FEBRASGO apresenta novas diretrizes para a terapia de reposição hormonal durante Climatério e Menopausa
Além do documento, a Federação realiza uma série de Lives para promover a educação científica
Documento “Diretrizes Brasileiras sobre a Saúde Cardiovascular no Climatério e na Menopausa” visa aprimorar a compreensão e o manejo do tratamento essencial para a saúde das mulheres nessa fase da vida. No Dia Mundial da Menopausa, 18 de outubro, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) reforça a importância das orientações baseadas em evidências para o manejo de terapia hormonal e apresenta as “Diretrizes Brasileiras sobre a Saúde Cardiovascular no Climatério e na Menopausa”, documento desenvolvido em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e a Associação Brasileira de Climatério (SOBRAC).
O lançamento aconteceu no dia 7 de outubro, durante uma Live realizada nas redes sociais da FEBRASGO para apresentar o conteúdo e as novas diretrizes estabelecidas pelas Sociedades. O encontro contou com a presença da Dra. Maria Celeste Wender, presidente da FEBRASGO, da Dra. Lucia Paiva, presidente da Comissão Nacional Especializada em Climatério da FEBRASGO, da Dra. Glaucia Morais, presidente do Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), e da Dra. Maria Cristina Costa, cardiologista e eco cardiologista pela SBC.
Ao iniciar o debate sobre as novas orientações do novo documento, a Dra. Maria Celeste Wender, destacou a importância do encontro ao vivo entre especialistas das Sociedades envolvidas. “Esta é uma, entre uma série de lives que reforça a missão da FEBRASGO em promover a educação e atualização científica, fornecendo informações confiáveis e diretrizes com foco na valorização da saúde da mulher”, disse a presidente.
O documento apresentado destaca ainda que o tratamento de reposição hormonal deve ser iniciado nos primeiros 10 anos após o início da menopausa, quando a mulher deixa de menstruar ou antes dos 60 anos, para que os benefícios superem os riscos associados. Para mulheres saudáveis, a terapia hormonal quando iniciada na chamada janela da oportunidade tem um efeito bastante favorável no ponto de vista cardiovascular.
Por outro lado, iniciar a terapia hormonal em mulheres, com 60 anos ou mais e após mais de 10 anos do início da menopausa, pode aumentar o risco absoluto de doenças cardiovasculares, tromboembolismo venoso e acidente vascular cerebral. Nessas circunstâncias, não é recomendado iniciar a terapia hormonal, como regra geral.
Ainda sobre Menopausa, no dia 17 de outubro, a FEBRASGO realizou mais uma live abordando "Como Tratar o Ganho de Peso na Menopausa". Este evento contou com a presença da Dra. Lia Damásio, diretora de Defesa e Valorização Profissional, da Dra. Alessandra Bedin, médica ginecologista e nutróloga, e da Dra. Livia Lugarinho, diretora de Obesidade da SBEM.
Para acessar o conteúdo completo das Lives, visite a página da FEBRASGO no Youtube: https://www.youtube.com/@FEBRASGOOFICIAL
Para conhecer o documento completo “Diretrizes Brasileiras sobre a Saúde Cardiovascular no Climatério e na Menopausa”, acesse: https://www.febrasgo.org.br/pt/diretrizes/item/brazilian-guideline-on-menopausal-cardiovascular-health-en
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