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Nota oficial AMB. Medida provisória (MP) Nº 1.165/2023 Reativação do Programa Mais Médicos - AMB

Reativação do Programa Mais Médicos

 

A Associação Médica Brasileira (AMB), cumprindo seu dever na defesa do bom exercício da medicina e à assistência médica de qualidade, vem a público externar sua preocupação com a edição da nova Medida Provisória (MP) nº 1.165/2023 que altera o programa Mais Médicos.

Esta Medida Provisória permite a disponibilização de “médicos” à sociedade brasileira sem a Revalidação dos seus respectivos diplomas obtidos no exterior (Revalida), expondo pacientes a profissionais sem a comprovada confirmação das competências exigidas para o exercício da Medicina em nosso país.

Para discutir a questão, a AMB convocará na próxima semana as suas 27 Associações Federadas e 54 Sociedades de Especialidade para debater o impacto da Medida Provisória e apresentar novas propostas para o seu aperfeiçoamento.

A Associação Médica Brasileira reforça seu compromisso na busca de uma assistência médica qualificada e resolutiva às demandas de nosso país, ao mesmo tempo em que se coloca à disposição do Ministério da Saúde para contribuir e debater esta e quaisquer outras questões pertinentes à formulação das políticas públicas de saúde.

São Paulo, 22 de março de 2023.

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA

Clique aqui para acesso à nota oficial no site AMB

Nota sobre estudo envolvendo a relação entre o câncer de mama e contraceptivos hormonais

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), que tem como premissa máxima a garantia de direito de saúde à mulher e acompanha atentamente as linhas de pesquisas, que englobam os problemas que ocorrem na mulher em todas as etapas da vida, vem a público esclarecer alguns pontos referentes a uma pesquisa realizada pela revista científica PLOS Medicine, na qual se observou risco discretamente aumentado para o desenvolvimento do câncer de mama, entre mulheres que utilizaram contraceptivos hormonais, incluindo aqueles que continham somente o progestagênio.

O estudo foi realizado por meio da análise da prescrição de métodos contraceptivos no Reino Unido entre mulheres que tiveram diagnóstico de câncer de mama em comparação às mulheres que não tiveram a doença. Em seguida os dados foram incluídos num estudo de metanálise, um tipo de análise global de estudo, que inclui outros estudos com os mesmos objetivos. O resultado dessa pesquisa mostrou que houve um pequeno aumento no número de casos de câncer de mama entre as mulheres que fizeram o uso de contraceptivos, sejam combinados (com estrogênio e progestagênio) ou somente contendo progestagênios. De forma precisa, o estudo mostrou que, em países de alta renda per capita, num período estimado de 15 anos, mulheres que utilizaram contraceptivos hormonais entre 16 e 20 anos teriam aumento na incidência de câncer de mama entre 0,084% a 0,093%. Já para mulheres que usaram os mesmos contraceptivos entre 35 e 39 anos a incidência do câncer de mama teve aumento de 2,0% a 2,2%.

A FEBRASGO salienta que o estudo confirma dados conhecidos, acrescentando o pequeno aumento no risco também para o uso do progestagênio isolado. Uma vez que o risco do câncer de mama aumenta com o avanço da idade, estima-se que o excesso de risco absoluto, associado ao uso de qualquer tipo de contraceptivo oral, seja menor em mulheres que o usam em idades mais jovens, do que em idades mais avançadas. Esses riscos precisam ser comparados com os benefícios do uso de anticoncepcionais durante a idade reprodutiva, que incluem comprovadamente a diminuição dos cânceres de ovário, endométrio e do intestino grosso.

Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção da Febrasgo

Presidente da FEBRASGO assina artigo de opinião sobre Endometriose no jornal Estado de Minas

 


Presidente da FEBRASGO assina artigo de opinião no jornal Estado de Minas

A endometriose ainda é árdua batalha para ginecologistas e as mulheres 

 

Em artigo opinativo assinado e publicado pelo jornal Estado de Minas (MG), o ginecologista e presidente da FEBRASGO, Dr. Agnaldo Lopes da Silva Filho, discorre sobre o desafio que a endometriose é para o ofício da programação da saúde da mulher.

 

Na visão do especialista, o fato de a doença não ter cura definitiva bem como métodos eficazes para preveni-la, não possibilita garantir que mulheres que sigam à risca algumas recomendações não irão desenvolver a doença.

 

Este cenário, em sua visão, torna a doença uma árdua batalha para ginecologistas.

 

Confira o artigo na íntegra.




Fonte: Jornal Estado de Minas, Opinião, 18 de março de 2023


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