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III Simpósio Brasileiro de Ginecologia Oncológica da Febrasgo


 

III Simpósio Brasileiro de Ginecologia Oncológica da Febrasgo, ocorrerá em formato online no dia 20 de maio de 2023.
 
A iniciativa idealizada desde 2021 pela Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Oncológica da Febrasgo, visa o fornecimento de informações atualizadas sobre as neoplasias, bem como estimular o desenvolvimento da área responsável pelo rastreio e identificação dos primeiros sinais ligados à segunda maior causa de óbitos entre mulheres.
 
A edição deste ano será baseada em Casos Clínicos, e para essa programação, destacam-se as aulas ligadas às neoplasias ovarianas e de colo uterino – respectivamente, as de maior taxa de letalidade e de incidência. 
 

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Evento finalizado



Assista abaixo o evento


 

Palestrantes






Agnaldo Lopes da Silva Filho (SP)

Professor titular da UFMG e Presidente Febrasgo.

Aline Evangelista Santiago (SP)

Membro da CNE de Ginecologia Oncológica da Febrasgo, professora de Ginecologia da Universidade Santo Amaro, doutorado em Ginecologia Oncológica pela UNESP e fellow em Ginecologia Oncológica pela Unicamp

Angélica Nogueira Rodrigues (SP)

MD PhD Post Doc em Oncologia Harvard University; Professora e pesquisadora UFMG; Fundadora e atual Vice-Presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos, EVA; Chair Ginecologia Oncológica LACOG; Diretora DOM Oncologia

Caetano da Silva Cardial (SP)

Mestre em ginecologia pela FCMSCSP Coordenador do Grupo de Oncologia Ginecológica FMABC Cirurgião Oncológico Membro Titular da SBCO

César Eduardo Fernandes (SP)

Professor Titular da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina do ABC. Diretor Científico da Febrasgo

Delzio Salgado Bicalho (MG)

Membro da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Oncológica da FEBRASGO Presidente da SOGIMIG 2019-2021 Membro da ONCOCLÍNICAS MG e ONCAD Cirurgia Oncológica

Eduardo Batista Candido (MG)

Professor Adjunto do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG; Diretor Científico da SOGIMIG (Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais); Membro da Comissão Nacional de Ginecologia Oncológica da FEBRASGO;

Etelvino de Souza Trindade (DF)

Membro da CNE FEBRASGO de Ginecologia Oncológica Presidente da Academia de Medicina de Brasília Vice presidente Centro Oeste da AMB Vice presidente da ABPTGIC Centro Oeste Ex presidente da FEBRASGO Ginecologista oncológico no Instituto Verhum em Brassília

 

Maria Fernanda Biazotto

Graduação em Medicina pela UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO – UNAERP;Residência Médica em CLÍNICA MÉDICA – SANTA CASA DE BARRETOS; Residência Médica em CANCEROLOGIA CLÍNICA – FUNDAÇÃO PIO XII – HOSPITAL DE AMOR DE BARRETOS; Oncologista clínica no Departamento de Mama e Ginecologia do Hospital de Amor de Barretos. Coordenadora do Departamento de Mama e Ginecologia (Oncologia clínica) do Hospital de Amor de Barretos.

Filomena Marino Carvalho (SP)

Professora associada, livre docente, do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Francisco José Cândido dos Reis (SP)

Professor livre-docente do Departamento de Ginecologia e Obstetricia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

Geórgia Fontes Cintra (SP)

Graduação e Residência Médica pela UNICAMP Mentora internacional da International Gynecologic Cancer Society Diretoria do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA)

Guilherme Barbosa (SP)

Ginecologista com treinamento com ênfase no tratamento em câncer ginecológico pela UNIFESP. Capacitação em ginecologia minimamente invasiva (laparoscopia e cirurgia robótica). Médico assistente do Hospital Vila Santa Catarina/ HIAE na Ginecologia Oncológica Médico responsável pela Ginecologia Oncológica da Santa Casa de São José dos Campos

Heloisa de Andrade Carvalho (SP)

PMédica radioterapeuta - Coordenadora do Serviço de Radioterapia do INRAD do Hospital das Clínicas da FMUSP

Jesus Paula Carvalho (SP)

Professor Associado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Chefe do Setor de Ginecologia Oncológica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo - ICESP

Leandro Resende (DF)

Médico Gincologista Oncológico da Oncoclínicas - DF Mestre em Tocoginecologia pela Unicamp Doutor em Tocoginecologia pela Unesp Membro da Comissao Nacional de Especialidades da FEBRASGO

Letícia Sandré (DF)

Título de Especialista pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Certificado de Qualificação pela Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC). Pós-graduação Lato Sensu em Ginecologia Oncológica pelo Hospital de Câncer de Barretos. Certificação em Cirurgia Robótica plataforma Intuitive Da Vinci Surgical System.

Márcia Luiza Appel Binda (RS)

Professora adjunta do Departamento de Ginecologia da Universidade federal do Rio Grande do Sul ( UFRGS); Atuante na área de Ginecologia oncológica no hospital de clínicas de Porto Alegre e hospital Moinhos de Vento; Especialista em Patologia Genital e colposcopia.

Mileide Souza (MG)

Oncologia Ginecológica Oncoclinicas Uberlândia Hospital Uberlândia Medical Center Hospital de Clínicas Universidade Federal de Uberlândia

Mirian Helena Hoeschl Abreu (DF)

Graduada na Faculdade de Ciências da Saúde, UNB 1994, cursou o programa de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia Hospital Universitário HUB/DF 1995 a 1997. Doutorado em Patologia Molecular, 2020 -UNB. Preceptora de residência médica e professora do curso de Medicina Unieuro.

Renato Moretti Marques (SP)

Doutor pela Disciplina de Ginecologia Oncológica da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP Coordenador do Programa de Cirurgia Robótica em Ginecologia do Hospital Israelita Albert Einstein – HIAE Coordenador do Programa de Aprimoramento em Ginecologia Oncológica do Hospital Israelita Albert Einstein – HIAE Membro da Comissão Nacional de Especialidades – Ginecologia Oncológica da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO Membro Diretor do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos – EVA International Mentor of Global Curriculum International Gynecologic Cancer Society – Site Mozambique

Ricardo Reis (SP)

Médico Titular do Departamento de Ginecologia Oncológica do Hospital de Câncer de Barretos. Pró-Reitor e Professor da Pós-graduação da Fundação Pio XII. Diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital de Câncer de Barretos – Área de Ensino.

Rômulo de Oliveira Pires (SP)

Médico Ginecologista e Obstetra do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da UFSC (Florianópolis/SC) e do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt (Joinville/SC). Pós-graduado em Ginecologia Oncológica (UNICAMP). Mestre em Ginecologia e Obstetrícia (UFRGS).

Sophie Françoise Mauricette Derchain (SP)

médica ginecologista, professora titular em ginecologia do departamento de tocoginecologia da faculdade de ciências médicas da Unicamp, pesquisadora do CNPQ.

Suzana Arenhart Pessini (RS)

Mestre e Doutora pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) Professora Adjunta de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Walquíria Quida Salles Pereira Primo

Presidente da Comissão Nacional Especializada de Ginecologia Oncológica da Febrasgo. Profa. Departamento de Ginecologia na Universidade de Brasília. Doutorado e Mestrado na UnB.






Evento em formato online para profissionais de saúde. 
O certificado digital será emitido após o encerramento do evento e você poderá imprimir ou compartilhar em suas redes sociais.

Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2022379801

Responsável Técnico Médico: Agnaldo Lopes da Silva Filho | CRM 29239-MG




Programação

Além do diagnóstico, início do tratamento de cânceres de mama e útero ainda é desafio no Brasil, diz presidente da FEBRASGO

Diagnóstico precoce é a principal forma de combate contra o câncer e pode garantir um tratamento menos invasivo e com maiores chances de cura

 

O câncer continua sendo um dos principais desafios de saúde pública em todos os países do mundo. Na grande maioria, é a causa primária ou secundária de morte antes dos 70 anos, sendo consequentemente um dos principais empecilhos para o aumento da expectativa de vida da população mundial. No Brasil, foi possível observar uma melhora expressiva na distribuição de informações de qualidade sobre câncer.

 

Entretanto, com sob efeitos da pandemia, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) faz um alerta sobre o cancelamento ou reagendamento das consultas ginecológicas que, entre 2020 e 2021, caíram drasticamente, dificultando o diagnóstico dos cânceres de mama e de colo de útero, que apresentam grandes chances de cura ou remissão se identificados em estágios iniciais - este represamento ainda reflete na realidade atual.

 

De acordo com um documento sobre a estimativa de incidência de câncer, disponibilizado pelo INCA, no Brasil, para o triênio de 2023–2025, são esperados o diagnóstico de 74 mil casos de câncer de mama e 17 mil de colo de útero. “A incidência do câncer de mama tende a crescer progressivamente a partir dos 40 anos, assim como a mortalidade por essa neoplasia. O risco de óbito decorrente da doença em meio às mulheres de 60 anos é dez vezes maior se comparado àquelas com menos de 40 anos de idade”, explica o ginecologista Dr. Agnaldo Lopes, presidente da Febrasgo.

 

O médico acrescenta que fatores biológicos não são os únicos ligados ao aparecimento da doença. Aspectos sociais como baixa escolaridade e etnia não branca tornam-se indicadores que revelam as diferenças no acesso a medidas preventivas e diagnóstico precoce. “O sistema público de saúde brasileiro atende mais de 75% dos pacientes com câncer, no país. Para além do diagnóstico, temos ainda o desafio do início do tratamento. Antes da pandemia, o período entre o diagnóstico e o primeiro tratamento durava mais de 60 dias, em 58% dos casos”.

 

Prevenção e Diagnóstico precoce

O Dr. Agnaldo destaca que, diferente de outras neoplasias, o câncer de colo de útero pode ser prevenido por meio de vacinas. A imunização contra o HPV (vírus causador da doença) é altamente efetiva e promove uma diminuição significativa das infecções e, consequentemente, das lesões neoplásicas do colo do útero, responsáveis pelo potencial perda do órgão.

 

O câncer mamário, por sua vez, não dispõe de métodos preventivos bem definidos. Contudo, idade superior a 50 anos, fatores genéticos, obesidade, sedentarismo e exposições frequentes a radiações ionizantes representam agravantes para o surgimento da doença. A mamografia anual, a partir da quarta década de vida, é a principal ferramenta para o diagnóstico precoce da doença – possibilitando a indicação de tratamentos menos invasivos e maiores chances de cura.

 

Da adolescência à menopausa, saúde da mulher requer olhar especial, diz FEBRASGO

Da adolescência à pós-menopausa, as mulheres precisam de cuidados médicos integrados, que levam mais qualidade de vida, além de prevenir doenças ginecológicas

Em 7 de abril, celebra-se o Dia Mundial da Saúde, data proposta pela Organização Mundial da Saúde, que visa a conscientização sobre a criação de políticas voltadas ao bem-estar da população. A preocupação e os cuidados com a saúde devem fazer parte da rotina de qualquer pessoa, mas quando se fala na saúde da mulher a atenção deve ser ainda maior.

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) orienta que mulheres precisam de cuidados médicos em todos os ciclos de vida, que vão desde da adolescência à pós-menopausa. Entre os fatores que devem ser observados estão alterações do ciclo menstrual, sangramentos transvaginais anormais, sangramentos após a menopausa, dor pélvica aguda ou crônica, nódulos mamários, infertilidade, corrimentos vaginais, úlceras genitais, verrugas vulvares, dor ao urinar, incontinência urinária, dor durante a relação sexual e alterações na sexualidade.

Infância e Adolescência

Na adolescência, a consulta com o ginecologista tem como principal objetivo cuidar das mudanças que naturalmente acontecem no corpo das meninas. Nessa fase, as adolescentes deveriam realizar a sua primeira consulta por volta dos 10 anos - lembrando que a adolescência é o período entre 10 e 19 anos de idade, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

A Dra. Claúdia Barbosa Salomão, membro da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Infanto Puberal da FEBRASGO, explica: “A adolescência é um momento muito interessante de nós, médicos, captarmos essa paciente, porque ela apresentará um nível de constrangimento menor. Sendo assim, a consulta fica mais fluida e descontraída, criando confiança e familiaridade com o profissional de saúde”, destaca.

 

No entanto, a médica alerta que as adolescentes costumam procurar o médico depois da primeira menstruação, habitualmente motivadas por uma irregularidade menstrual, ou até em idade mais avançada, quando as mães estão preocupadas com o início das relações sexuais.

 

Vale ressaltar que o ginecologista é o médico que, na maioria das vezes, vai acompanhar a paciente durante toda a sua adolescência, tratando de vários assuntos além das demandas habituais, como as questões relacionadas aos ciclos menstruais, sexualidade, check-ups necessários, cartão de vacinas, questões nutricionais e a frequência de exercícios físicos.

 

Há alguns exames sendo realizados no check-up da adolescência como, por exemplo, perfil lipídico e glicêmico em pacientes com perfil de risco, além dos que são direcionados quando há sinal ou sintoma que indique possibilidades de patologias.

 

Nessa etapa, o autocuidado também é fundamental para prevenção de doenças e melhor qualidade de vida do indivíduo, devendo ser conversado sobre saúde física, mental e emocional, contribuindo para a melhora da autoestima. Os requisitos universais de autocuidado são:

 

  • Manter aporte adequado de ar, água e alimentos;
  • manter equilíbrio entre a atividade e repouso, observando importância da atividade física regular e do sono, sendo este considerado atividade reparadora necessária para o bom rendimento físico e intelectual. São necessárias oito horas de sono diárias para manter o equilíbrio orgânico.
  • Manter o equilíbrio entre a solidão e a interação humana faz com que a adolescente estabeleça critérios para os seus relacionamentos amorosos, baseando-os sempre na efetividade.
  • Prevenir e reconhecer situações de risco, como IST, gravidez não planejada, abuso sexual, hábito de fumar e suas consequências, uso de álcool e/ou outras drogas e prevenção de outras situações de risco às que possa estar vulnerável fazem parte do bom aconselhamento por parte do profissional de saúde a essa adolescente.

 

Vida adulta

O período entre os 20 e 40 anos requer um olhar mais atento à saúde da mulher. Nesta fase, outras transformações acontecem habitualmente: início da vida sexual, gravidez, propensão a desenvolver algumas doenças.

A mulher na fase adulta deve ir ao ginecologista ao menos uma vez ao ano. E antes dos 40 anos, o médico vai julgar a necessidade de exame de prevenção do câncer de colo de útero, ultrassom, colesterol, tudo vai depender das queixas clínicas. Existem várias situações clínicas em que o ginecologista pode atuar e orientar no sentido de diagnóstico e prevenção.

A ginecologista Cristina Laguna, membro da Comissão de Ginecologia Endócrina, explica que: “Em casos de queixas, como cólica menstrual anormal, dismenorreia, sangramento uterino aumentado, corrimento, ardor, irritação, alteração de mama devem ser motivo de alerta. Todas as queixas que a mulher tiver em relação à mama e parte genital devem fazer com que ela busque atendimento médico mesmo que não seja o momento rotineiro”, enfatiza a Dra. Cristina.

Além desses sintomas, a mulher deve buscar atendimento também com sentido de orientação, em que ela pode receber uma explicação sobre planejamento familiar, riscos e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, orientação em casos de queixas sexuais, e no momento da gravidez programada. “Lembrando que a ginecologia é a especialidade que acompanha a mulher ao longo da vida e, com isso, consegue se orientar à medida que os riscos vão aparecendo em diferentes idades” destaca a médica.

Menopausa

Esse momento corresponde ao último ciclo menstrual da mulher. Ocorre, em geral, entre os 45 e 55 anos. O Dr. Luciano de Melo Pompei, ginecologista e presidente da Comissão de Climatério, explica sobre a transição menopausal. “O climatério abrange toda a transição do período reprodutivo para o não-reprodutivo, indo até a última menstruação. Nesta fase, a mulher já apresenta alterações menstruais e, frequentemente, já começa a ter sintomas da menopausa, tais como as ondas de calor. Todavia, ela ainda apresenta ciclos menstruais (irregulares), mas os apresenta”.

Para aliviar os sintomas, a mulher pode recorrer à terapia hormonal. O tratamento do climatério se baseia em orientação alimentar, atividade física, aporte psicológicos necessários e terapia de reposição manual para controle dos sintomas, além outras medicações não hormonais quando a mulher não pode ou não deseja usar a terapia de reposição hormonal. A terapia é feita de forma individualizada, considerando as necessidades da mulher e os riscos que cada mulher apresenta.

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