Sem programa de rastreamento, câncer de ovário raramente é diagnosticado precocemente, alerta FEBRASGO
Com 6 mil novos casos por ano segundo o INCA, câncer de ovário está no top 10 de doenças mais comuns entre brasileiras
Com incidência de 6 mil novos casos por ano no Brasil, estimados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de ovário figura entre as doenças mais comuns entre as mulheres. Entre as brasileiras, esse é o 7º tipo de câncer com maior incidência e em escala global é a 8ª neoplasia mais comum, podendo chegar a 300 mil casos novos por ano.
“Não tem um programa de rastreamento de câncer de ovário para mulheres da população geral, justamente porque tem muitos tumores ovarianos benignos e, ao fazer exames de imagem ou de sangue em mulheres sem sintomas, acaba se indicando muitas cirurgias desnecessárias e que apresentam complicações”, destaca a ginecologista e membro da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Oncológica da FEBRASGO, Dra. Sophie Derchain. Como os cânceres de ovário muitas vezes aparecem rapidamente, raramente são detectados em estágios iniciais, e fazer exames periódicos não diminui a mortalidade das mulheres rastreadas”,
Conceitualmente, o câncer de ovário é uma neoplasia invasiva (maligna) das gônadas femininas, ou seja, uma replicação desordenada de células malignas que invadem primeiro o ovário e depois podem se espalhar para o órgãos da pelve e abdome superior, assim como as vísceras como o fígado ou o pulmão. A especialista da FEBRASGO esclarece, contudo, que é importante entender que, na maior parte das vezes, mulheres que apresentam um tumor ou cisto no ovário não têm câncer, mas sim uma lesão funcional ou benigna.
Perimenopausa e pós-menopausa
O câncer de ovário atinge principalmente mulheres na perimenopausa e na pós-menopausa e pode ter seu risco aumentando caso exista histórico de incidência em parentes de 1º grau, nuliparidade (condição em que a mulher é incapaz de reproduzir), idade fértil atrasada, menarca precoce, menopausa atrasada, histórico pessoal ou familiar de câncer de mama, endometrial ou de cólon.
Sobre a melhor forma de prevenção, a médica diz: “Não é possível prevenir todos os tipos de cânceres de ovário, mas, gravidezes, lactação, menopausa precoce, uso de contraceptivo hormonal são associados a diminuição do risco”, afirma.
A origem dos carcinomas de ovário está relacionada a células que chegam ao ovário pela tuba uterina. Assim, ao indicar uma laqueadura como método contraceptivo, pode ser oferecida a salpingectomia (retirada da tuba). “Hoje se preconiza retirar a tuba quando a mulher tem uma indicação de histerectomia por doença benigna. Por fim, algumas mulheres apresentam alterações genéticas e, assim, em toda mulher com carcinoma de ovário é solicitado um painel genético que identifica essas mutações”, finaliza.
NOTA DE ESCLARECIMENTO - POSIÇÃO DA FEBRASGO SOBRE A PRESCRIÇÃO DE ANDROGÊNIOS PARA MULHERES
(RESOLUÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM) No 2.333, DE 30 DE MARÇO DE 2023)
Adota as normas éticas para a prescrição de terapias hormonais com esteroides androgênicos e anabolizantes de acordo com as evidências científicas disponíveis sobre os riscos e malefícios à saúde, contraindicando o uso com a finalidade estética, ganho de massa muscular e melhora do desempenho esportivo.”- Resolução 2.333/2023 do CFM.
O Conselho Federal de Medicina, através da resolução supracitada, vetou a prescrição de esteroides androgênicos anabolizantes, incluindo a prescrição de testosterona, para fins de ganho de massa muscular, melhora de desempenho esportivo ou para fins estéticos, por não haver evidências científicas quanto aos riscos, benefícios e segurança para seu uso. Da mesma forma, a resolução é contrária à prescrição de Moduladores Seletivos do Receptor Androgênico (SARMS) para qualquer indicação, por serem produtos com a comercialização e divulgação suspensa no Brasil. A norma também veta a “prescrição de hormônios divulgados como ‘bioidênticos’, em formulação ‘nano’ ou com nomenclaturas de cunho comercial e sem a devida comprovação científica de superioridade clínica para a finalidade prevista nesta resolução”. Ainda, deixa claro, que é contraria à realização de cursos e eventos que promovam tais substâncias, uma vez que não há estudos científicos que embasem seus resultados e a segurança do uso destes em médio e longo prazo.
A FEBRASGO, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, através das suas Comissões Nacionais Especializadas de Ginecologia Endócrina, de Climatério e de Sexologia, preocupada com a saúde das mulheres e comprometida com a prática da medicina baseada em evidência vem, através deste documento, manifestar o seu posicionamento a respeito desse tema.
Com base no conhecimento atualmente vigente, a FEBRASGO reconhece que está bem estabelecida a prescrição da testosterona em doses que se aproximem das concentrações fisiológicas das mulheres no período reprodutivo para o tratamento do desejo sexual hipoativo (DSH) em mulheres na perimenopausa ou na pós-menopausa, após serem afastadas todas as outras possíveis causas de DSH (biológicas, psíquicas, ambientais e relacionais). Quaisquer outras indicações para o emprego de testosterona que possam ser atribuíveis à deficiência androgênica devem ser analisadas criteriosamente, incluindo-se aqui, entre outros, as pacientes submetidas à ooforectomia bilateral e outras causas de insuficiência androgênica de natureza endócrina. Já a prescrição da testosterona ou de outros androgênios anabolizantes, para fins estéticos ou de performance não tem respaldo científico, o que significa que o profissional que realiza este tipo de prescrição está causando um dano potencial às mulheres, e poderá sofrer as consequências da prescrição indevida destes produtos.
Cabe destacar, por sua relevância, que não há, no momento, suporte para a indicação de dosagens de androgênios na mulher com a finalidade de diagnosticar deficiência androgênica. Por outro lado, é recomendável, nas pacientes com indicação e submetidas à tratamento com androgênios, que se faça a investigação da presença de eventuais sintomas e sinais de hiperandrogenismo clínico, bem como o monitoramento dos níveis plasmáticos de testosterona para evitar níveis supra fisiológicos desse hormônio.
A FEBRASGO observa com grande apreensão o crescente uso da testosterona e dos anabolizantes androgênicos entre a população feminina, incluindo a Gestrinona, somando aqui o uso por livre demanda e independente de prescrição médica. Ao mesmo tempo, se vê na obrigação de conclamar seus associados a desempenharem papel ativo na orientação às mulheres quanto aos potenciais efeitos colaterais associados aos androgênios anabolizantes.
Desta forma, e considerando a inexistência de estudos clínicos adequados, a possível dificuldade de acesso aos avanços da ciência e aos posicionamentos das sociedades mundiais, recentemente a FEBRASGO publicou, tanto através de periódicos nacionais de livre acesso aos seus associados como através do seu site, dois consensos elaborados por suas comissões especializados, com o seu posicionamento quanto ao uso de testosterona ou androgênios anabolizantes.
Por fim e por oportuno, deve ser destacada a necessidade premente de mais pesquisas sobre a terapia com testosterona e o desenvolvimento e licenciamento de produtos indicados especificamente para mulheres. Atualmente inexistem estes produtos em praticamente todo o mundo e, também no Brasil.
Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina
Comissão Nacional Especializada em Climatério
Comissão Nacional Especializada em Sexologia
Referências
- https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resolucoes/BR/2023/2333
- Parish SJ, Simon JA, Davis SR, Giraldi A, Goldstein I, Goldstein SW, et al. International Society for the Study of Women’s Sexual Health Clinical Practice Guideline for the Use of Systemic Testosterone for Hypoactive Sexual Desire Disorder in Women. J Sex Med. maio de 2021;18(5):849–67.
- Davis SR, Baber R, Panay N et al. Global Consensus Position Statement on the Use of Testosterone Therapy for Women. J Clin Endocrinol Metab. 2019;104(10):4660-4666.
- https://www.febrasgo.org.br/images/pec/CNE_pdfs/FPS---N11---Dezembro-2021---portugues.pdf
PARECER SOBRE DISPOSITIVOS DE ATIVIDADE TÉRMICA DA MAMA
Dispositivos que mensuram a atividade térmica da mama, baseados em diferentes tecnologias, têm sido propostos para detecção do câncer. Um desses dispositivos é a termografia baseada na radiação infravermelha emitida pelo corpo 1,2,3. De acordo com parecer prévio, a Comissão Nacional de Mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia, da Sociedade Brasileira de Mastologia e da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia não recomendam o rastreamento do câncer de mama com a termografia, seja isoladamente, seja em conjunto com a mamografia. Adicionalmente, declarou que em face das evidências disponíveis atualmente, o uso da termografia como método de rastreamento e diagnóstico deve ser restrito ao ambiente de pesquisa.
Recentemente, um novo dispositivo de rastreamento térmico mamário foi proposto no Brasil. Esse dispositivo de atividade térmica mamária difere da termografia infravermelha. Ele é baseado em nano-sensores que são ativados pela temperatura corporal. O fabricante dessa nova tecnologia, assim como, seus divulgadores declaram que ela não é uma substituta da mamografia no rastreamento do câncer, mas um método adjunto ao exame físico.
Inovações são positivas e devem ser estimuladas. No entanto, a Comissão Nacional de Mamografia não identificou, nos depositários de artigos científicos, ensaios clínicos que permitam estabelecer a efetividade e o impacto clínico adicional dessa nova tecnologia no moderno rastreamento do câncer de mama.
Um dos maiores riscos dos dispositivos de atividade térmica ocorre em mulheres que optam por esse método em vez da mamografia. Outra preocupação é seu uso associado com a mamografia, em substituição à ultrassonografia ou à ressonância magnética em mulheres com alto risco para câncer de mama ou mamas densas. Em ambas as situações, as mulheres podem perder a chance de detectar o câncer de mama em seu estágio inicial.
Nenhum dispositivo que avalia atividade térmica mamária demonstrou até o momento benefício adicional no rastreamento e diagnóstico do câncer de mama.
Dessa forma, no presente momento, eles não devem ser utilizados para:
- Selecionar mulheres para o rastreamento do câncer de mama;
- Substituir a mamografia no rastreamento do câncer de mama;
- Substituir o rastreamento suplementar à mamografia com a ultrassonografia ou ressonância magnética quando indicado como por ex. em mulheres de alto risco;
- Substituir avaliação clínico - radiológica em mulheres sintomáticas;
- Definir a realização de biópsias mamárias, em geral, e de lesões classificadas na categoria 4 ou 5 do ACR BI-RADS, em particular.
Sendo assim a Comissão Nacional de Mamografia (CBR/FEBRASGO/SBM) recomenda em face das evidências disponíveis:
- Contra o rastreamento do câncer de mama com quaisquer dispositivos de atividade térmica, seja isoladamente, seja em conjunto com a mamografia (recomendação contrária forte: os possíveis danos provavelmente superam os possíveis benefícios);
- Que o uso de dispositivos de atividade térmica como método de rastreamento e diagnóstico deve ser restrito ao ambiente de pesquisa.
Esse parecer se estende a todos os dispositivos de avaliação térmica da mama, incluindo a termografia infravermelha e outras tecnologias, até que evidências científicas sólidas justifiquem seu uso.
Referências:
- Aayesha Hakim, R N Awale: Thermal Imaging - An Emerging Modality for Breast Cancer Detection: A Comprehensive Review. J Med Syst. 2020 Jul 1;44(8):136.
- Ramesh Omranipour, Ali Kazemian, Sadaf Alipour, Masoume Najafi, Mansour Alidoosti, Mitra Navid, Afsaneh Alikhassi, Nasrin Ahmadinejad, Khojasteh Bagheri, Shahrzad Izadi: Comparison of the Accuracy of Thermography and Mammography in the Detection of Breast Cancer. Breast Care 2016;11:260–264
- Deepika Singh, Ashutosh Kumar Singh: Role of image thermography in early breast cancer detection- Past, present and future. Comput Methods Programs Biomed. 2020 Jan;183:105074.
Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial
Hipertensão arterial é mais comum em mulheres, principalmente na menopausa, alerta FEBRASGO.
A condição afeta atualmente mais de 1 bilhão de adultos entre 30 e 79 anos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) relata que a hipertensão arterial é uma das doenças que mais acomete a população mundial. Segundo dados da Organização, o número de adultos entre 30 e 79 anos com hipertensão foi de 650 milhões para 1.28 bilhões nos últimos 30 anos. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 32% da população adulta brasileira têm hipertensão arterial, sendo que a maioria não sabem que vivem com a doença e apenas metade realiza o tratamento adequado.
Na mulher, a hipertensão é uma doença muitas vezes silenciosa e pode aparecer principalmente com a menopausa. O presidente da Comissão Nacional Especializada em Climatério da FEBRASGO, Dr. Luciano de Melo Pompei, explica que o climatério e a hipertensão arterial em médio prazo podem influenciar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O aumento da pressão arterial nessa fase está relacionada à falta de estrogênio.
A obesidade pode ser também um facilitador do desenvolvimento da hipertensão, porém, como explica a Dra. Cristina Laguna Benetti Pinto, presidente da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina da FEBRASGO, nem toda mulher obesa é hipertensa. “Toda mulher obesa deve receber uma orientação para melhorar o seu estilo de vida, tentar combater a obesidade e tratar sua hipertensão”, diz a médica.
Entre os hábitos que toda mulher hipertensa deve ter estão: manter uma alimentação saudável, evitar ganho de peso, deixar de fumar caso seja fumante, reduzir o consumo de sal e evitar grandes níveis de estresse e este é um recado muito importante a ser transmitido pelo profissional de saúde a todas as mulheres.
Estudos revelam que anticoncepcionais contendo etinilestradiol podem causar hipertensão arterial em algumas mulheres, dependendo da dose e da via de administração. Segundo a Dra. Patrícia Gonçalves Teixeira, membro da Comissão Nacional Especializada em Assistência Pré-Natal da FEBRASGO, essa hipertensão induzida pelo estrogênio pode ser revertida, sem maiores danos, com a suspensão do uso dessa substância.
A médica também diz que a hipertensão arterial tem alta prevalência na gravidez de alto risco e que essa condição pode complicar o ciclo gravídico puerperal por riscos associados à pré-eclâmpsia, pico hipertensivo e insuficiência placentária levando à restrição do crescimento fetal. O acompanhamento da grávida hipertensa deve ser especializado, principalmente se houver hipertensão de longa data e com lesões em órgãos alvo.
Segundo a médica, o grupo Internacional Canadense - CHIPS Trial (Control of Hypertension In Pregnancy Study) orienta manter a pressão diastólica da gestante hipertensa menor ou igual a 85 mmHg e para atingir esse nível pode ser necessário o uso de medicamento como metildopa. A gestante hipertensa pode ter risco reduzido de desenvolver pré-eclâmpsia precoce e grave se fizer uso de AAS e cálcio durante a gravidez.
Outro ponto importante comentado foi quanto à consulta pré-concepcional para mulheres hipertensas que desejam engravidar. Antes da gravidez ou no início dela deve-se fazer uma avaliação da função renal, hepática, cardíaca e avaliação do fundo de olho para conhecer os efeitos da hipertensão na mulher ou servir de base para o acompanhamento de pré-natal nesse grupo.
A médica ainda chama atenção para um grupo de mulheres que desconhecem ser hipertensas e tem esse diagnóstico dificultado pelas alterações fisiológicas da gravidez. A pressão arterial na gravidez é mais baixa e o pré-natalista deve estar atento quando encontra níveis de pressão arterial diastólica acima de 85mmHg e pressão sistólica em torno de 130mmHg no primeiro trimestre da gravidez. Esse grupo é chamado “hipertensão arterial mascarada pela gravidez” e é de risco das complicações previamente citadas.
A hipertensão é uma doença que deve ser levada a sério em todas as fases da vida da mulher, mas principalmente durante a gravidez e menopausa, para que complicações maiores sejam evitadas e para que mulheres tenham uma qualidade de vida melhor.
Mulheres têm risco maior de desenvolver trombose, da menstruação até a menopausa, alerta FEBRASGO
A doença é uma das principais causas de morte em pessoas com pré-disposição a doenças cardiovasculares
O Dia Nacional da Mulher é celebrado anualmente em 30 de abril no Brasil, em homenagem ao nascimento de Jerônima Mesquita, em 1880, considerada uma liderança pioneira na luta pelos direitos das mulheres na época. Sendo mais uma data para reforçar questões que envolvem o universo da mulher, é um momento oportuno para debater, por exemplo, sobre encaminhamentos e prevenção para problemas que costumam ser mais comuns entre elas, como é o caso da trombose.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são as principais causas preveníveis de morte em todo o mundo. Estima-se que a trombose arterial seja a principal causa de mortalidade em países desenvolvidos, seguida pelo câncer e pela trombose venosa. Por isso, foi estabelecida uma meta global de redução das mortes não infecciosas, com foco, principalmente, na redução da trombose, em até 25%, até 2025.
A Dra. Venina Viana, presidente da Comissão de Tromboembolismo Venoso e Hemorragia na Mulher da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), destaca que as mulheres têm maior risco de trombose do que os homens, no período que se inicia com a primeira menstruação até a menopausa. Contudo, após os 60 anos, homens e mulheres têm uma incidência igual.
Os principais sintomas da trombose são dores, inchaço e vermelhidão nas pernas, sendo que algumas pacientes podem apresentar apenas inchaço e dor, sem vermelhidão. É válido lembrar também que sempre é importante dar atenção ao risco de trombose quando for ao hospital ou ficar hospitalizado. Portanto, é importante procurar atendimento médico diante de qualquer dor atípica na perna.
A prevenção da trombose envolve cuidados ao longo de toda a vida. A Dra. Venina ressalta que a melhor forma de prevenir a doença é manter um peso saudável, praticar atividade física regular e manter-se hidratado. Além disso, é importante consultar o médico antes de iniciar o uso de pílulas anticoncepcionais, escolhendo a opção mais adequada de acordo com idade e situação clínica.
Cabe ao profissional que lida com a saúde da mulher, lembrá-la que o uso de hormônios femininos, como anticoncepcionais ou reposições hormonais orais, podem representar um fator de risco para a incidência de trombose, mas este diagnóstico é feito caso a caso. Durante a gravidez e logo após o parto, é fundamental avaliar o risco de trombose com o obstetra.