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Dia Mundial da Luta contra o Câncer

Quarta, 24 Maio 2017 14:50

Qualidade de vida e rotina de exames são peças-chave na prevenção e tratamento do câncer de mama

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) aproveita o Dia Mundial da Luta contra o Câncer, em 8 de abril, para alertar sobre a importância de uma vida saudável na pós-menopausa, aliada a uma rotina de exames, para prevenção e tratamento do câncer de mama.

Pesquisa recente da Universidade de Colorado, nos EUA, realizada com roedores, reforçou o que os médicos já sabiam: a obesidade na pós-menopausa aumenta o risco relativo da doença.

Segundo o presidente da Comissão Nacional Especializada em Mastologia da Federação, Afonso Celso Pinto Nazario, esse aumento é em torno de 1,2%. Isso quer dizer que se o risco em uma determinada população é de 100 casos para cada 100 mil mulheres, em obesas na pós-menopausa, passa a ser de 120 casos para cada 100 mil mulheres.

“Sabe-se que o estilo de vida saudável, que se constitui no tripé alimentação balanceada, prática regular de atividade física e controle do stress físico-emocional, ao diminuir a ansiedade e depressão, pode contribuir para reduzir o risco de câncer de mama”, afirma o médico.

O presidente da Comissão Nacional Especializada em Mamografia da Febrasgo, Paulo Mauricio Soares Pereira, explica que o tecido adiposo na pós-menopausa é o responsável pela conversão periférica do estrogênio e a atuação deste no tecido mamário aumenta a proliferação celular, uma das condições necessárias para o desenvolvimento das neoplasias, ou seja, células do câncer.

“A busca pela saúde deve ser uma constante independente da faixa etária. Isto significa a busca por uma melhor qualidade de vida”, incentiva Paulo Mauricio Soares Pereira.

Após 40 anos, mamografia é fundamental

Por ser uma doença multifatorial, ou seja, decorrente de diversos fatores interligados, não existe uma única medida preventiva para o câncer de mama. Por isso, é importante que na pós-menopausa a mulher continue a ser acompanhada por um médico especialista que saberá como identificar e orientá-la na evidência de qualquer alteração que coloque em risco a saúde e a vida.

Afonso Nazario reforça que a principal arma contra o câncer ainda é a detecção precoce por meio de mamografia anual a partir dos 40 anos. Ao ser diagnosticado em fases iniciais, as taxas de cura podem chegar a 90 – 95%. E o melhor, com tratamentos pouco agressivos e mantendo o aspecto estético das mamas.

Mesmo com informações disponíveis, muitas mulheres deixam de fazer a mamografia com a periodicidade necessária por não apresentarem sintomas ou pela dificuldade de acesso ao exame na rede pública. “É comum também as mulheres se despreocuparem da prevenção porque não têm nenhum parente próximo com a doença, mas isto é um erro: 90% das vítimas não possuem histórico familiar”, alerta o presidente da Comissão de Mastologia da Febrasgo.

O câncer de mama é o de maior incidência entre as brasileiras e também o que mais mata mulheres no país. Em 2010, foram mais de 12 mil mortes. Para 2013, estima-se que 52.680 mulheres sejam diagnosticadas com a doença, segundo estudo do Instituto Nacional do Cancer (INCA).


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