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Contraceptivos cirúrgicos: uma escolha definitiva

Existem muitas dúvidas quando um casal pretende optar por um método contraceptivo definitivo. Por isso, é importante muito diálogo e informação junto ao seu médico. “Nenhuma decisão deve ser tomada de impulso. É necessário ver as necessidades e o estilo de vida de cada paciente”, orienta o ginecologista Rogério Bonassi, presidente da Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção da FEBRASGO.

Conheça um pouco mais sobre os métodos contraceptivos definitivos: 

Laqueadura cirúrgica
Eficácia de 99%
É o ligamento ou corte das tubas uterinas, que ligam o ovário ao útero. A cirurgia é realizada com em ambiente hospitalar e pode ser feita por duas vias, laparotômica, com uma incisão grande (semelhante a uma cesárea), ou laparoscópica, com três pequenas incisões, com o auxílio de uma minicâmera inserida no interior do abdômen. 

Vasectomia
Eficácia de 99%
Esterilização masculina realizada através de um procedimento cirúrgico permanente, onde são cortados os canais que liberam os espermatozoides, também sendo realizado preferencialmente em ambiente hospitalar. Não afeta o desempenho sexual do homem.

Menstruação e Ovulação têm tudo a ver, sim

A duração do ciclo reprodutivo da mulher equivale ao número de dias contados desde o primeiro dia da menstruação até o dia anterior à próxima menstruação. O número de dias é a duração do ciclo, mas a quantidade de dias varia para cada mulher. E pode variar também em cada ciclo. 

Muitas mulheres só vão pensar no assunto ovulação quando querem engravidar. Mas, afinal, o que é a ovulação e o que ela tem a ver com a menstruação? Ovulação é a fase do ciclo menstrual em que o óvulo é liberado pelo ovário, que segue até as trompas para ser fecundado e chega ao útero onde o óvulo fecundado se implanta.  O período fértil ocorre normalmente no meio ciclo, mas não é uma regra absoluta. É difícil calcular o período fértil em casos de menstruação irregular. É durante a ovulação que o desejo da mulher costuma aumentar.

Já a menstruação é o fluxo de sangue provocado pela descamação das paredes uterinas que formam o endométrio, quando não ocorre a fecundação. Na teoria, não é possível engravidar durante este período de sangramento, já que menstruação é a "descamação" do endométrio, camada que é preparada para receber a gestação. Porém, o corpo não é uma máquina exata, por isso é sempre bom tomar medidas preventivas para evitar o risco. 

Muitas vezes, o período da menstruação é acompanhado de indesejáveis cólicas. Exercícios físicos podem ser um bom aliado para aliviar o desconforto.

A pele da mulher também pode sofrer algumas alterações durante a menstruação, como acne e aumento da oleosidade, que podem ficar mais acentuadas neste período. É verdade também que os hormônios podem provocar inchaços no corpo feminino durante o período menstrual por causa da retenção líquida. Uma sessão de drenagem linfática e manter a atividade física são recomendados. 

A maioria das mulheres sofre desconfortos como inchaço nos seios, pernas e abdome e indisposição durante o período pré-menstrual e menstrual, a chamada TPM ou tensão pré-menstrual.

 Importante lembrar que é sempre recomendável procurar um ginecologista para confirmar que a saúde ginecológica está em ordem.

FEBRASGO lança campanha #VamosDecidirJuntos para escolha mais adequada e segura do contraceptivo

Iniciativa discute também temas importantes como trombose e o uso da pílula anticoncepcional

Algumas decisões tomadas sobre a saúde podem acabar entrando na rotina sem avaliar se elas realmente atendem as necessidades de cada mulher. Isso pode acontecer também com hábitos relacionados aos contraceptivos. O anticoncepcional que é bom para uma mulher pode ser ruim para outra. Essa prática, como a automedicação, no entanto, pode trazer riscos às mulheres além de impedi-las de usar um método mais adequado ao seu perfil, à sua fase de vida e aos seus planos – o que apenas uma análise detalhada e uma conversa com o médico pode definir.

Pensando nisso, a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) lança a campanha #VamosDecidirJuntos (www.vamosdecidirjuntos.com.br). O objetivo é ampliar a discussão sobre contracepção, os métodos mais indicados para cada perfil e cada momento de vida. Além disso, a campanha quer desmistificar e esclarecer a população sobre o risco real associado ao uso da pílula anticoncepcional e os raros casos de complicações cardiovasculares, como a trombose venosa.

A campanha conta com uma plataforma digital com informações seguras e baseadas em orientações médicas, vídeos com especialistas, textos e artigos sobre o tema. O portal oferece, ainda, um espaço para que as mulheres tirem suas dúvidas sobre os métodos contraceptivos. Tudo isso para estimular que a mulher faça uma autorreflexão sobre sua vida sexual, seu momento de vida e sua saúde e leve os questionamentos para seu médico.

“É preciso entender que não existe o melhor anticoncepcional, existe o mais adequado para cada paciente de acordo com as necessidades de cada momento de sua vida. Com essa ação, queremos incentivar o diálogo aberto e transparente sobre contracepção”, explica o ginecologista César Eduardo Fernandes, presidente da Febrasgo e Professor Titular de Ginecologia da FMABC – Faculdade de Medicina do ABC (Santo André-SP). “Essa campanha ajudará as mulheres a ampliar a conversa sobre o tema e desmistificar questões importantes como os efeitos raros da pílula como a trombose. Pouco é discutido, mas o número de casos de trombose tem incidência maior no pós-parto, por exemplo”, finaliza.

De acordo com a doutora Ilza Maria Urbano Monteiro, professora Associada Livre Docente do Departamento do Departamento de Tocoginecologia da Unicamp Responsável pelo Setor de Reprodução Humana do CAISM/UNICAMP, os médicos “devem ter o compromisso de informar e orientar as mulheres, ajudando-as a chegar a uma decisão por meio de um bom aconselhamento, diz. “Para isso é preciso avaliar as necessidades individuais, quais são seus problemas de saúde, em que fase de vida está e seus objetivos no planejamento familiar – se ela quer algo de curta duração, se quer algo sob seu controle e, ainda, se quer algo que envolva seu parceiro”, completa.

A contracepção é uma escolha individual com responsabilidades compartilhadas, por isso a Febrasgo incentiva a discussão qualificada e convida a sociedade para o debate. Participe da campanha #VamosDecidirJuntos.

Entenda quais são os métodos contraceptivos disponíveis hoje

Existem inúmeros métodos para evitar a gravidez e a definição do mais adequado para cada mulher deve considerar seu perfil pessoal, histórico de saúde, necessidades e preferências individuais. Essa escolha deve ser feita por cada mulher, junto com o seu parceiro, considerando a análise clínica do ginecologista.

Os métodos contraceptivos podem ser divididos em dois principais grupos, os reversíveis e os definitivos:
● Métodos Reversíveis: Hormonais, Barreira, Comportamentais, Dispositivo Intrauterino (DIU) e Contraceptivo de emergência (CE)

● Métodos Definitivos: Esterilização Feminina (Laqueadura Tubária) e Esterilização Masculina (Vasectomia)

Podem, ainda, serem classificados como:
● Métodos Hormonais Combinados: contraceptivo oral combinado (COC, ou pílula combinada), Anel Vaginal, Adesivo Transdérmico, Injetável Mensal
● Métodos Hormonais só de Progestagênio: Pílula de Progestagênio, Implante Subdérmico, Injetável Trimestral, DIU Hormonal
● Métodos não hormonais: DIU de cobre, diafragma, preservativos masculino e feminino e métodos comportamentais.

O mais importante é conversar com o médico e seu parceiro e juntos escolherem o método mais indicado para seu perfil e momento de vida.

Conheça a posologia, composição, eficácia, contraindicações e possíveis efeitos colaterais de cada método no site www.vamosdecidirjuntos.com.br/contracepcao.

Cremesp aciona Justiça contra Resolução do COFEN que autoriza realização de ultrassom obstétrico

Cremesp aciona Justiça contra Resolução do COFEN que autoriza realização de ultrassom obstétrico

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) ajuizou Ação Civil Pública perante a Justiça Federal em Brasília, contra ato do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) que autorizou os enfermeiros obstétricos a realizar exames de ultrassom.

Segundo entendimento do Cremesp, o ato administrativo publicado pelo Cofen vai além das atribuições legais dos enfermeiros e invade diretamente a atuação do médico, considerando que o principal objetivo do ultrassom, na gestação, é justamente obter informações quanto a evolução do feto e diagnosticar eventuais patologias.

Segundo a Lei Federal nº 12.842/2013, é atribuição do médico realizar o diagnóstico nosológico (estudo e classificação das doenças), não sendo autorizado ao profissional de Enfermagem a realização deste ato, seja pelo aspecto legal, seja pela sua própria formação.

O Cremesp – historicamente – defende a Enfermagem como essencial no atendimento à saúde dos pacientes, conforme preconizado pela própria Lei da profissão (Lei 7498/86). Contudo, entende que não pode um Conselho Federal alargar a competência de atuação dos seus profissionais na forma realizada pelo Cofen, sem autorização legal, sob pena de colocar os pacientes em situação de risco. Mesmo que não haja a emissão do laudo – o que descaracteriza completamente a finalidade do exame – o enfermeiro não possui competência legal para firmar diagnóstico.

O Cremesp reafirma seu compromisso com a saúde da população e aguardará decisão final do Poder Judiciário.

Comissão de Comunicação Digital

A Comissão de Comunicação Digital dá suporte aos projetos da FEBRASGO e atua nas rotinas da instituição para que ela sempre esteja referenciada nas melhores práticas em ginecologia e obstetrícia.

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