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Dia Mundial de Combate ao Câncer de Ovário

Dia Mundial de Combate ao Câncer de Ovário

Avanço do mapeamento genético representa aliado na prevenção do câncer de ovário, destaca presidente da FEBRASGO

A data de 8 de maio marca o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Ovário, que aparece como segunda patologia ginecológica mais comum de acordo com dados de 2022 do Instituto Nacional de Câncer (Inca), atrás apenas do câncer de colo de útero.

 

Pela ausência de sintomas iniciais, o diagnóstico tardio é o grande desafio no tratamento de pacientes com a doença, elevando as taxas de mortalidade para até 70% entre as mulheres afetadas. O presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Dr. Agnaldo Lopes da Silva Filho, destaca, no entanto, que o avanço no mapeamento genético abre caminho para um controle com enfoque em outra abordagem: a prevenção.

 

“Hoje sabemos que a genética é um fator de risco predominante para o desenvolvimento do câncer de ovário e ter avanços para o seu mapeamento, além de contar com uma avaliação do histórico familiar das pacientes, permite que atuemos com mais efetividade na prevenção”, enfatiza o especialista. “Nesses casos, o tratamento ambulatorial com uso de anticoncepcionais orais se mostra como um eficiente fator de proteção”, acrescenta.

 

Para mulheres que já apresentam a doença, Lopes ressalta a importância do acompanhamento adequado para um melhor prognóstico. “Temos como princípio o encaminhamento dessas pacientes para Centros de Referência (CRs) com profissionais especializados, que são os ginecologistas oncológicos”, orienta.

 

Segundo documento referenciado pela FEBRASGO, ausência de gravidez anterior, ciclo menstrual precoce, menopausa tardia, raça caucasiana, infertilidade primária e endometriose também integram os fatores que contribuem para maior risco de câncer ovariano. “Por ser silencioso, o câncer de ovário é uma doença de difícil diagnóstico. Identificar os fatores de risco e atuar com um tratamento antes do desenvolvimento da doença apresenta-se como uma forma promissora no abrandamento de sua incidência”, finaliza o especialista.

 

PL para acesso ao mapeamento genético pelo SUS

 

Está em trâmite na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 265/20, de autoria da deputada Rejane Dias (PT-PI), que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer gratuitamente o exame de detecção de mutação nos genes BRCA1 e BRCA2 - responsáveis pela predisposição genética no desenvolvimento da doença - para mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou de ovário. A proposta foi aprovada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara em meados de 2021 e segue em análise para apreciação do plenário desde dezembro. Em caso de aprovação final, a lei democratiza o acesso ao mapeamento genético, que atualmente é oferecido apenas pela rede de saúde privada no país.

Saúde Sexual da Mulher

Ser referência para consulta e aprendizado para os residentes e fonte de atualização para os especialistas em ginecologia e obstetrícia e para candidatos ao concurso de área de atuação em sexologia, por meio de um conteúdo que aborde os principais temas da especialidade, com informações atualizadas e necessárias para a realização das suas atividades clínicas cotidianas, segundo as normas estabelecidas de melhores condutas e práticas pela FEBRASGO.

Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial: Há instrumentos e informação para evitar todas as mortes por hipertensão gestacional, alerta médica da Febrasgo

Há instrumentos e informação para evitar todas as mortes por hipertensão gestacional, alerta médica da Febrasgo

No próximo 26 de abril é lembrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Os dados mais atualizados do Ministério da Saúde, de 2019, apontam a hipertensão gestacional como uma das três maiores causas de morte de mulheres grávidas no Brasil, ao lado de hemorragia pós-parto e infecção puerperal. A presidente da Comissão Nacional Especializada (CNE) de Gestação de Alto Risco da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Dra. Rosiane Mattar, afirma que óbitos maternos decorrentes destes quadros podem ser evitados em sua totalidade.

 

Isso porque decisões tomadas na atenção primária, afirma Rosiane, com providências de urgência quando de uma predisposição à hipertensão gestacional evitam agravamento de casos que resultam em óbitos. “É no acompanhamento pré-natal que se identifica o momento adequado para que uma paciente gestante, com sinais ou predisposição à hipertensão gestacional, seja devidamente medicada e acompanhada”, ressalta.

 

A FEBRASGO, com o compromisso de garantir assistência à mulher, busca através de capacitações contínuas, publicações atualizadas, cursos de emergência orientar médicos - que podem multiplicar conhecimento quanto à medicação, uso do sulfato de magnésio,  corretos e antecipação de parto às equipes multidisciplinares. “Atualmente também existem caixas de assistência nas secretarias de Saúde da maioria dos estados e municípios, que garantem acesso imediato a tratamentos para evitar mortes por hipertensão e outras comorbidades características da gestação”, lembra a especialista.

 

“Infelizmente, a pandemia da COVID-19 impulsionou o número de mortes por causas evitáveis no Brasil, muito por conta do receio de contaminações que, por sua vez, aumentou o número de adiamentos de consultas e eventual redução de atendimentos ambulatoriais para acompanhamento de comorbidades, entre outros fatores”, explica Rosiane ao finalizar enfatizando que diagnóstico e tratamento precoces evitam, além de mortes, outros problemas decorrentes da hipertensão gestacional, entre eles, os neurológicos, cardíacos ou renais no futuro dessas pacientes.

Apoio à Portaria GM/MS No. 715 que amplia o atendimento no SUS com nova rede para atenção materna e infantil

Posicionamento Febrasgo

 

 

Alinhada a seu objetivo principal de garantir assistência integral à saúde da mulher, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) manifesta seu apoio à Portaria GM/MS Nº 715, de 4 de abril de 2022, que institui a Rede de Atenção Materna e Infantil (Rami).

 

A portaria, publicada no início deste mês, tem o objetivo de reestruturar a rede de assistência às gestantes e bebês de todo o Brasil, e assegurar à mulher o direito ao planejamento familiar e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério; às crianças, o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

 

A Febrasgo atenta às questões que impactam o acesso a saúde das mulheres, gestantes, lactantes e puérperas, bem como de recém-nascidos, compromete-se a observar constantemente todas as ações, trazer informes e posicionamentos aos seus associados, pois reafirmamos que é nosso compromisso o apoio à garantia dos direitos e do acesso à saúde sexual e reprodutiva as mulheres brasileiras.

 

Clique aqui e leia o documento na integra:

A publicação da Portaria GM/MS Nº 715 foi realizada no Diário Oficial da União (DOU).

Dia do Obstetra: Do processo gestacional ao valor do ofício

No dia 12 de abril comemora-se o Dia do Obstetra. Nesta data tão importante para a especialidade e para as vidas de milhares de mulheres, futuras mamães e os filhos e filhas que nelas serão gerados, a Febrasgo parabeniza os profissionais da área pela nobre tarefa de atendimento ao parto seguro e respeitoso.

A Febrasgo preconiza aos mais de 30 mil ginecologistas e obstetras brasileiros, que para prestar uma melhor assistência ao cuidado materno e perinatal respeitoso e eficaz, é necessário fornecer cuidados seguros, inclusivos e universalmente acessíveis.

Sabemos que, diagnósticos assertivos nos consultórios, atendimento ético nas salas de parto e um olhar atento para as necessidades físicas e emocionais da mulher e do bebê que está se formando e virá ao mundo é fundamental para garantir uma assistência digna e respeitosa durante toda a gravidez, parto e puerpério.

Para isso, a Federação através da sua diretoria e da Comissão de Defesa e Valorização Profissional propõe constantes discussões que elevem o exercício profissional e, sobretudo, proporcionem melhores condições a saúde integral da mulher, além de promover ações em defesa do ato médico, reforçando a importância do papel do obstetra atuando frente a equipes multidisciplinares.

Parabéns e nosso reconhecimento a todos os obstetras que estão sempre presentes em um dos momentos mais importantes da vida da mulher!


 
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