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Setembro em Flor: Brasil registra mais de 30 mil novos casos de cânceres ginecológicos por ano

FEBRASGO reforça que o acompanhamento ginecológico é fundamental o rastreio desses tipos de neoplasia

A campanha Setembro em Flor, promovida pelo Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), busca sensibilizar a população sobre a prevenção dos cânceres que atingem o colo do útero, o endométrio, os ovários, a vagina e a vulva. Neste mês, a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) enfatiza a importância do acompanhamento ginecológico para o rastreio da doença e o diagnóstico precoce. 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), aproximadamente 30 mil mulheres brasileiras recebem anualmente diagnósticos de câncer ginecológico, sendo mais de 16 mil casos apenas de câncer de colo uterino. Os tipos de câncer mais comuns entre as mulheres são: mama (30,1%), cólon e reto (9,7%), colo do útero (7,0%), pulmão (6,0%) e glândula tireoide (5,8%). Em alguns estados brasileiros, principalmente da região Norte, o câncer de colo do útero é o segundo mais frequente.

O Dr. Eduardo Cândido, presidente da Comissão de Ginecologia Oncológica da FEBRASGO, afirma que o médico ginecologista desempenha um papel fundamental na saúde da mulher e, frequentemente, é visto como o principal ponto de referência para muitas condições de saúde. Além disso, o profissional é muitas vezes responsável por encaminhar as pacientes a outros especialistas quando necessário, garantindo uma abordagem abrangente e coordenada no cuidado da saúde feminina.

“O acompanhamento ginecológico é fundamental para a prevenção de cânceres passíveis de rastreio. Isso inclui tumores que podem ser detectados através de lesões precursoras ou diagnosticados em estágios iniciais. Assim, além da realização do exame de Papanicolau e de mamografia para rastreio dos cânceres do colo uterino e da mama, o cuidado também envolve uma anamnese detalhada, um exame físico minucioso e a realização de exames adequados, todos voltados para o rastreio eficaz”, frisou.

 

Exames fundamentais para o diagnóstico precoce

No caso do câncer de colo do útero, o exame Papanicolau (ou exame citopatológico) é fundamental, e, mais recentemente, o teste de DNA do HPV tem sido incorporado à prática diária para detectar a presença do vírus no colo do útero. Esses métodos permitem identificar condições em estágios iniciais e melhorar as taxas de sobrevivência do paciente.

Por outro lado, a mamografia é um importante aliado no rastreio de câncer de mama, um dos tipos mais comuns entre as mulheres. A mamografia permite a detecção de lesões e alterações suspeitas, bem como cânceres em estágios iniciais, com maior precisão do que a palpação durante o exame físico. “Além disso, o ginecologista deve adotar uma visão holística no cuidado da saúde da mulher e avaliar pela anamnese e pelo exame físico a necessidade de se realizar exames complementares”, afirma.

Outros exames, como a colonoscopia, podem ser indicados em fases específicas da vida da mulher, especialmente em perfis populacionais mais suscetíveis, como aqueles com idade avançada ou que são fumantes.

Cânceres não passíveis de rastreamento

O especialista da FEBRASGO alerta que, embora existam tumores que não podem ser rastreados durante os exames de rotina, a atenção aos sinais e sintomas relatados pela paciente pode permitir diagnósticos precoces de alguns desses casos. “Um exemplo clássico é uma paciente pós-menopausa que se queixa de sangramentos genitais. Esse sintoma pode indicar a presença de câncer de endométrio”, explica. Portanto, é fundamental que o ginecologista esteja atento às queixas da paciente, realize exames físicos adequados e investigue cuidadosamente quaisquer sintomas relatados, pois isso pode ser crucial para a detecção precoce e o tratamento efetivo de condições graves.

“O câncer de endométrio é bastante comum em países de alta renda e vem aumentando sua incidência em países como o Brasil. Neste contexto, é importante destacar que esse câncer, assim como o câncer de ovário, não apresenta formas eficazes de rastreamento”, ressalta o médico.

O especialista explica que é importante dar atenção às queixas das pacientes e considerar seu histórico familiar para alguns tumores, especialmente em relação a parentes de primeiro grau com câncer de mama ou câncer de ovário. Além disso, no caso do câncer de endométrio, fatores relacionados ao estilo de vida, como a obesidade, desempenham um papel importante. Para ele, a conscientização sobre esses aspectos pode ajudar na identificação e manejo da doença.

Prática saudável alinhada a prevenção

Em relação ao estilo de vida, o ginecologista lembra que é essencial adotar uma dieta adequada e equilibrada, rica em fibras provenientes de verduras, legumes e vegetais, e evitar o consumo excessivo de produtos industrializados, processados e ultraprocessados, além de carnes, proteínas e carboidratos em excesso. A prática regular de atividade física, especialmente exercícios aeróbicos de moderada a alta intensidade, deve ser realizada sob a orientação de um profissional de saúde para garantir segurança e eficácia.

Também é importante eliminar hábitos não saudáveis, como o consumo excessivo de álcool e o tabagismo, que são agentes carcinogênicos com potencial significativo para causar diversos tipos de câncer, incluindo os ginecológicos.

“Promover hábitos de vida saudáveis com uma dieta equilibrada, atividade física regular e a eliminação de substâncias nocivas como álcool, tabaco e drogas ilícitas, é fundamental para a prevenção de cânceres e a manutenção da saúde geral”, finaliza.

Setembro Amarelo: entenda a diferença entre "Baby Blues" e a Depressão Pós-Parto

No mês de conscientização e prevenção ao suicidio,  FEBRASGO reforça a importância de identificar e abordar precocemente distúrbios emocionais para garantir o bem-estar da mãe e do recém-nascido

A maternidade é um momento de profundas transformações na vida de uma mulher, mas para algumas mães, esse período pode ser marcado por uma luta silenciosa e muitas vezes invisível: a Depressão Pós-Parto (DPP). Essa condição severa e aguda exige atenção e cuidados especializados, pois seus sintomas podem afetar significativamente a saúde mental e emocional da mãe, bem como o desenvolvimento do bebê. No mês dedicado à campanha de conscientização sobre a saúde mental e prevenção ao suicídio, Setembro Amarelo, é fundamental lembrar da importância de tratar a DPP, que, se não abordada, pode ter consequências graves, incluindo a morte.

O Dr. Rômulo Negrini, vice-presidente da Comissão de Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério da Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), explica que, o obstetra tem um papel fundamental na identificação precoce de sintomas de depressão e psicose pós-parto. “Durante as consultas de acompanhamento no puerpério, o médico deve questionar sobre o estado emocional da paciente e observar sinais de alerta. A abordagem cuidadosa e a identificação precoce de possíveis distúrbios emocionais são essenciais para garantir um suporte adequado e promover o bem-estar da mãe e do recém-nascido”, explica.

 

Entre os sintomas de depressão pós-parto estão tristeza intensa e persistente, falta de interesse nas atividades diárias, fadiga extrema, perda de apetite ou compulsão alimentar, sentimentos de culpa ou inutilidade,  dificuldades para estabelecer vínculo com o bebê, ou até pensamentos de auto lesão. Esses sintomas podem surgir em qualquer momento durante o primeiro ano após o parto.

 

No entanto, durante o período pós-parto, conhecido como puerpério, é comum que as mulheres experimentam variações de humor, frequentemente referidas como "baby blues". “Isso ocorre devido às mudanças hormonais, à privação de sono e à adaptação à nova rotina. Por isso, é importante distinguir essa tristeza transitória dos sintomas de depressão pós-parto e psicose pós-parto, que são condições mais graves e que requerem atenção médica”, afirma.

A diferença entre "Baby Blues" e Depressão Pós-Parto é significativa tanto em termos de sintomas quanto de intensidade. O "Baby Blues" é caracterizado por sintomas leves, como tristeza passageira, choro fácil, irritabilidade, ansiedade, dificuldade para dormir e sensação de sobrecarga. Esses sintomas costumam surgir entre o 2º e o 5º dia após o parto e geralmente desaparecem dentro de duas semanas. A intensidade do "Baby Blues" é moderada; embora possa ser desconfortável, a mulher consegue geralmente manter os cuidados básicos de si mesma e do bebê. No caso da Depressão Pós-Parto, os sintomas são mais intensos e o tempo de duração também, e a gravidade pode interferir significativamente na capacidade da mulher de cuidar de si mesma e do bebê.

Psicose Pós-Parto

A psicose pós-parto é uma condição rara, porém extremamente grave, que geralmente se manifesta nas primeiras semanas após o parto. “Os sintomas incluem alucinações, delírios (frequentemente envolvendo o bebê), paranóia, agitação, confusão mental e comportamentos erráticos. Em casos extremos, pode haver pensamentos de machucar o bebê ou a si mesma. Devido à gravidade e ao potencial de danos severos, a psicose pós-parto é considerada uma emergência psiquiátrica que exige intervenção imediata para garantir a segurança da mãe e do bebê”, destacou o médico .

Tratamento

 

O especialista da FEBRASGO destaca que o tratamento para a Depressão Pós-Parto pode envolver psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental ou interpessoal, bem como o uso de medicamentos antidepressivos, levando em consideração a segurança para lactantes. Segundo o especialista, o apoio familiar e a participação em grupos de apoio são fundamentais para a recuperação. Por outro lado, a Psicose Pós-Parto exige uma abordagem mais intensiva, incluindo internação hospitalar, uso de antipsicóticos, estabilizadores de humor e antidepressivos, além de terapia intensiva. O suporte contínuo de profissionais de saúde, familiares e amigos é essencial para enfrentar e superar esses desafios durante o período pós-parto.

 

 

Prevenção

O Dr. Rômulo Negrini reforça que o cuidado ao longo de toda a gestação e o acompanhamento médico é fundamental para garantir a saúde mental da paciente. Além disso, é importante que durante este período a gestante também possa encontrar um tempo para o autocuidado.

 

"Recomenda-se manter um sono de qualidade, ter uma alimentação saudável e equilibrada, praticar exercícios físicos, dedicar tempo de qualidade para si mesma, manter pensamentos positivos, evitar o isolamento social e o consumo de cafeína, álcool e outras substâncias. E, caso a paciente sinta algum sintoma de depressão pós-parto, deve agendar seu primeiro check-up pós-natal o mais breve possível após o parto”, finaliza.

VIGICOM: a plataforma digital desenvolvida para monitorar efeitos colaterais e o mau uso de hormônios

O objetivo da ferramenta é gerar dados que possam ser utilizados para advocacy, com o intuito de aprimorar a legislação, a fiscalização e a regulamentação sobre o uso de hormônios no Brasil, além de alertar a população sobre efeitos adversos do mau uso de hormônios.

 

O VIGICOM-HORMÔNIOS é uma plataforma desenvolvida para servir como um repositório de relatos sobre efeitos adversos resultantes do uso inadequado de hormônios, sempre em conformidade com diretrizes éticas e científicas. Nesta fase inicial, a plataforma permitirá que os médicos registrem no banco de dados os casos de efeitos adversos que identificarem em sua prática clínica.

A Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) tem participado ativamente de debates e reuniões sobre a questão do uso de hormônios manipulados, tema que tem preocupado muito os especialistas da área da saúde. Para monitorar os efeitos adversos associados ao mau uso de hormônios, a FEBRASGO uniu-se a outras instituições como a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade Síndrome Metabólica (ABESO), a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), entre outras, para o desenvolvimento da plataforma.

Para a Dra. Maria Celeste Osório, presidente da Federação, a divulgação de tratamentos hormonais  não regulamentados  está em desacordo com os melhores princípios da saúde. Segundo ela, existem muitos relatos em consultório de efeitos adversos que muitas vezes não são comunicados à Anvisa, ou a outros órgãos de regulamentação. “A FEBRASGO está atenta ao que acontece com as mulheres no Brasil, e esta ferramenta de fácil acesso trará mais dados para que possamos seguir cuidando da saúde feminina”, explica.

O Dr. Clayton Macedo, presidente do Departamento de Endocrinologia do Esporte e Exercício da SBEM e coordenador do projeto VIGICOM, explica que a ferramenta foi desenvolvida para monitorar os efeitos colaterais dos tratamentos hormonais. “Essa ferramenta visa reunir diversos casos em um ambiente digital com um formato simplificado, facilitando o registro e a análise das informações”, diz.

O objetivo é gerar dados que possam ser utilizados para advocacy, com o intuito de aprimorar a legislação, a fiscalização e a regulamentação sobre o uso de hormônios. Esse é o propósito principal do VIGICOM. Em uma segunda etapa, a plataforma será expandida para incluir também relatos de pacientes que tenham experimentado efeitos adversos. Todos os dados coletados na plataforma seguem rigorosamente a LGPD.

Para mais informações, acesse:

Site: vigicomhormonios.com.br 
Instagram: @vigicomhormonios

Nota de Falecimento Dr. Aroldo Fernando Camargos

É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do Dr. Aroldo Fernando Camargos, ex-membro da CNTEGO e membro do Conselho Editorial da Revista Femina de 2002 a 2006.

Dr. Aroldo deixou um legado significativo em sua trajetória, contribuindo com seu conhecimento e dedicação para o desenvolvimento e enriquecimento de nossas atividades e publicações. Sua atuação e comprometimento foram marcantes e sua ausência será sentida por todos que tiveram o privilégio de trabalhar ao seu lado.

Neste momento de tristeza, nos unimos em solidariedade à família e amigos, expressando nossos mais sinceros sentimentos. Que a memória de Dr. Aroldo Fernando Camargos seja sempre lembrada com respeito e gratidão.

Sociedades médicas se unem e apresentam à ANVISA e ao Ministério da Saúde a Resolução contra os Implantes Hormonais não Aprovados

A proposta solicita uma ação urgente dos órgãos responsáveis devido à falta de eficácia e segurança que esses tratamentos representam para a população

No dia 22 de agosto, 16 sociedades científicas, incluindo a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), participaram de uma audiência pública na Secretaria de Atenção Especializada à Saúde. O tema discutido foi a "Proposta de Resolução a ser encaminhada à ANVISA", que visa proibir a fabricação, importação, manipulação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda de medicamentos com ação hormonal em tipos farmacológicos, combinações, doses ou vias não registradas na ANVISA em todo o território nacional.

“Na FEBRASGO, estamos vigilantes quanto aos riscos à saúde da mulher em todas as fases da vida. Reconhecemos que há hoje divulgação de maus tratamentos hormonais frequentemente promovendo  um corpo 'ideal' e uma abordagem supostamente saudável, e que vâo em desacordo com os verdadeiros princípios da saúde. Há relatos de efeitos colaterais desses tratamentos que podem ser graves, como infarto agudo do miocárdio, tromboembolismo, acidente vascular cerebral, além de complicações hepáticas, dermatológicas, psiquiátricas, renais, musculares e infecções associadas aos implantes. Ademais, não há controle sobre o que é inserido nesses implantes, e faltam pesquisas científicas de qualidade sobre seus efeitos e seus possíveis efeitos adversos”, declara a Dra. Maria Celeste Wender, presidente da FEBRASGO.

No documento, as sociedades destacam a complexidade indiscutível da ação dos hormônios no corpo humano e sua interação com diversos órgãos e tecidos. Apesar de extensivamente estudados em pesquisas clínicas de altíssimo nível científico, esses mecanismos ainda são parcialmente compreendidos. Portanto, é essencial que todas as etapas da pesquisa clínica sejam rigorosamente seguidas, especialmente as fases de avaliação de eficácia e segurança, antes da autorização e liberação para uso e prescrição em seres humanos.

“Essa ação conjunta das sociedades científicas reflete uma grande preocupação dessas entidades com o uso e a venda indiscriminada de hormônios e terapias hormonais para indicações sem comprovação científica, o que coloca a saúde da população em risco. A narrativa nas mídias sociais e na internet tem confundido as pessoas, levando-as a buscar tratamentos que podem causar efeitos colaterais graves. Portanto, se acolhida pela ANVISA, essa medida representará um grande avanço e proporcionará uma proteção mais eficaz para a população”, enfatiza o Dr. Paulo Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

É importante destacar que a “modulação hormonal” carece de respaldo ético e científico. A prescrição de hormônios, isolados ou em combinação, para modulação dos níveis séricos, na ausência de deficiência clínica e laboratorial comprovada, não é permitida de acordo com a regulamentação do CFM (Resolução CFM nº 2.333/2023).

“Nos últimos meses, os médicos têm recebido em seus consultórios pacientes com complicações relacionadas ao uso de hormônios, especialmente anabolizantes e, em particular, na forma de implantes. Apesar das diversas sociedades terem se manifestado contra o uso estético e para performance de anabolizantes, essas medidas não têm surtido efeito. O número de complicações e de pacientes têm crescido de maneira extremamente preocupante”, afirma Maria Edna, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade Metabólica (ABESO).

 

VIGICOM OBSERVATÓRIO DO USO INDEVIDO DE HORMÔNIOS

 

O Dr. Clayton Macedo, presidente do Departamento de Endocrinologia do Esporte e Exercício da SBEM e coordenador do projeto VIGICOM, explica que a ferramenta foi desenvolvida para monitorar os efeitos colaterais dos tratamentos hormonais. Essa ferramenta visa reunir diversos casos em um ambiente digital com um formato simplificado, facilitando o registro e a análise das informações.

“O uso inadequado de hormônios, especialmente para fins estéticos, de performance, menopausa, antienvelhecimento e outros, pode trazer sérios riscos. O Vigicom é uma plataforma criada para funcionar como um repositório de relatos sobre efeitos adversos decorrentes do mau uso desses hormônios, sempre respeitando as diretrizes éticas e científicas. Nesta primeira fase, a plataforma permitirá que os médicos registrem no banco de dados os casos de efeitos adversos que encontrarem em sua prática clínica”, diz o especialista.

O médico explica que o objetivo é gerar dados que possam ser usados para advocacy, visando melhorar a legislação, a fiscalização e a regulamentação sobre o uso de hormônios. Esse é o propósito fundamental do Vigicom. Em uma segunda etapa, a plataforma será expandida para incluir também relatos de pacientes que tiveram efeitos adversos.

A proposta de regulamentação visa minimizar o problema de saúde pública causado pelo uso inadequado de hormônios para fins não cientificamente e eticamente aceitáveis. Assim, foi feita uma regulamentação junto ao Ministério da Saúde para solicitar apoio e melhorar essa situação. “Hoje, protocolamos um documento com considerações sobre o cenário atual e apresentamos uma proposta de regulamentação à ANVISA. Agora, aguardamos os prazos legais de resposta e, com base nas respostas recebidas, decidimos sobre possíveis ações futuras”, finaliza Dr. Clayton Macedo.

 
Acesse VIGICOM: vigicomhormonios.com.br
Instagram: @vigicomhormonios

Assinam o documento:

  • AMB – Associação Médica Brasileira
  • FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
  • SBEM – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
  • SBMEE – Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
  • ABESO – Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica
  • SBPT – Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
  • SBGG – Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
  • SBC – Sociedade Brasileira de Cardiologia
  • SOBRAC – Sociedade Brasileira de Climate´rio e Menopausa
  • SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes
  • SBU – Sociedade Brasileira de Urologia
  • SBRH – Sociedade Brasileira de Reproduc¸a~o Humana
  • SBH – Sociedade Brasileira de Hepatologia
  • SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia
  • ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria
  • SBCO – Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica
  • SBOC – Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica
  • SBM – Sociedade Brasileira de Mastologia
  • SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria

 

Confira o documento na íntegra (Clique aqui).

Acesse VIGICOM: vigicomhormonios.com.br
Instagram: @vigicomhormonios

FEBRASGO está presente no 29º Congresso da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), apoia mais uma vez, o 29º Congresso da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP). Este importante evento acontece de 22 a 24 de agosto no Transamérica Expo Center, localizado no distrito de Santo Amaro, em São Paulo.

“Mais uma vez, a FEBRASGO se une ao evento, reafirmando seu compromisso com a saúde da mulher e reconhecendo a importância fundamental da SOGESP e deste congresso para a evolução da Ginecologia e Obstetrícia. A participação da FEBRASGO ressalta a relevância desse encontro para o avanço da especialidade e fortalece ainda mais o relacionamento da federação com a comunidade profissional”, declarou a Dra.Maria Celeste, presidente da FEBRASGO.

 

No estande da FEBRASGO, serão apresentadas as novidades do 62º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia (https://cbgo2025.com.br), que será realizado de 14 a 17 de maio no Rio de Janeiro. Os participantes terão a oportunidade de fazer a inscrição para o CBGO 2025 durante o Congresso da SOGESP com desconto de 20%.

 

“O evento contará com a participação de muitos membros da FEBRASGO, ministrando palestras para atualização das condutas clínicas. Preconizamos o contínuo aprimoramento do especialista, frente ao avanço do conhecimento científico, e estimulamos a realização de treinamentos para a prática profissional.” Roseli Nomura, diretora administrativa da FEBRASGO.

 

Além disso, os congressistas terão a oportunidade de conhecer mais detalhes sobre o novo Centro de Treinamento e Simulação da FEBRASGO. Este centro oferece treinamentos exclusivos voltados para a capacitação de ginecologistas e obstetras, com foco no aprimoramento das habilidades práticas e do conhecimento profissional. Utilizando simulações realísticas e recursos modernos de aprendizado, os cursos proporcionam um ambiente seguro para a prática das habilidades essenciais, com experiências inovadoras e uma qualificação de excelência. Para mais informações sobre o curso, visite https://www.febrasgo.org.br/pt/centro-de-treinamento.

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