pode ser instrumentalizado (utilizando fórceps ou vácuo), e a cesárea que pode ser eletiva ou intraparto (cesariana de emergência).
"A escolha do método deve ser feita com o consentimento da mãe, levando em consideração as circunstâncias individuais e a segurança da paciente e de seu filho. De modo geral, sempre que houver condições, a opção recomendada é o parto vaginal, que é um evento natural e psicologicamente significativo. É também o mais seguro quando as condições são propícias. Deve ser a primeira escolha sempre que as circunstâncias permitirem", enfatiza o Dr. Ricardo.


Pós-parto



No período pós-parto, um dos principais desafios para as mães é a amamentação. O êxito desse processo está intrinsecamente ligado à motivação, estímulo e habilidades técnicas. É crucial orientar as mulheres sobre aspectos como a maneira correta de posicionar o bebê, garantir uma pega adequada, estabelecer intervalos entre as mamadas e controlar a duração da amamentação. Essa orientação visa auxiliá-las a enfrentar esse momento desafiador, que muitas vezes é marcado pela privação de sono, cansaço, inseguranças.

Ademais, é importante destacar que a dimensão emocional desempenha um papel significativo nesse cenário. Durante as duas primeiras semanas, é comum as mães vivenciarem sentimentos leves de melancolia, tristeza e até a vontade de chorar. É crucial compreender que essas emoções podem constituir um processo natural e fisiológico conhecido como "baby blues", que tende a se resolver espontaneamente em um período de duas a três semanas. Contudo, esse é um período em que pode ocorrer casos de transtornos depressivos. Portanto, é fundamental fornecer apoio e informação para que as mães enfrentem essa fase com maior compreensão e resiliência e sejam devidamente avaliadas pelo seu médico.

RECOMENDAÇÃO FEBRASGO EM RELAÇÃO À PRÁTICA DENOMINADA “CESARIANA ASSISTIDA PELA MÃE”, DO INGLÊS “MATERNAL ASSISTED CAESAREAN SECTION – MAC”

Matérias na imprensa vem chamando atenção a uma prática denominada “cesariana assistida pela mãe”, com a sigla MAC, do termo em inglês Maternal Assisted Caesarean Section.

Consiste na participação da própria mãe no procedimento cirúrgico, tirando o filho do útero e levando-o até o seu peito. O objetivo seria proporcionar uma experiência mais inclusiva.

Contudo, cabe alertar que esse é um procedimento sem evidências significativas de sua segurança. Não encontra amparo em protocolos, recomendações ou estudos bem desenhados.

Potencialmente, as complicações da cesariana podem aumentar em número e gravidade, tais como:

  • Infecções;
  • Tempo cirúrgico aumentado;
  • Perda de sangue;
  • Aumento das incisões;
  • Lesões em outros órgãos;
  • Atraso na avaliação e assistência neonatal;
  • Maior consumo de material e aumento do custo do procedimento.

Existem práticas mais seguras que podem ser adotadas durante a cesariana, visando o nascimento respeitoso e a melhora do vínculo com o recém-nascido.

Chamamos a atenção a alguns itens do código de ética médica, que podem ser infringidos em casos de divulgação ou realização de procedimentos médicos não reconhecidos cientificamente. Em havendo desfechos indesejados o obstetra não estará protegido pelo Código de Ética Médica, conforme os artigos:

É vedado ao médico:

Art. 1º Causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência. Parágrafo único. A responsabilidade médica é sempre pessoal e não pode ser presumida.

Art. 2º Delegar a outros profissionais atos ou atribuições exclusivas da profissão médica.

Art. 14. Praticar ou indicar atos médicos desnecessários ou proibidos pela legislação vigente no País.

Art. 34. Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os objetivos do tratamento, ...

Art. 112. Divulgar informação sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional ou de conteúdo inverídico.

Art. 113. Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente.

 

A Febrasgo recomenda que a prática denominada “cesariana assistida pela mãe” não seja realizada fora de estudos clínicos aprovados.

 

Ginecologistas e Obstetras têm papel fundamental na identificação da violência contra a mulher, diz Diretora da FEBRASGO

O Brasil é um dos países com maior número de feminicídios e a atuação dos profissionais da saúde pode auxiliar no combate desse problema

 

A violência contra a mulher é um grave problema que persiste tanto no Brasil quanto no mundo, e se manifesta de diversas formas, desde assédio moral até homicídio. Diante desta preocupante realidade, os profissionais da saúde têm um papel fundamental na identificação e combate à violência contra a mulher. Em especial, os ginecologistas e obstetras, como médicos da mulher, devem ser capacitados para atuar de forma adequada e efetiva.

 

De acordo com a médica e Diretora de Valorização e Defesa Profissional da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Dra. Maria Celeste Osório Wender, conhecer mais profundamente os mecanismos e formas de violência contra a mulher é o primeiro passo para uma atuação responsável. "Nós devemos agir e amparar essas mulheres na identificação dessa violência e na capacitação para as tomadas de decisões", ressalta a especialista da Federação. A capacitação e o conhecimento permitem que o médico atue desde a escuta adequada até o encaminhamento inter setorial das vítimas.

 

O Brasil teve mais de 31 mil denúncias de violência doméstica ou familiar contra as mulheres até julho de 2022, e estudos apontam que mulheres em situação de violência procuram ajuda de profissionais de saúde 35 vezes mais do que apresentam queixas à Secretaria de Segurança Pública. Por isso, é essencial que os ginecologistas e obstetras estejam preparados para acolher e apoiar essas mulheres, garantindo a devida notificação dos casos e encaminhamento para serviços adequados.

 

De acordo com um levantamento do Fórum de Segurança Pública, no primeiro semestre de 2022, 699 mulheres foram vítimas de feminicídio no país. O Brasil está entre os países com maior número de feminicídios no mundo, demonstrando a urgência de discutir e desconstruir os discursos que sustentam essa prática violenta.

 

A Lei Maria da Penha, que enumera os principais tipos de violência contra as mulheres, deve ser amplamente conhecida e aplicada na prática médica, incluindo violência física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.

 

“A atenção às vítimas de violência não se restringe apenas àquelas com marcas visíveis no corpo, muitas vezes, as queixas podem estar disfarçadas em sintomas variados, como ansiedade, dor crônica sem explicação, infecções sexualmente transmissíveis e outros sinais relacionados à saúde reprodutiva, o ginecologista e obstetra desempenha um papel crucial ao identificar e acolher essas pacientes”, conclui a Diretora da  FEBRASGO.

 

Bebês que são amamentados pelo leite materno têm 33% menos risco de morrer no primeiro ano de vida

O aleitamento materno é uma fonte de alimento segura, apropriada, barata e eficaz

 

O leite materno é amplamente reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o "alimento de excelência" para os bebês. A analogia com o "padrão ouro" enfatiza sua qualidade superior e importância para o desenvolvimento saudável dos recém-nascidos. Agosto Dourado é o mês dedicado à importância do leite materno como a principal e mais completa forma de nutrição para os bebês.



De acordo com um estudo publicado pela American Journal of Preventive Medicine, bebês que são amamentados têm 33% menos risco de morrer no primeiro ano de vida, segundo levantamento feito com cerca de 10 milhões de crianças nascidas nos Estados Unidos entre 2026 e 2018.

 

Para a Dra. Silvia Regina Piza, presidente da Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno da FEBRASGO, a amamentação é um processo importante tanto para o bebê quanto para a mãe. “O aleitamento materno é fundamental para a nutrição do recém-nascido, pois ele previne as principais causas de mortalidade infantil, a desnutrição, infecção, diarreia e ainda outras afecções que podem acometer crianças recém-nascidas ou na primeira infância”, pontua a obstetra.

 

“Em relação ao benefício materno, o aleitamento impacta de forma positiva a saúde da mulher que amamenta, reduzindo as complicações no pós-parto, favorecendo o retorno à condição pré-gravídica mais rápido, diminuindo o sangramento pós-parto e prevenindo o desenvolvimento de cânceres, como o de mama”, adiciona.

 

O aleitamento materno também pode ser eficaz na prevenção de doenças da vida adulta, como cânceres, doenças gastrointestinais, hipertensão, diabetes, obesidade, entre outras, segundo a Dra. Silvia. Além disso, afeta a saúde emocional do bebê e da mãe. “O vínculo que se forma e a afetividade durante a fase do aleitamento também produz seres humanos mais estáveis emocionalmente”, conclui a médica.

 

A orientação é que as crianças sejam amamentadas até 2 anos de vida, sendo que nos 6 primeiros meses devem ingerir exclusivamente o leite materno, não há necessidade de chá, suco, água, e após esse período inicia-se o processo de introdução alimentar.

 

Em um cenário atual de insegurança alimentar, a amamentação é uma garantia de alimentação segura e adequada para milhares de crianças no Brasil e no mundo. O aleitamento materno é uma fonte de alimento segura, apropriada, barata, eficaz e econômica. Dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a amamentação está vinculada à boa nutrição, à segurança alimentar e à redução de desigualdades.

 

Amamentação via Fórmulas

 

A especialista da Febrasgo explica que quando o aleitamento materno é impossibilitado ou a mãe opta pelo aleitamento artificial existem riscos significativos para a criança em todos os aspectos devido à composição das fórmulas. Embora algumas dessas fórmulas sejam consideradas excelentes e se aproximem bastante do leite materno, elas não são exatamente iguais em sua composição.

 

Mesmo para mães com um nível social adequado, a utilização de fórmulas pode oferecer um alimento seguro e mais adequado em termos de higienização e manuseio, mas ainda assim, há riscos envolvidos. A falta de amamentação materna pode quebrar o vínculo materno com o bebê, o que é essencial para o desenvolvimento emocional e psicológico saudável da criança.

 

O uso de bicos artificiais também pode levar a alterações no palato e na dicção da criança, especialmente quando utilizados por períodos mais prolongados, predispondo-a a um risco maior de obesidade infantil e outros problemas de saúde ao longo da vida. A amamentação também é importante para a interação com o sistema imunológico e a formação do microbioma, o que pode influenciar no desenvolvimento de doenças tanto na primeira infância quanto na vida adulta.

 

“As fórmulas frequentemente apresentam problemas como questões de alergia e falta de imunidade, uma vez que não conseguem proporcionar todos os benefícios imunológicos passados pelo leite materno. Isso pode deixar as crianças mais suscetíveis a doenças comuns nessa fase da vida, como diarreia e desidratação, o que pode levar a internações e outros problemas evitáveis”, alerta.

 

A amamentação é um processo natural e fundamental para o desenvolvimento saudável da criança, e os substitutos do leite materno, apesar de úteis em algumas situações, não conseguem reproduzir integralmente seus benefícios e podem acarretar riscos e complicações desnecessárias.

 

Alimentação da Lactante

 

É de extrema importância ressaltar o impacto de uma alimentação saudável para a lactante no contexto do aleitamento materno. A hidratação é um aspecto fundamental, assim como uma dieta equilibrada, incluindo frutas, verduras e legumes frescos e higienizados, bem como proteínas provenientes de fontes animais, como carnes, frangos, ovos e peixes.

 

Além disso, tem sido recomendada a suplementação de micronutrientes nessa fase, como ferro, vitamina D, vitaminas do complexo B e ômega, pois esses nutrientes desempenham um papel crucial no desenvolvimento da criança e no fortalecimento do sistema imunológico. Micronutrientes como selênio e zinco também desempenham um papel importante na resposta imunológica, e a suplementação adequada tem sido recomendada para garantir que esses nutrientes sejam fornecidos em quantidade suficiente.

 

Por outro lado, é essencial evitar o consumo de álcool e alimentos altamente alergênicos. Alimentos multiprocessados, contendo corantes e aditivos artificiais, assim como salsicha, mortadela e alimentos muito condimentados, devem ser evitados para garantir a saúde da lactante e do bebê.

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