Nota de Falecimento Shoemon Yamamoto
Diretoria da Febrasgo foi convidada para participar da audiência pública realizada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher
Na tarde da última quarta-feira, dia 12, as Comissões de Defesa dos Direitos da Mulher e de Saúde da Câmara dos Deputados organizaram uma audiência pública centrada na discussão da violência obstétrica e na questão da mortalidade materna.
O evento contou com a presença da parlamentar do PT Juliana Cardoso (SP). Além da parlamentar, estiveram presentes representantes da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, incluindo a Dra. Roseli Nomura, diretora administrativa, e a Dra. Lia Cruz, diretora de defesa profissional.
A FEBRASGO reiterou seu apoio a todas as iniciativas voltadas para a defesa dos direitos das mulheres, em consonância com as políticas de atenção à saúde feminina preconizadas pela Organização Mundial da Saúde. Apoia qualquer ação que demonstre, com preocupação e firmeza, propostas para erradicar toda forma de violência contra a mulher, durante o atendimento em saúde, principalmente nos momentos de gestação, abortamento, parto e puerpério.
No evento, a Dra. Roseli Nomura ressaltou que a FEBRASGO é favorável ao uso de um termo abrangente para descrever a violência que afeta as mulheres durante a gestação, abortamento, parto e puerpério. "É crucial estar consciente de que 'violência durante a gestação, abortamento e parto puerpério' abrange diversas formas de violência, não apenas a violência física, mas também a violência estrutural ou institucional, que pode se manifestar através de discriminação baseada na raça/cor ou na idade da mulher. Além disso, abarca a violência durante o procedimento de abortamento, seja ela física ou emocional, e a violência profissional, que ocorre quando os profissionais de saúde não respeitam os direitos e a autonomia da mulher. Em suma, é importante reconhecer e combater todos os tipos de violência que as mulheres possam enfrentar durante esse momento especial de suas vidas", frisou a Dra. Roseli.
Mortalidade Materna
Outro tema destacado pela FEBRASGO foi o reflexo da violência contra a mulher na mortalidade materna. A Dra. Roseli ressalta que o Brasil enfrenta uma alta taxa de mortalidade materna, que está abaixo dos objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela ONU, os quais preconizam uma razão de mortalidade materna de 30 mortes para cada 100 mil nascidos vivos. Atualmente, o país registra uma mortalidade materna de 57,7 mortes por 100 mil nascidos vivos. "Ao analisarmos algumas especificidades, notamos que em certos estados, como Roraima, os índices de mortalidade materna se assemelham aos observados na África. Por exemplo, lá existem maternidades improvisadas em tendas de lona, o que provavelmente está relacionado a essa alta taxa de mortalidade materna. Esse cenário reflete uma forma de violência estrutural ou institucional, onde as condições inadequadas de saúde para o atendimento à gestante contribuem para esse grave problema ", destacou.
Além disso, ressaltou-se que a razão de mortalidade materna é maior entre mulheres negras, sugerindo a presença de um fator racial que pode resultar em um atendimento deficiente para esse grupo, configurando uma outra forma de violência.
Embora a FEBRASGO conte com cerca de 15 mil associados, lamentavelmente, nem todos os ginecologistas e obstetras do país fazem parte da entidade. Há um contingente de aproximadamente 37 mil ginecologistas no Brasil, sendo que menos da metade está associada à FEBRASGO.
"Nossa associação tem se dedicado a fornecer educação continuada e atualização científica, por meio de publicações e da colaboração com o Ministério da Saúde na elaboração de manuais e diretrizes. A FEBRASGO está comprometida em apoiar todas as medidas e normas que visem aumentar a proteção e garantir os direitos das mulheres", finalizou a Dra. Roseli.
A FEBRASGO se posiciona sobre a condução do PL 1904/2024
A FEBRASGO se posiciona sobre a condução do PL 1904/2024, que caracteriza como homicídio o aborto previsto em lei após 22 semanas de gestação. Um tema de tamanha importância necessita de uma ampla discussão prévia. Portanto, a FEBRASGO solicita que o PL 1904/2024 seja retirado de pauta na Câmara Federal, e se posiciona contra a criminalização da mulher nessa situação de vulnerabilidade.
Passo a passo para se associar

Confira abaixo os valores da anuidade de 2024 e contatos da sua Federada, clicando no link do Estado correspondente.


AGOAP - Associação de Ginecologia e Obstetrícia Do Amapá
Contato:ledagfarias@uol.com.br
96 98114-8132


ASSAGO - Associação Amazonense de Ginecologia e Obstetrícia
Contato:
(92) 3307-7703
assago2017@gmail.com


SOGIBA - Associação de Ginecologia e Obstetrícia da Bahia
Contato:
(71) 3351-5907 / 3353-6518 / WhatsApp: (71) 98622 3664
sogiba@sogiba.com.br/ sogiba2@hotmail.com


SOCEGO - Associação Cearense de Ginecologia e Obstetrícia
Contato:
(85) 3244-2423 | 99987-5840 / 99961-4350
socego@socego.com.br


SOGOES - Associação de Ginecologistas e Obstetras do Espírito Santo
Contato:
Fixos: 27 3325-1765 / 3227-4468 Celular: 27 98806-4468 (WhatsApp)
sogoes@sogoes.com.br; eventos@sogoes.com.br; sogoes.mail@gmail.com


SGGO - Associação Goiana de Ginecologia e Obstetrícia
Contato:
(62) 3285-4607 | 99902-9038
ginecologia@sggo.com.br


SOGIMA - Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Maranhão
Contato:
(98) 3221-2931 /(98) 3227-0856 Ramal 216
sogima2009@yahoo.com.br


SOMAGO - Associação Mato-Grossense de Ginecologia e Obstetrícia
Contato:
(65) 3322-6146
somago@terra.com.br


SOGOMAT-SUL - Associação de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul
Contato:
(67) 3321-8209 e 98404-7127
sulsogomat@gmail.com


SOGIMIG - Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais
Contato:
(31) 3222-6599 / 3274-2452
sogimig@sogimig.org.br


APGO - Associação Paraense de Ginecologia e Obstetrícia
Contato:
(91) 3249-3888
secretaria_apgo@yahoo.com.br


SOGOPA - Associação de Ginecologia e Obstetrícia da Paraíba
Contato:
(83) 99961-4091
sogopapb@yahoo.com.br


SOGIPA - Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Paraná
Contato:
(41) 3232-2535
sogipa2002@terra.com.br


SOGOPE - Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Pernambuco
Contato:
(81) 3097-2011 | 98206-7003
secretaria@sogope.com.br


SOPIGO - Associação Piauiense de Ginecologia e Obstetrícia
Contato:
(86) 3223-6252
sopigo.pi@hotmail.com


SGORJ - Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro
Contato:
21-2285-0892 / 21-2265-1525 / Whatsapp: 21-98691-2833
sgorj@sgorj.org.br


SOGORN - Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte
Contato:
(84) 3222-7415 / 3221-5523 /3222-7415
sogorn@sogorn.com.br


SOGIRGS - Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Sul
Contato:
(51) 3339-3609 e (51) 3339-6494 / Whatsapp: (51) 99857-4410
sogirgs@sogirgs.org.br


ASSOGIRO - Associação de Obstetrícia e Ginecologia de Rondônia
Contato:
(69) 99263-8199
contato@assogiro.org.br
presidente@assogiro.org.br


ASGORR - Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de Roraima
Contato:
(95) 3623-0431
Email: asgorr2016@gmail.com


SOGISC - Associação de Obstetrícia e Ginecologia de Santa Catarina
Contato:
(48) 3231-0318 / (48)99157-9438
secretaria@sogisc.org.br


SOGESP - Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo
Contato:
Telefone fixo: (11) 3884-7100 / Whatsapp: (11) 97681-0698 / (11) 95667-8753
contato@sogesp.org.br


SOGISE - Associação de Obstetrícia e Ginecologia de Sergipe
Contato:
(79) 3211-0976 | 99901-7038
sogise@sogise.com.br


SOGITO - Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Tocantins
Contato:
(63) 3225-5396 / 99241-2228
sogito@sogito.org.br


SGOB - Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Distrito Federal
Contato:
(61) 3245-4530 / (61) 99622-2865
sgob@sgob.org.br
Caso tenha alguma dúvida, por favor entre em contato no e-mail: associados@febrasgo.org.br
Assessoria de Relações Institucionais

Dr. Rui Alberto Ferriani
Professor Titular ginecologia e Obstetricia USP Ribeirao Preto Chefe Setor Reprodução Humana Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto Membro CNE FEBRASGO Reprodução Humana "
Joinville será líder no tratamento de emergências hipertensivas durante a gravidez
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Joinville promoveu um evento entre os dias 4 e 6 de junho, sediado na Univille, que marcou um importante avanço na capacitação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em "Emergências Hipertensivas na Gravidez". O evento reuniu mais de 150 profissionais de saúde de Joinville e região e contou com a presença de palestrantes renomados de vários estados, que fazem parte da Comissão Nacional Especializada (CNE) de Hipertensão na Gravidez da Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e da Rede Brasileira de Estudos sobre Hipertensão na Gravidez (RBEHG).
Entre eles, destacam-se os membros da CNE, Dr. Sérgio Martins Costa, Dr. Henri Korkes, Dra Maria Laura Costa do Nascimento, Dr Mario Dias Correa e também o Dr. Giorgio Tondello e José Paulo Guida, membros da RBEHG.
O treinamento iniciou na atenção secundária (atendimentos de urgência e emergência) e, em seguida, será implementado também na atenção primária (Unidades Básicas de Saúde da Família) previsto para outubro ou novembro deste ano. O Dr. Giorgio Tondello ressalta, o Sulfato de Magnésio e a hidralazina ou nifedipina são utilizados em pacientes com pré-eclâmpsia com sinais de gravidade, como crise hipertensiva e sinais de iminência de eclâmpsia, e em gestantes que apresentaram quadro de eclâmpsia.
“Os profissionais de saúde foram capacitados por meio de um programa de treinamento em Urgências e Emergências Hipertensivas na Gravidez, conduzido por uma equipe de médicos obstetras membros da RBEHG. O programa inclui aulas teóricas abrangentes sobre o tema, seguidas de simulações práticas envolvendo cenários de urgências e emergências hipertensivas na gravidez. Após as simulações, se fez uma discussão para revisar os pontos destacados durante as atividades práticas, e cada gestor ou coordenador recebeu um banner e materiais educativos para orientar a prática das equipes em seus respectivos locais”, disse o Dr.Giorgio.
Todas as unidades de atenção secundária e o SAMU já possuem sulfato de magnésio na concentração de 10%. Foi solicitada a inclusão da apresentação de sulfato de magnésio a 50%, hidralazina e nifedipina, para padronizar o fluxo e o atendimento às gestantes.
"O sulfato de magnésio previne novas convulsões na paciente e é altamente seguro. Joinville será pioneira no Brasil ao adotá-lo como tratamento imediato na rede básica de saúde, local onde habitualmente as pacientes com eclâmpsia recebem o primeiro atendimento. No país, mais de 500 mortes por ano são registradas devido a crises de hipertensão na gravidez, as quais poderiam ser evitadas", ressaltou o Dr. Sergio.