A FEBRASGO se posiciona sobre a condução do PL 1904/2024
A FEBRASGO se posiciona sobre a condução do PL 1904/2024, que caracteriza como homicídio o aborto previsto em lei após 22 semanas de gestação. Um tema de tamanha importância necessita de uma ampla discussão prévia. Portanto, a FEBRASGO solicita que o PL 1904/2024 seja retirado de pauta na Câmara Federal, e se posiciona contra a criminalização da mulher nessa situação de vulnerabilidade.
Passo a passo para se associar
Confira abaixo os valores da anuidade de 2024 e contatos da sua Federada, clicando no link do Estado correspondente.

AGOAP - Associação de Ginecologia e Obstetrícia Do Amapá
Contato:ledagfarias@uol.com.br
96 98114-8132
ASSAGO - Associação Amazonense de Ginecologia e Obstetrícia
Contato:
(92) 3307-7703
assago2017@gmail.com

SOGIBA - Associação de Ginecologia e Obstetrícia da Bahia
Contato:
(71) 3351-5907 / 3353-6518 / WhatsApp: (71) 98622 3664
sogiba@sogiba.com.br/ sogiba2@hotmail.com
SOCEGO - Associação Cearense de Ginecologia e Obstetrícia
Contato:
(85) 3244-2423 | 99987-5840 / 99961-4350
socego@socego.com.br
SOGOES - Associação de Ginecologistas e Obstetras do Espírito Santo
Contato:
Fixos: 27 3325-1765 / 3227-4468 Celular: 27 98806-4468 (WhatsApp)
sogoes@sogoes.com.br; eventos@sogoes.com.br; sogoes.mail@gmail.com
SGGO - Associação Goiana de Ginecologia e Obstetrícia
Contato:
(62) 3285-4607 | 99902-9038
ginecologia@sggo.com.br
SOGIMA - Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Maranhão
Contato:
(98) 3221-2931 /(98) 3227-0856 Ramal 216
sogima2009@yahoo.com.br

SOMAGO - Associação Mato-Grossense de Ginecologia e Obstetrícia
Contato:
(65) 3322-6146
somago@terra.com.br

SOGOMAT-SUL - Associação de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul
Contato:
(67) 3321-8209 e 98404-7127
sulsogomat@gmail.com

SOGIMIG - Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais
Contato:
(31) 3222-6599 / 3274-2452
sogimig@sogimig.org.br
APGO - Associação Paraense de Ginecologia e Obstetrícia
Contato:
(91) 3249-3888
secretaria_apgo@yahoo.com.br

SOGOPA - Associação de Ginecologia e Obstetrícia da Paraíba
Contato:
(83) 99961-4091
sogopapb@yahoo.com.br

SOGIPA - Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Paraná
Contato:
(41) 3232-2535
sogipa2002@terra.com.br

SOGOPE - Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Pernambuco
Contato:
(81) 3097-2011 | 98206-7003
secretaria@sogope.com.br

SOPIGO - Associação Piauiense de Ginecologia e Obstetrícia
Contato:
(86) 3223-6252
sopigo.pi@hotmail.com

SGORJ - Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro
Contato:
21-2285-0892 / 21-2265-1525 / Whatsapp: 21-98691-2833
sgorj@sgorj.org.br

SOGORN - Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte
Contato:
(84) 3222-7415 / 3221-5523 /3222-7415
sogorn@sogorn.com.br
SOGIRGS - Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Sul
Contato:
(51) 3339-3609 e (51) 3339-6494 / Whatsapp: (51) 99857-4410
sogirgs@sogirgs.org.br

ASSOGIRO - Associação de Obstetrícia e Ginecologia de Rondônia
Contato:
(69) 99263-8199
contato@assogiro.org.br
presidente@assogiro.org.br

ASGORR - Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de Roraima
Contato:
(95) 3623-0431
Email: asgorr2016@gmail.com

SOGISC - Associação de Obstetrícia e Ginecologia de Santa Catarina
Contato:
(48) 3231-0318 / (48)99157-9438
secretaria@sogisc.org.br

SOGESP - Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo
Contato:
Telefone fixo: (11) 3884-7100 / Whatsapp: (11) 97681-0698 / (11) 95667-8753
contato@sogesp.org.br

SOGISE - Associação de Obstetrícia e Ginecologia de Sergipe
Contato:
(79) 3211-0976 | 99901-7038
sogise@sogise.com.br

SOGITO - Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Tocantins
Contato:
(63) 3225-5396 / 99241-2228
sogito@sogito.org.br
SGOB - Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Distrito Federal
Contato:
(61) 3245-4530 / (61) 99622-2865
sgob@sgob.org.br
Caso tenha alguma dúvida, por favor entre em contato no e-mail: associados@febrasgo.org.br
Assessoria de Relações Institucionais
Dr. Rui Alberto Ferriani
Professor Titular ginecologia e Obstetricia USP Ribeirao Preto Chefe Setor Reprodução Humana Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto Membro CNE FEBRASGO Reprodução Humana "
Joinville será líder no tratamento de emergências hipertensivas durante a gravidez
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Joinville promoveu um evento entre os dias 4 e 6 de junho, sediado na Univille, que marcou um importante avanço na capacitação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em "Emergências Hipertensivas na Gravidez". O evento reuniu mais de 150 profissionais de saúde de Joinville e região e contou com a presença de palestrantes renomados de vários estados, que fazem parte da Comissão Nacional Especializada (CNE) de Hipertensão na Gravidez da Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e da Rede Brasileira de Estudos sobre Hipertensão na Gravidez (RBEHG).
Entre eles, destacam-se os membros da CNE, Dr. Sérgio Martins Costa, Dr. Henri Korkes, Dra Maria Laura Costa do Nascimento, Dr Mario Dias Correa e também o Dr. Giorgio Tondello e José Paulo Guida, membros da RBEHG.
O treinamento iniciou na atenção secundária (atendimentos de urgência e emergência) e, em seguida, será implementado também na atenção primária (Unidades Básicas de Saúde da Família) previsto para outubro ou novembro deste ano. O Dr. Giorgio Tondello ressalta, o Sulfato de Magnésio e a hidralazina ou nifedipina são utilizados em pacientes com pré-eclâmpsia com sinais de gravidade, como crise hipertensiva e sinais de iminência de eclâmpsia, e em gestantes que apresentaram quadro de eclâmpsia.
“Os profissionais de saúde foram capacitados por meio de um programa de treinamento em Urgências e Emergências Hipertensivas na Gravidez, conduzido por uma equipe de médicos obstetras membros da RBEHG. O programa inclui aulas teóricas abrangentes sobre o tema, seguidas de simulações práticas envolvendo cenários de urgências e emergências hipertensivas na gravidez. Após as simulações, se fez uma discussão para revisar os pontos destacados durante as atividades práticas, e cada gestor ou coordenador recebeu um banner e materiais educativos para orientar a prática das equipes em seus respectivos locais”, disse o Dr.Giorgio.
Todas as unidades de atenção secundária e o SAMU já possuem sulfato de magnésio na concentração de 10%. Foi solicitada a inclusão da apresentação de sulfato de magnésio a 50%, hidralazina e nifedipina, para padronizar o fluxo e o atendimento às gestantes.
"O sulfato de magnésio previne novas convulsões na paciente e é altamente seguro. Joinville será pioneira no Brasil ao adotá-lo como tratamento imediato na rede básica de saúde, local onde habitualmente as pacientes com eclâmpsia recebem o primeiro atendimento. No país, mais de 500 mortes por ano são registradas devido a crises de hipertensão na gravidez, as quais poderiam ser evitadas", ressaltou o Dr. Sergio.Dia Nacional da Imunização: FEBRASGO ressalta a importância da atualização do calendário da mulher em fase adulta
Em 9 de junho, celebramos o Dia Nacional da Imunização, um momento que destaca a importância crucial das vacinas na prevenção de doenças imunopreveníveis. A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) alerta que a proteção proporcionada pelas vacinas não se restringe apenas a crianças e idosos. É fundamental destacar que ao longo da vida adulta, as mulheres também necessitam de atenção especial, pois certas imunizações desempenham um papel crucial na prevenção de doenças infecciosas e suas complicações.
A Doutora Susana Aidé, presidente da Comissão Nacional Especializada de vacinas da FEBRASGO, explica que quando falamos de mulher adulta, nos referimos a idade entre 20 e 59 anos de idade, portanto, um período extenso da vida da mulher em que haverá indicações mais específicas a depender da idade e situação em dado momento de vida da mulher adulta. “Vacinas são importantes instrumentos de prevenção e devem fazer parte do planejamento de saúde de todos, mulheres e homens, do nascimento à terceira idade. Entretanto, há algumas condições associadas ao gênero feminino que fazem com que haja um planejamento diferenciado”, frisou a médica.
“As vacinas direcionadas às mulheres adultas gestantes incluem a hepatite B, a tríplice bacteriana acelular do adulto (dTpa) - para difteria, tétano e coqueluche (a partir da 20ª semana de gestação até 45 dias após o parto), a vacina contra influenza e a vacina contra a Covid-19. Algumas outras vacinas são recomendadas em situações especiais, enquanto outras são contra indicadas, especialmente aquelas que contêm vírus vivos atenuados”, destacou a Dra. Susana.
Para as mulheres adultas, são recomendadas as seguintes vacinas: Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa ou dTpa-VIP), Dupla adulto (dT), Influenza (gripe), Pneumocócicas, Herpes zóster, Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), Hepatites A, B ou A e B, Papilomavírus humano (HPV), Varicela (catapora), Meningocócicas conjugadas ACWY ou C, Meningocócica B, Febre amarela, Dengue e Covid-19. Algumas vacinas podem ser especialmente recomendadas para pacientes com comorbidades ou em outras situações especiais, portanto, é importante consultar os calendários de vacinação para esses casos específicos.
A especialista da FEBRASGO ressalta a importância de as mulheres garantirem que estejam atualizadas com todas as vacinas recomendadas para sua faixa etária. Ela destaca que a vacinação da mulher adulta antes da concepção permite a atualização do calendário vacinal e prepara a mulher para uma gravidez sem riscos de infecções imunopreveníveis para ela e seu futuro filho. Algumas infecções maternas durante a gestação têm um potencial significativo de afetar o feto, podendo resultar em aborto, morte fetal, malformações congênitas, atraso de crescimento intrauterino, entre outros problemas. É importante observar que as vacinas de vírus vivo atenuado são contraindicadas durante a gestação, como é o caso da rubéola.
“A mulher adulta pode ser suscetível a doenças infecciosas por diversos motivos, tais como: ter evitado a infecção natural; não ter recebido vacinas atualmente recomendadas, já que muitas delas não estavam disponíveis há 10-15 anos; ter perdido a imunidade após ter tido a doença, pois algumas delas não conferem imunidade permanente, como é o caso da difteria, tétano e coqueluche; ter perdido a imunidade apesar de ter sido vacinada, pois algumas vacinas requerem reforços ao longo da vida; ter recebido um esquema vacinal incompleto”, salientou.
Portanto, a mulher adulta deverá estar em dia com as recomendações de calendário de vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim) e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Vale ressaltar que o papel do médico na vigilância e na prevenção das doenças infecciosas é muito importante. Em especial o ginecologista/obstetra, que acompanha a mulher desde a adolescência até a terceira idade, deve ter conhecimentos acerca do tema e passar informações corretas, de forma segura e convincente sobre a percepção de risco das doenças, os benefícios das vacinas na prevenção das doenças e suas formas graves, além de informações sobre a segurança das diversas vacinas comprovada pelas pesquisas científicas. A prescrição é um ato médico e deve ser exercida a cada mulher, a cada consulta.
Brasil implementa dose única na vacinação contra o HPV
O Ministério da Saúde divulgou que a vacina contra o HPV, um vírus associado a mais de 90% dos casos de câncer do colo do útero, será administrada em dose única no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A orientação é direcionada a um grupo específico: crianças e adolescentes com idades entre 9 e 14 anos com regaste até 19 anos. Para os demais grupos (pessoas portadoras de papilomatose respiratória recorrente, imunossuprimidos e vítimas de violência sexual), mantem se as recomendações vigentes.
A Doutora Susana Aidé, presidente da Comissão de Vacinas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), ressalta que essa indicação se baseia nas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), as quais são fundamentadas em estudos que demonstram a imunogenicidade em pessoas de 9 a 20 anos de idade que não possuem imunossupressão com uma única dose. Comparável a duas ou três doses em países que possuem alta cobertura vacinal.
Este ano marca o décimo aniversário do Programa Nacional de Imunizações, que introduziu a vacinação gratuita contra o HPV. “Ao longo desses 10 anos, não observamos a redução esperada no câncer de colo do útero. Uma das razões é a falta de uma cobertura vacinal alta, acima de 90%. Assim, o objetivo da redução de doses é aumentar a adesão à vacinação.Isso possibilitará alcançar uma parcela maior da população na faixa etária de 9 a 14 anos, com oportunidade de resgate até os 19 anos, 11 meses e 29 dias, para completar o esquema vacinal com uma única dose”, destaca a médica.
A FEBRASGO está empenhada em promover melhorias na cobertura vacinal, elaborando um documento chamado Febrasgo Position Statement. Este documento é o resultado das discussões realizadas no fórum e grupo de especialistas em vacinação, incluindo a Comissão Nacional de Vacinas da Febrasgo, que se reuniram em outubro do ano passado. Durante esse fórum, foi discutida a possibilidade de manter duas doses da vacina, provavelmente para a faixa etária de 9 a 19 anos e 11 meses e 29 dias. Essa orientação visa à saúde individual, mantendo duas doses nesse intervalo de idade.
Junho Laranja: FEBRASGO faz um alerta para os impactos da anemia não tratada para a saúde da mulher
No mês de conscientização, saiba mais sobre a doença que prejudica o desempenho físico e intelectual do público feminino
Junho Laranja é o mês de conscientização sobre anemia e leucemia, duas doenças importantes do sangue - a primeira se trata da queda de glóbulos vermelhos e a segunda se refere a um câncer da célula de sangue. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 29% das mulheres em fase adulta têm anemia, que pode ser causada pela deficiência de ferro. Diante deste cenário, a Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) faz um alerta sobre os impactos para a saúde da mulher de uma anemia não tratada.
A presidente da Comissão Tromboembolismo Venoso e Hemorragia na Mulher da FEBRASGO, Dra. Venina Barros, explica que a anemia no caso das mulheres pode ocorrer por sangramentos uterinos anormais, especialmente durante o período menstrual. “É crucial que diante de qualquer sangramento uterino fora do padrão, a consulta com um ginecologista seja prioritária para investigar a causa”, reforça.
Entre os sintomas mais comuns de anemia entre as mulheres estão o cansaço, a indisposição e a fraqueza. Quando a anemia é aguda, decorrente de um sangramento significativo, pode apresentar taquicardia, queda de pressão arterial, desmaio e até mesmo alteração da memória.
O hemograma completo é o exame de triagem para anemia. Valores de hemoglobina abaixo de 12mg/dl em mulheres não gestantes e abaixo de 11mg/dl em gestantes já indicam anemia. Outros exames, como ferritina, saturação de transferrina e ferro sérico, confirmaram se é uma anemia por deficiência de ferro. “Existem vários tipos de anemia, mas a anemia por deficiência de ferro é a mais comum”, destaca a médica.
Prevenção
Na adolescência, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda a prevenção da anemia por meio da reposição de ferro elementar, que consiste em 40mg por dia durante 2 meses ao longo do ano, ou a ingestão de 1 comprimido por dia durante o período menstrual.
“Para gestantes, é essencial suplementar ferro durante toda a gravidez devido às altas demandas do feto. Além disso, é recomendado pela FEBRASGO e pela Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo realizar um hemograma completo e avaliar os níveis de ferritina em cada trimestre da gravidez para garantir a saúde materna e fetal”, alerta a Dra. Venina.
A dieta balanceada pode ser uma grande aliada na prevenção da doença e deve incluir alimentos ricos em ferro, como carne vermelha, feijão, outros legumes, gema de ovo e vegetais de folhas escuras, como couve e brócolis. Miúdos, como bife de fígado, também são fontes importantes de ferro. Além disso, é recomendado consumir alimentos ricos em vitamina C durante as refeições para auxiliar na absorção do ferro, como laranja, limonada e abacaxi. No entanto, é importante notar que alimentos lácteos, ricos em cálcio, podem prejudicar a absorção do ferro da dieta. Mulheres vegetarianas e veganas devem garantir uma dieta balanceada para garantir a ingestão adequada de ferro.
Complicações por falta de tratamento
A anemia não tratada prejudica o desempenho físico e intelectual das mulheres, além de poder levar a uma queda na imunidade, tornando-as mais suscetíveis a infecções. “Em casos mais graves, podem ocorrer complicações cardíacas e desmaios. Além disso, uma anemia severa pode exigir transfusão de sangue. No pós-parto, a anemia não tratada pode precipitar quadros de depressão e redução na produção de leite. Gestantes com anemia por deficiência de ferro podem experimentar um nível significativo de fadiga, o que dificulta os cuidados com o recém-nascido”, conclui a ginecologista.


