Abril marca o Dia do Obstetra
Em meio a um dos meses mais desafiadores para a especialidade, em decorrência da pandemia por Covid-19, celebrou-se o Dia do Obstetra, no último dia 12 de abril. Na ocasião, lembrou-se que a infecção pelo novo coronavírus é apenas parte do complexo cotidiano destes profissionais, visto que, mensalmente, realizam cerca de 500 mil atendimentos para realização de partos e consultas pré-natais, de acordo com estimativas do Sistema Único de Saúde (SUS) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A mesma valorização que a população deposita sobre a especialidade é reiterada também dentro da FEBRASGO. Atualmente mais de 160 profissionais dividem-se em 12 Comissões Nacionais Especializadas para acompanhar os avanços técnicos, políticos e sociais que podem impactar o exercício da profissão e a missão de promover a saúde de mulheres e bebês.
O incansável compromisso com a vida e bem-estar merece ser valorizado a todo o momento, sobretudo em tempos de negação da ciência. E, nessa data símbolo, reforça-se o reconhecimento à tamanha dedicação.
Covid: Febrasgo explica como gestante pode se vacinar
Obstetras têm acompanhando agravamento dos casos de infecção de grávidas, sobretudo, no último trimestre da gestação
São Paulo, abril de 2021. Em virtude da recente inclusão de gestantes e puérperas no grupo prioritário para recebimento de vacinas contra a Covid-19, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) elenca as principais informações para que mulheres gestantes ou que deram a luz há até 45 dias tenham acesso à imunização. Segundo a presidente da Comissão Nacional Especializada em Vacinas da Febrasgo, a ginecologista Dra. Cecília Roteli Martins, a comunidade médica tem acompanhando um agravamento dos casos de infecção de mulheres grávidas, sobretudo, no último trimestre da gestação. “A vacinação é a única forma de proteção dessas gestantes”.
A médica ressalta que, neste primeiro momento, as vacinas serão ofertadas às gestantes e puérperas que apresentam alguma comorbidade (diabetes, hipertensão, obesidade, cardiopatias e outras), dado o elevado risco obstétrico. Para receber a imunização, as mulheres interessadas devem comparecer às unidades de vacinação com algum comprovante da presença de alguma dessas doenças como um relatório médico ou exames ou receitas. Se ela já for cadastrada nos sistemas das Unidades de Saúde, basta comparecer com o cartão SUS.
Para facilitar a compreensão, a Dra. Cecilia Roteli reforça que:
- As vacinas a serem disponibilizadas às gestantes são de categoria B (produzidas por meio de plataforma de vírus inativado, vetor viral ou mRNA). Algumas dessas vacinas são produzidas com tecnologias semelhantes às atualmente ofertadas a esse grupo no Plano Nacional de Imunização como, por exemplo, a vacina da gripe. Outras têm trabalhos já publicados assegurando a segurança da aplicação em gestantes.
- A vacinação pode ocorrer a qualquer momento da gestação;
- Puérperas e lactantes podem tomar a vacina com segurança, sendo orientadas a não interromperem o aleitamento materno;
- Deve-se respeitar o intervalo de 14 dias entre a administração da vacina de Covid-19 e outra do calendário vacinal (como a influenza). Caso o recebimento desta segunda vacina ocorra no intervalo entre as doses da imunização contra a Covid, se necessário, as gestantes e puérperas podem postergar o recebimento da segunda dose, sem prejuízo no seu efeito protetivo.
- Embora as vacinas contra a Covid atualmente disponíveis em nosso país não terem incluído gestantes nas pesquisas que embasaram suas aprovações, estudos realizados em animais não observaram eventos teratogênicos.
Ministério da Saúde recomenda que mulheres adiem a gravidez por causa da pandemia de covid-19
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Fonte: Bom Dia Rio - Globoplay
Jornal da Cidade - Mulheres deixam de fazer exames preventivos por causa da pandemia
Fonte: TV Cidade Fortaleza • Record TV
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Band Cidade RS - Câncer de Mama: Mulheres deixam de procurar exames
Fonte: Band RS
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