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Bebês que são amamentados pelo leite materno têm 33% menos risco de morrer no primeiro ano de vida

O aleitamento materno é uma fonte de alimento segura, apropriada, barata e eficaz

 

O leite materno é amplamente reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o "alimento de excelência" para os bebês. A analogia com o "padrão ouro" enfatiza sua qualidade superior e importância para o desenvolvimento saudável dos recém-nascidos. Agosto Dourado é o mês dedicado à importância do leite materno como a principal e mais completa forma de nutrição para os bebês.



De acordo com um estudo publicado pela American Journal of Preventive Medicine, bebês que são amamentados têm 33% menos risco de morrer no primeiro ano de vida, segundo levantamento feito com cerca de 10 milhões de crianças nascidas nos Estados Unidos entre 2026 e 2018.

 

Para a Dra. Silvia Regina Piza, presidente da Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno da FEBRASGO, a amamentação é um processo importante tanto para o bebê quanto para a mãe. “O aleitamento materno é fundamental para a nutrição do recém-nascido, pois ele previne as principais causas de mortalidade infantil, a desnutrição, infecção, diarreia e ainda outras afecções que podem acometer crianças recém-nascidas ou na primeira infância”, pontua a obstetra.

 

“Em relação ao benefício materno, o aleitamento impacta de forma positiva a saúde da mulher que amamenta, reduzindo as complicações no pós-parto, favorecendo o retorno à condição pré-gravídica mais rápido, diminuindo o sangramento pós-parto e prevenindo o desenvolvimento de cânceres, como o de mama”, adiciona.

 

O aleitamento materno também pode ser eficaz na prevenção de doenças da vida adulta, como cânceres, doenças gastrointestinais, hipertensão, diabetes, obesidade, entre outras, segundo a Dra. Silvia. Além disso, afeta a saúde emocional do bebê e da mãe. “O vínculo que se forma e a afetividade durante a fase do aleitamento também produz seres humanos mais estáveis emocionalmente”, conclui a médica.

 

A orientação é que as crianças sejam amamentadas até 2 anos de vida, sendo que nos 6 primeiros meses devem ingerir exclusivamente o leite materno, não há necessidade de chá, suco, água, e após esse período inicia-se o processo de introdução alimentar.

 

Em um cenário atual de insegurança alimentar, a amamentação é uma garantia de alimentação segura e adequada para milhares de crianças no Brasil e no mundo. O aleitamento materno é uma fonte de alimento segura, apropriada, barata, eficaz e econômica. Dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a amamentação está vinculada à boa nutrição, à segurança alimentar e à redução de desigualdades.

 

Amamentação via Fórmulas

 

A especialista da Febrasgo explica que quando o aleitamento materno é impossibilitado ou a mãe opta pelo aleitamento artificial existem riscos significativos para a criança em todos os aspectos devido à composição das fórmulas. Embora algumas dessas fórmulas sejam consideradas excelentes e se aproximem bastante do leite materno, elas não são exatamente iguais em sua composição.

 

Mesmo para mães com um nível social adequado, a utilização de fórmulas pode oferecer um alimento seguro e mais adequado em termos de higienização e manuseio, mas ainda assim, há riscos envolvidos. A falta de amamentação materna pode quebrar o vínculo materno com o bebê, o que é essencial para o desenvolvimento emocional e psicológico saudável da criança.

 

O uso de bicos artificiais também pode levar a alterações no palato e na dicção da criança, especialmente quando utilizados por períodos mais prolongados, predispondo-a a um risco maior de obesidade infantil e outros problemas de saúde ao longo da vida. A amamentação também é importante para a interação com o sistema imunológico e a formação do microbioma, o que pode influenciar no desenvolvimento de doenças tanto na primeira infância quanto na vida adulta.

 

“As fórmulas frequentemente apresentam problemas como questões de alergia e falta de imunidade, uma vez que não conseguem proporcionar todos os benefícios imunológicos passados pelo leite materno. Isso pode deixar as crianças mais suscetíveis a doenças comuns nessa fase da vida, como diarreia e desidratação, o que pode levar a internações e outros problemas evitáveis”, alerta.

 

A amamentação é um processo natural e fundamental para o desenvolvimento saudável da criança, e os substitutos do leite materno, apesar de úteis em algumas situações, não conseguem reproduzir integralmente seus benefícios e podem acarretar riscos e complicações desnecessárias.

 

Alimentação da Lactante

 

É de extrema importância ressaltar o impacto de uma alimentação saudável para a lactante no contexto do aleitamento materno. A hidratação é um aspecto fundamental, assim como uma dieta equilibrada, incluindo frutas, verduras e legumes frescos e higienizados, bem como proteínas provenientes de fontes animais, como carnes, frangos, ovos e peixes.

 

Além disso, tem sido recomendada a suplementação de micronutrientes nessa fase, como ferro, vitamina D, vitaminas do complexo B e ômega, pois esses nutrientes desempenham um papel crucial no desenvolvimento da criança e no fortalecimento do sistema imunológico. Micronutrientes como selênio e zinco também desempenham um papel importante na resposta imunológica, e a suplementação adequada tem sido recomendada para garantir que esses nutrientes sejam fornecidos em quantidade suficiente.

 

Por outro lado, é essencial evitar o consumo de álcool e alimentos altamente alergênicos. Alimentos multiprocessados, contendo corantes e aditivos artificiais, assim como salsicha, mortadela e alimentos muito condimentados, devem ser evitados para garantir a saúde da lactante e do bebê.

Consulta jurídica realizada pela FEBRASGO recebe parecer técnico favorável do CFM

O parecer conclui que o implante do contraceptivo Implanon® deve ser realizado exclusivamente por médicos

 

Um parecer técnico emitido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) concluiu que a inserção e retirada do implante contraceptivo Implanon® devem ser atos privativos de médicos, não podendo ser realizados por outros profissionais da área da saúde.

 

O parecer foi solicitado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e destaca a importância de profissionais médicos capacitados para executar esse procedimento invasivo, que apresenta riscos tanto na inserção quanto no decorrer da ação de retirada.

 

O Implanon® é um contraceptivo subdérmico de etonogestrel, um anticoncepcional em forma de bastão que é colocado logo abaixo da pele do braço, liberando o hormônio progesterona. Comercializado no Brasil há mais de vinte anos, é um método reversível que perde sua eficácia assim que é retirado, e não prejudica gestações futuras. Sua principal ação é inibir a ovulação, garantindo uma eficácia elevada.

 

O Conselho Federal de Medicina e a FEBRASGO reforçam a importância da orientação médica para a escolha do melhor método contraceptivo, sempre levando em conta as características e necessidades individuais de cada paciente.

 

Acesse aqui o parecer do CFM completo: https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/pareceres/BR/2023/2 

Hepatite viral: FEBRASGO reforça a importância da prevenção no combate à doença

No Brasil, mais de 700 mil casos foram notificados entre os anos 2000 e 2022

 

De acordo com dados do Ministério da Saúde foram notificados 750.651 casos de hepatites virais no Brasil entre os anos 2000 e 2022 no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) reporta que mais de 1,4 milhões de mortes por ano acontecem devido a complicações dessa doença.

 

Segundo o médico ginecologista e presidente da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Geraldo Duarte, as hepatites virais mais comuns no Brasil são causadas pelos vírus A, B e C. “A hepatite do tipo A, classicamente de transmissão fecal-oral, acomete preferentemente crianças em comunidades com deficientes recursos sanitários. A hepatite do tipo B, de transmissão sanguínea, sexual e vertical, possui taxa média de transmissão vertical de 80% em sua fase aguda e de 8% em sua fase crônica”

 

Já a hepatite C é transmitida principalmente por contato direto com sangue contaminado, como compartilhamento de agulhas e objetos perfurocortantes, transfusões de sangue que ocorreram antes de 1992 e transmissão vertical (de mãe para filho). “A hepatite do tipo C tem uma característica curiosa, quando associada ao vírus do HIV a taxa de transmissão vertical passa a ser, em média, de 18%”, informa o médico.

 

Sintomas

 

Os sintomas das hepatites virais podem variar de leve a grave e incluem fadiga, dores abdominais, náuseas, vômitos, perda de apetite, icterícia (coloração amarelada da pele e olhos), urina escura e fezes claras. Algumas pessoas podem ser assintomáticas, o que dificulta o diagnóstico sem exames médicos específicos.

 

Prevenção

 

A prevenção das hepatites virais envolve medidas simples, mas eficazes, como: vacinação contra a hepatite A e hepatite B que estão disponíveis e são altamente recomendadas. “Elas são seguras, eficazes e ajudam a prevenir a disseminação dos vírus”, diz Dr. Geraldo.

 

O uso de preservativos também é recomendado pois a hepatite B é transmitida por contato sexual. O uso correto e consistente de preservativos é fundamental para prevenir a infecção. Higiene pessoal também é importante, lavar as mãos regularmente, especialmente antes das refeições e após usar o banheiro, é uma medida essencial para prevenir a hepatite A e a disseminação de outros vírus.

 

Em caso do uso de agulhas, seringas, lâminas de barbear, e objetos perfurocortantes, deve-se sempre optar por versões descartáveis para evitar o compartilhamento de fluídos corporais, prevenindo assim  a transmissão das hepatites B e C.

Com a prevenção em dia, O FUTURO TÁ ON

Segundo o Ministério da Saúde, em 2019, foram registradas no Brasil 1.037 ocorrências de meningite, sendo que as regiões Sudeste (556 casos), Sul (182 casos) e Nordeste (176 casos) apresentaram os maiores números de casos notificados (1).
 
Atualmente, o PNI (Programa Nacional de Imunização) oferece a vacina meningocócica (conjugada) na rotina para os adolescentes de 11 e 12 anos de idade, com a utilização da vacina quadrivalente ACWY, que amplia a proteção para mais subgrupos. Essa vacina e também a vacina meningocócica B estão disponíveis para diversas faixas etárias na redeprivada de vacinação.(2)
 
Sempre que possível, em qualquer faixa etária, é preferível o uso dessas duas vacinas meningocócicas para maior proteção (2).
 
Converse com as suas pacientes e seus responsáveis sobre a importância da vacinação para uma vida mais protegida.
 
Apoio GSK
 
#juntoscontraameningite #meningite #vacinameningite #futurotaon
 
 
Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “SOROGRUPO" para Linha, “REGIÃO DE NOTIFICAÇÃO" para Coluna, "CASOS CONFIRMADOS" para Conteúdo, “2019“, “2020” e “2021” para Períodos Disponíveis, "MM", "MCC" e "MM+MCC" para Etiologia, e "TODAS AS CATEGORIAS" para os demais itens. 
1. Ministério da Saúde. DATASUS. Meningite - Casos confirmados notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Brasil [Internet]. 2022 [cited 2022 Mar 16]. Available from: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def. 
2. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. Comunicado: Disponibilização da vacina meningocócica C (Conjugada) para as crianças e adolescentes não vacinados até 10 anos de idade e para trabalhadores da saúde [Internet]. 2022 [2022 Aug 16]. Available from:https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/extensao?temporaria-publico-meningococica-c-220615.pdf.

Não importa o tipo, as vacinas estão disponíveis

No Brasil, a meningite meningocócia é considerada endêmica, sendo que os principais tipos que circulam são: A, B, C, W e Y, com atual aumento de incidência entre os adolescentes e adultos jovens (1,2).
 
 
As vacinas meningocócicas conjugadas, licenciadas há cerca de 10 anos no Brasil, são capazes de induzir a produção de anticorpos bactericidas na grande maioria dos vacinados, além de eliminarem o estado de portador da bactéria na nasofaringe (2,3).
 
O PNI (Programa Nacional de Imunização) oferece a vacina meningocócica (conjugada) na rotina para os adolescentes de 11 e 12 anos de idade, com a utilização da vacina quadrivalente ACWY, que amplia a proteção para mais sorogrupos. As vacinas meningocócicas ACWY e B estão disponíveis para diversas faixas etárias na rede privada de vacinação (4).
 
Converse com seu médico, pesquise em canais de confiança, mas não facilite.
 
Com o apoio da FEBRASGO, nossas adolescentes têm muito a conquistar e o mundo conta com elas saudáveis.
 
Apoio GSK
 
#juntoscontraameningite #meningite #vacinameningite #futurotaon
 
 
1. Sáfadi MA, Barros AP. Meningococcal conjugate vaccines: efficacy and new combinations. J Pediatr (Rio J). 2006;82(3 Suppl):S35-44. doi: 10.2223/JPED.1495. 
2. Sociedade Brasileira de Imunizações. Calendários de vacinação [Internet]. São Paulo: SBIM; 2019 [cited 2022 Jan 10]. Available from: https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao. 
3. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Meningites. In: Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 7a ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2009. p. 21-47. (Caderno 12). 
4. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. Comunicado: Disponibilização da vacina meningocócica C (Conjugada) para as crianças e adolescentes não vacinados até 10 anos de idade e para trabalhadores da saúde [Internet]. 2022 [2022 Aug 16]. Available from https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/extensao-temporaria-publico-meningococica-c?220615.pdf

O problema é de todos. A solução também

Segundo o Ministério da Saúde, em 2019, 1.037 ocorrências de meningite foram registradas no Brasil, sendo que as regiões Sudeste (556 casos), Sul (182 casos) e Nordeste (176 casos) apresentaram os maiores números de casos notificados (1).
 
Atualmente, o PNI (Programa Nacional de Imunização) oferece a vacina meningocócica (conjugada) na rotina para os adolescentes de 11 e 12 anos de idade, com a utilização da vacina quadrivalente ACWY, que amplia a proteção para mais sorogrupos. As vacinas meningocócicas ACWY e B estão disponíveis para diversas faixas etárias na rede privada de vacinação (2).
 
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Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “SOROGRUPO" para Linha, “REGIÃO DE NOTIFICAÇÃO" para Coluna, "CASOS CONFIRMADOS" para Conteúdo, “2019“, “2020” e “2021” para Períodos Disponíveis, "MM", "MCC" e "MM+MCC" para Etiologia, e "TODAS AS CATEGORIAS" para os demais itens. 
1. Ministério da Saúde. DATASUS. Meningite - Casos confirmados notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Brasil [Internet]. 2022 [cited 2022 Mar 16]. Available from: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def.
2. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. Comunicado: Disponibilização da vacina meningocócica C (Conjugada) para as crianças e adolescentes não vacinados até 10 anos de idade e para trabalhadores da saúde [Internet]. 2022 [2022 Aug 16]. Available from: https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/extensao-temporaria-publico-meningococica-c-220615.pdf.
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