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Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia terá sede no Rio de Janeiro

Decisão foi tomada durante Assembléia Geral das Federações e entra em vigor a partir de 2021

A partir de 2021, o Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia (CBGO) terá sede fixa no Rio de Janeiro. Essa decisão foi tomada durante a Assembleia Geral das Federações, que ocorreu entre os dias 2 e 3 de junho e visa fortalecer o evento e atingir um maior número de participantes e palestrantes. O evento continuará sendo a cada dois anos, sempre nos anos ímpares.

Segundo Dr. César, presidente da Febrasgo, ao fixar a sede do Congresso em um único lugar, todos saem ganhando, pois é possível fazer um contrato longo do espaço onde ocorrerão os encontros e os preços são melhor negociados. “Outra grande vantagem é que a equipe contratada para organizar tudo vai se repetir e com a expertise adquirida, fazer cada vez melhor. Por fim, a escolha pelo Rio de Janeiro foi porque, além de ser uma cidade turística e sempre um local desejado para se visitar, conta com boa infra-estrutura para receber os congressistas”, explica.  

Um ponto importante destacado pelo Dr. César é a intenção de internacionalizar o Congresso e, para isso, a escolha do Rio de Janeiro foi acertada e ajudará a trazer participantes estrangeiros, principalmente da América Latina.

Outra decisão tomada na Assembleia foi que a partir de 2020, em anos alternados ao do Congresso, terá início a Jornada Brasileira Itinerante de Ginecologia e Obstetrícia, que acontecerá em regiões diferentes do país, sempre nos anos pares.

Para Dr. César, essa Jornada trará um grande impulso para as cinco regiões do País que irão se fortalecer recebendo esse evento. “Esse encontro contará sempre com temários atrativos relacionados à educação continuada, inovação e abordagens de novos tratamentos”, conta.

Cólica menstrual forte pode alertar para endometriose

A endometriose é uma doença com diagnóstico demorado, principalmente porque os primeiros sintomas são encarados como algo natural para muitas mulheres: cólicas menstruais.

A cólica menstrual forte, que exige medicação e também incapacita a mulher para trabalhar e até mesmo para outras atividades no dia a dia, não pode ser aceita como normal. Atenção: menstruar com dor não deve fazer parte do universo feminino.

Na verdade, esta dor pode ser um alerta para a endometriose, doença inflamatória que ocorre quando o tecido que reveste o útero (endométrio) se implante fora dele, chegando a áreas onde não deveria crescer, como os ovários, intestino e bexiga.
Todos os meses, o endométrio, que é o tecido que reveste a parte interna do útero, se espessa para que possa receber um óvulo fecundado. Quando a mulher não engravida, esse tecido descama e é descartado na menstruação, junto com sangue. Mas, em certas situações este tecido não é totalmente eliminado, volta pelas trompas, atinge a cavidade pélvica e aí se implanta. Gera-se então a endometriose.

A falta de desconhecimento leva à demora no diagnóstico da endometriose, que pode durar anos. E o que se leva muito tempo para descobrir, terá um tratamento tardio também. Isso sem contar alterações na fertilidade que ela pode causar, se não tratada corretamente.

A endometriose pode começar na adolescência ou em jovens adultas. Em adolescentes, o diagnóstico é difícil porque muitas jovens não se queixam das dores, não vão ao ginecologista nem relatam o fato às mães.

Portanto, não aceite como normal uma cólica menstrual forte. Converse com o seu ginecologista. É muito importante que o diagnóstico seja feito o quanto antes para iniciar o tratamento.

Nota de repúdio - FEBRASGO

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) vem a público repudiar declaração do ministro da Saúde, Ricardo Barros, de que o profissional médico, de forma geral, “tem de parar de fingir que trabalha”.

Em nome dos ginecologistas, obstetras e em solidariedade a todos os que exercem a medicina no Brasil, a FEBRASGO lamenta que o representante público do Ministério de Estado da Saúde não tenha visão dos problemas da pasta que conduz e a menor sensibilidade social, o que seria a única explicação para palavras tão desconectadas da realidade, desastrosas e inadequadas.

Diferentemente do próprio Estado, que faz vistas grossas às necessidades de saúde da população, investindo irrisoriamente, congelando recursos por vinte anos, administrando de forma caótica, remunerando pessimamente os recursos humanos e não oferecendo condições mínimas de assistência em grande parte das unidades do País, os médicos enfrentam todas essas adversidades diariamente, às vezes só com a cara e a coragem, para garantir atendimento digno e humano aos cidadãos.

Em relação especificamente aos médicos ginecologistas e obstetras, as condições de trabalho das maternidades são as piores possíveis, sem ambiência necessária para assistência ao parto vaginal, além das dificuldades encontradas nas unidades básicas de saúde para realização das consultas de pré-natal.

O trabalho dos médicos ginecologistas e obstetras, além de todos os profissionais envolvidos com a saúde da mulher, é responsável pelo bem-estar de duas vidas, e seu empenho e dedicação necessita suprir inúmeras dificuldades encontradas cotidianamente, a maior parte delas originárias da falta de políticas públicas consistentes do próprio Ministério da Saúde e do Estado.

A FEBRASGO entende que a falta de responsabilidade atribuída pelo ministro ao médico brasileiro é um insulto a um profissional que dedica boa parte de sua vida ao cuidado do próximo em condições absolutamente precárias e sem justa remuneração. Portanto, vem exigir uma retratação pública de Vossa Excelência.

Conheça o APP da FIGO e Mantenha-se Informado

Aplicativo oficial da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia

Conheça o aplicativo da FIGO, disponível na Google Play, Amazon Fire Appstore e com uma versão web. Ele oferece diversos recursos desenvolvidos por especialistas que fornecem orientação prática no cuidado das mulheres no período de gravidez e parto.

São vídeos curtos ou animações com comentários de voz que trazem o conteúdo de forma didática e de fácil entendimento. Este aplicativo é no formato “construtor”, ou seja, uma vez que baixado, ele oferecerá uma lista para personalizar sua experiência, no qual você poderá selecionar qualquer recurso deseja para ter em seu smartphone. Em qualquer momento você pode retomar à lista de conteúdos e baixar recursos adicionais.

Aproveite o conteúdo qualificado da federação internacional de Ginecologia e Obstetrícia:

GOOGLE PLAY: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.glowm.MOTHERHOOD&ah=oDs1nyK7Tvfbh-R7yI086ossxaQ&hl=en-GB

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Dor na "Hora H" deve ser avaliada por seu ginecologista

A dor durante a relação sexual não é normal e deve ter sua causa investigada.  A endometriose é uma das causas. Geralmente, a queixa inicial é apenas um incômodo e a mulher pode achar que vai passar. Mas com o passar do tempo, esse incômodo começa a ser de dor, que poder ser progressivo. Em estágios avançados, ela torna impossível a relação sexual do casal.

De onde vem esta dor quando causada pela endometriose? O local mais comum onde a endometriose é encontrada chama-se ligamento útero-sacro (fica atrás do útero, em íntimo contato com a vagina). Nesses locais ocorre um processo inflamatório, que deixa e região fibrosa e dolorida, podendo até formar nódulos nesse local. E é por isso que a mulher com esse tipo  de endometriose sente dor quando tem relação sexual.

Outra situação na vida da mulher que pode interferir na relação sexual é o uso prolongado de alguns anticoncepcionais que diminuem a lubrificação vaginal e a libido. A lubrificação é um processo natural do corpo feminino quando a mulher se excita. Quando excitada, ocorre um aumento da concentração de sangue na vagina, o que estimula a secreção de muco através das glândulas do colo uterino e da mucosa vaginal e que ajudam na penetração. Quando existem distúrbios hormonais pode haver diminuição da capacidade de lubrificação. Assim, sem lubrificação, o contato entre o pênis e a vagina provocará dores para a mulher durante a relação sexual.

Há  ainda casos de processos infecciosos, com ou sem secreção, que levam a dores no ato sexual. Por esta razão, ao menor desconforto na hora do sexo, procure marcar uma consulta com seu ginecologista. Ele fará o diagnóstico e indicará o melhor tratamento.
 

Candidatos a obstetras enfrentaram prova inédita

Os candidatos a especialista em ginecologia e obstetrícia enfrentaram um desafio totalmente novo este ano. Para receber o título de especialista, os médicos precisam passar em um teste teórico e outro prático, conduzido pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Desta vez atrizes fizeram as vezes de pacientes na parte prática, o que trouxe um realismo inédito à prova.

Na primeira fase, teórica, os candidatos responderam cem questões de múltipla escolha; na segunda, prática, enfrentaram situações clínicas e cirúrgicas, por meio de simulações que contaram com atrizes. Elas foram preparadas e orientadas para atuarem por cerca de 60 examinadores.

A Febrasgo considerou um sucesso a realização, em junho, da prova que concede o Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO). Para o presidente da entidade, César Eduardo Fernandes, a avaliação atingiu um grau de excelência que atestará de maneira inequívoca e categórica a habilidade e a competência dos aprovados.

“Testamos não apenas a aplicação dos conhecimentos, mas também a capacidade de comunicação com a paciente de forma adequada e ética”, disse Roseli Nomura, presidente da comissão nacional do TEGO.
As tarefas foram desempenhadas em estações criadas para as diversas situações, e deveriam ser cumpridas dentro de um tempo predeterminado. Os candidatos foram observados pelos avaliadores, que checavam seu desempenho com base em um padrão de resposta estabelecido pela comissão.

Segundo Marcos Felipe de Sá, diretor científico da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, a prova do TEGO implantou técnicas mais modernas e ajustadas aos modelos atuais de avaliação. Esse novo modelo de prova prática permite à Febrasgo verificar se o candidato é capaz de identificar os problemas e se sabe lidar de forma competente com as situações que terá resolver na sua vida profissional.

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