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Câncer de mama está entre as doenças mais comuns em mulheres, com uma projeção de 74 mil novos casos anuais até 2025



Sedentarismo, envelhecimento, mudanças no comportamento alimentar, tabagismo e poluição ainda são importantes fatores de risco preveníveis

 
O Outubro Rosa representa um movimento de conscientização global, originado nos primeiros anos da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. Esta ocasião, lembrada anualmente, visa disseminar conhecimento e fomentar a sensibilização em relação ao câncer de mama. Seu propósito abrange a facilitação do acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento, bem como a contribuição para a diminuição das taxas de mortalidade associadas a essa enfermidade.

 

O câncer de mama é uma das formas mais prevalentes de câncer entre as mulheres no Brasil. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) em seu relatório de estimativas para o período de 2023 a 2025, o câncer de mama permanece como a forma mais comum da doença entre as mulheres, com uma projeção de 74 mil novos casos anuais até 2025, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma.

 

O Dr. Caetano da Silva Cardial, membro da Comissão de Ginecologia Oncológica da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), explica os principais fatores para o aumento de risco para o câncer da mama estão relacionados à idade, fatores hormonais, história reprodutiva da mulher, fatores ambientais e fatores genéticos.

 

“As mulheres, principalmente após os 50 anos, têm o risco aumentado para o desenvolvimento do câncer de mama por alterações biológicas próprias do envelhecimento do organismo. Outros fatores importantes são os fatores hormonais e a história reprodutiva da mulher. Os fatores hormonais também estão ligados ao estímulo estrogênico, seja ele endógeno ou exógeno, ou seja, quanto maior a exposição, maior o risco”, alerta o médico.

 

Além disso, outros aspectos influenciam o risco da doença, incluindo a menarca precoce, menopausa tardia, idade da primeira gestação, uso de contraceptivos orais e terapia de reposição hormonal, que devem ser avaliados considerando outros fatores de risco individuais como sedentarismo, sobrepeso, obesidade e consumo de álcool. A exposição a substâncias e ambientes, como campos eletromagnéticos, poluentes e agrotóxicos, assim como certas atividades econômicas, como borracha, plástico, química e petróleo, também podem aumentar o risco.

 

Prevenção

 

O Dr. Caetano destaca que adotar um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação balanceada com ênfase em frutas, verduras e vegetais, redução da ingestão de gorduras, a prática regular de atividades físicas, evitando o uso de medicamentos hormonais sem supervisão médica e limitando o consumo de álcool, são medidas que as mulheres podem tomar para reduzir não apenas o risco de câncer de mama, mas também de várias outras doenças.

 

Sintomas precoce que as mulheres devem ter de alerta

 

“Os sintomas precoces que exigem atenção das mulheres incluem a detecção precoce por meio de exames como ultrassom e mamografia, uma vez que os tumores iniciais frequentemente são assintomáticos. No entanto, a presença de nódulos nas mamas deve ser especialmente destacada como um sinal de alerta, especialmente em mulheres com mais de 40 anos que não tenham histórico anterior. Geralmente, esses nódulos são indolores, com a dor sendo mais comum em tumores avançados. Além disso, todas as mulheres devem estar atentas a outros sinais, como vermelhidão nas mamas, alterações na forma ou simetria, retração da pele ou mamilo, e secreção nos mamilos. A detecção precoce desempenha um papel fundamental na gestão do câncer de mama”, evidencia o especialista.

 

Tratamento

 

O tratamento do tumor é abordado de forma multidisciplinar, com a participação de especialistas como mastologistas, oncologistas clínicos, radioterapeutas e, em alguns casos, oncogeneticista. Este tratamento geralmente engloba intervenções cirúrgicas, quimioterapia e/ou hormonioterapia, bem como radioterapia. A sequência dos tratamentos pode variar de acordo com as características específicas do tumor e o perfil genético da paciente, influenciando também o tipo de cirurgia a ser realizada.

 

Diferentes etapas ou estágios da doença

 

O câncer de mama é classificado em quatro estágios, com o estágio I representando a fase mais inicial e o estágio IV indicando tumores mais avançados que podem afetar outros órgãos. A determinação do estágio considera fatores como o tamanho do tumor, a disseminação para os gânglios linfáticos, especialmente os axilares, a presença de metástases em outros órgãos, formando o sistema de estadiamento TNM. Além disso, é avaliado se o tumor possui receptores de estrogênio, receptores de progesterona e um receptor conhecido como HER2, juntamente com o grau de semelhança entre as células tumorais e as células normais da mama.

 

 

Possíveis efeitos colaterais dos tratamentos

 

“Os efeitos adversos dependem do tipo de tratamento que a paciente necessita. Hoje, os tratamentos cirúrgicos, quimioterápicos e radioterápicos avançaram muito e tanto os sintomas como o tratamento ou prevenção dos mesmos estão muito melhores do que no passado e as pacientes têm atravessado essa fase do tratamento com muito mais tranquilidade. Infelizmente, para algumas pacientes a queda de cabelo ainda é um efeito adverso que incomoda, assim como náuseas ou diarreia, mas existem tratamentos que podem evitar ou aliviar esses sintomas de maneira bastante adequada”, pontua o Dr. Caetano.

 

O autoexame

 

Para realizar o autoexame basta seguir etapas simples:

 

  • Em frente a um espelho, observe seus seios quanto a qualquer alteração na aparência, como caroços ou saliências. Realize a observação em diferentes posições: com os braços ao lado do corpo, nas laterais da cintura ou com os braços erguidos.

 

  • Durante o banho, aproveite a pele úmida e deslizante para examinar suas mamas. Levante o braço esquerdo sobre a cabeça e, com a mão direita, examine a mama esquerda. Repita o processo alternando os lados, sempre fazendo movimentos circulares com as pontas dos dedos.

 

  • Ao deitar-se, coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito e examine a mama direita. Continue com os mesmos movimentos e repita o processo na mama esquerda.

 

  • Se você detectar algum nódulo ou irregularidade, não hesite em procurar um médico para realizar uma mamografia e obter uma avaliação profissional. A detecção precoce é fundamental para a saúde das suas mamas.

Contracepção de Longa Duração: métodos podem proporcionar às mulheres alívio de cólicas, ao controle da anemia e gestão da endometriose

Entenda os principais desafios no acesso a contraceptivos entre adolescente e mulheres mais velhas


Em 26 de setembro, comemoramos o Dia Mundial da Contracepção, uma ocasião que destaca a significativa influência dos métodos contraceptivos na vida das mulheres, proporcionando-lhes maior autonomia na tomada de decisões sobre a maternidade e contribuindo para uma melhoria na qualidade de vida ao permitir escolhas conscientes sobre quando e se desejam engravidar.

 

De acordo com o estudo publicado no ano anterior na prestigiada revista científica The Lancet, os métodos contraceptivos mais comuns variaram conforme a faixa etária das mulheres. Entre adolescentes de 15 a 19 anos, os preservativos e a pílula contraceptiva se destacaram como as escolhas mais comuns. Por outro lado, mulheres com idades entre 20 e 49 anos demonstraram uma maior preferência pelos métodos de longa duração, conhecidos pela sigla LARC (Long-Acting Reversible Contraceptives), de acordo com as conclusões do levantamento.

 

A Dra. Ilza Maria Urbano, vice-presidente da Comissão de Anticoncepção da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, explica que dentre os métodos modernos mais utilizados em todas as faixas etárias, e também entre adolescentes, a pílula aparece em primeiro lugar. Aproximadamente 25 % das mulheres usam pílula.

“Nesse estudo, o grupo que mais utilizou tinha entre 20 e 49 anos. O estudo foi realizado em muitos países, com suas peculiaridades. Um dos principais motivos para o baixo uso em mulheres jovens é o mito da nuliparidade (não ter tido filhos) como um fator de proibição de uso. Esse mito está presente no grupo de profissionais de saúde e é um dos grandes motivos para que mulheres sem filhos e jovens o utilizem”, ressalta a Dra. Ilza.


As contracepções reversíveis de longa duração, mais usadas pelo grupo são DIU de cobre (com ou sem prata), DIUs hormonais, implante subdérmico(no Brasil apenas o de etonogestrel). “São os métodos de maior efetividade no mundo real e são muito seguros para quase todas as mulheres”, pontua a ginecologista.


No Brasil, ações locais ou regionais voltadas para promover o uso de métodos contraceptivos de longa ação reversível (LARC), especialmente o Dispositivo Intrauterino (DIU), estão gradualmente modificando a realidade das mulheres jovens. Dado o vasto território do país, é uma incógnita se a próxima Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) irá registrar um aumento nos números de uso de LARC. Em 2006, apenas 1,9% da população com idades entre 15 e 49 anos utilizava o DIU, enquanto menos de 1% optava pelo implante contraceptivo.


Principais desafios para acesso de métodos contraceptivos entre adolescente e mulheres mais velhas


A Dra. Ilza enfatiza que a primeira medida essencial deve ser assegurar a disponibilidade dos métodos contraceptivos nos Programas de Saúde. Além disso, é fundamental fornecer treinamento e incentivos aos profissionais de saúde para que possam orientar e administrar esses métodos de forma eficaz. No que diz respeito às mulheres, é essencial oferecer informações abrangentes sobre contracepção e sexualidade, especialmente para as mais jovens, desmistificando concepções errôneas e promovendo uma comunicação mais eficaz com os profissionais de saúde.

“No caso das mulheres mais maduras, muitas delas já tiveram filhos, o que torna o uso de métodos contraceptivos de longa ação reversível (LARC) uma opção viável. Promover a adoção de LARC durante o parto, seja ele vaginal ou cesárea, pode aumentar consideravelmente a taxa de contracepção eficaz, contribuindo assim para a redução das gravidezes não planejadas, mesmo entre esse grupo de mulheres” , salienta a médica.


Principais Benefícios dos contraceptivos


“Os benefícios dos métodos contraceptivos são vastos e impactam positivamente a saúde e o bem-estar das mulheres. Isso inclui a redução das cólicas menstruais e da TPM, o controle da anemia, a gestão da endometriose e, mais notavelmente, a diminuição do risco de mortalidade, especialmente entre adolescentes. É importante ressaltar que as adolescentes enfrentam um risco maior de mortalidade durante a gravidez ou o parto em comparação com mulheres adultas. Além disso, a questão dos abortos clandestinos em condições precárias e sem acompanhamento médico adequado é uma preocupação significativa”, destaca.

A médica completa ainda que, do ponto de vista econômico e social, em um país onde muitos lares são liderados por mulheres, a gravidez não planejada assume uma relevância ainda maior. Estudos demonstram uma forte correlação entre o uso de LARC e a redução das gravidezes não planejadas. No contexto dos jovens, uma gravidez precoce pode perpetuar a situação de pobreza, destacando a importância de priorizar a prevenção e o acesso aos métodos contraceptivos eficazes.

Dia do Adolescente: entenda os principais motivos clínicos para consultar um ginecologista na adolescência


Em 21 de setembro, comemoramos o Dia do Adolescente, uma data que foi instituída para reconhecer essa fase de transição tão aguardada e, simultaneamente, desafiadora tanto para as famílias quanto para os próprios adolescentes. Este é um momento importante para enfatizar a necessidade de cuidados especiais, como consultas com ginecologistas, que fazem parte da atenção à saúde das adolescentes.

De acordo com um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), utilizando informações do Ministério da Saúde, verificou-se que, em 2020, o número de consultas médicas realizadas por adolescentes do sexo feminino, com idades entre 12 e 19 anos, foi 2,5 vezes maior do que o número de consultas médicas por adolescentes do sexo masculino da mesma faixa etária. No total, foram registrados 10.096.778 atendimentos para as adolescentes e 4.066.710 atendimentos para os adolescentes do sexo masculino.

A Dra. Ana Karla Freitas, membro da Comissão Nacional Especializada de Ginecologia Infanto Puberal da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), enfatiza que a questão da primeira consulta é uma preocupação comum nas consultas de ginecologia destinadas a crianças e adolescentes. A resposta a esse questionamento sempre dependerá do estado de desenvolvimento físico e emocional, do ambiente social e das necessidades individuais específicas da criança ou do adolescente.

“Não há um marco temporal específico, rígido, que determine a obrigatoriedade dessa consulta ginecológica, pois isso precisa respeitar e contemplar as demandas próprias de cada pessoa. De forma mais abrangente, uma sugestão útil é que a primeira consulta ginecológica aconteça entre os 13 e 15 anos de idade, ou ainda no primeiro ano após a primeira menstruação, a menarca, que, geralmente, ocorre por volta dos 12 anos de idade. É sempre importante ressaltar que esse encontro deve ser antecipado diante de problemas de saúde específicos ou relacionados à sua saúde sexual e reprodutiva em meninas mais jovens. O importante é que o cuidado com a saúde ginecológica da criança ou da adolescente esteja acessível e disponível, tão logo essa necessidade seja percebida”, destaca a Dra. Ana Karla.

A especialista da FEBRASGO explica que o primeiro encontro com um ginecologista é uma oportunidade fundamental para estabelecer uma relação de confiança e respeito com a adolescente. Durante essa consulta, a professora enfatiza ainda a importância de uma abordagem acolhedora, comunicação eficaz, competência cultural e cuidado centrado na paciente. A privacidade e confidencialidade são garantidas, e é incentivada a comunicação familiar. Do ponto de vista técnico, a ginecologista investigará a queixa principal, antecedentes pessoais e familiares, bem como fatores relacionados ao desenvolvimento físico, emocional, puberdade e ciclo menstrual. O exame físico será adaptado à idade e necessidades individuais da adolescente, considerando sua aceitação e disponibilidade. Isso determinará a extensão da avaliação dos órgãos genitais.

 

Motivos clínicos para consultar um ginecologista na adolescência

 

É fundamental que as adolescentes consultem um ginecologista para assegurar sua saúde sexual e reprodutiva. Alguns motivos clínicos que podem levar uma adolescente a buscar uma consulta ginecológica incluem:

Menstruação: para avaliar e discutir problemas relacionados ao ciclo menstrual, como irregularidades, dor intensa (Dismenorréia), fluxo menstrual excessivo ou ausência de menstruação (amenorreia).

Puberdade precoce ou tardia: para avaliar e tratar questões relacionadas ao desenvolvimento físico, como o início precoce ou tardio da puberdade.

Infecções genitais: se a adolescente apresentar infecções genitais, corrimento vaginal anormal, odor desagradável ou dor ao urinar.

Saúde sexual: para receber informações sobre início da atividade sexual, discutir e fornecer informações planejadas sobre diferentes métodos contraceptivos disponíveis e ajudar a adolescente a fazer escolhas informadas sobre a contracepção, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), orientações sobre relacionamentos saudáveis, consentimento e comunicação eficaz, ajudando a adolescente a desenvolver relações interpessoais saudáveis ​​e respeitosas.

Dores pélvicas: se um adolescente sentir dores persistentes na região pélvica, que podem ser causadas por várias condições, como cisto ovariano, endometriose ou problemas uterinos.

Gravidez na Adolescência: a ginecologista pode oferecer suporte e aconselhamento às adolescentes que estão grávidas ou que desejam planejar ou evitar uma gravidez. Isso pode incluir orientações sobre pré-natal, opções de cuidados e apoio emocional.

Aconselhamento sobre saúde reprodutiva: para discutir planejamento familiar, fertilidade e futuros desejos de ter ou não filhos.

Vacinas: para garantir que a adolescente esteja atualizada com as vacinas recomendadas, como a vacina contra o HPV (papilomavírus humano) para prevenir o câncer cervical, e Vacina Meningocócica

Direitos Sexuais: a ginecologista pode fornecer informações sobre os direitos sexuais da adolescente, incluindo autonomia sobre o próprio corpo, consentimento, educação sexual e acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva.

Prevenção e Cuidados em situações de Violência Sexual: caso uma adolescente tenha sido vítima de violência sexual, a ginecologista pode oferecer suporte e atendimento específico, com ênfase na redução de danos, além do encaminhamento para serviços de apoio e seguimento especializados.

 

Principais mudanças físicas mais notáveis que ocorrem durante a adolescência feminina

 

A ativação dos hormônios sexuais, com destaque para o estrogênio, desencadeia uma série de transformações no corpo das meninas. É importante compreender que o momento e a velocidade dessas mudanças podem variar consideravelmente de uma adolescente para outra. A puberdade é um estágio normal e saudável do desenvolvimento, mas pode vir acompanhada de desafios emocionais. Dentre as mudanças mais notáveis estão:

Crescimento e Estatura: As meninas experimentam um crescimento rápido em altura durante os primeiros estágios da puberdade, o estirão de crescimento. Isso pode variar de acordo com a genética individual, mas em média ocorre entre os 10 e 14 anos. É normal que as adolescentes sintam uma certa estranheza em relação ao corpo e que suas proporções não pareçam adequadas ou harmônicas.

Desenvolvimento Mamário: É um dos primeiros sinais da puberdade, geralmente começa entre os 8 e 13 anos, sendo uma das mudanças mais visíveis durante a puberdade. Inicialmente, pode haver um aumento na sensibilidade dos seios, seguido pelo crescimento do tecido mamário. O desenvolvimento completo das mamas pode levar até 3 anos para acontecer e muitas vezes as meninas apresentam curiosidade e ansiedade para saber de que tamanho ficarão.

Crescimento de Pelos, Cabelo e Pele Oleosa: Há um aumento de pelos, principalmente na região pubiana e axilas. Além disso, alguns pelos finos podem aparecer nos braços e pernas. A pele pode se tornar mais oleosa e, em alguns casos, pode ocorrer o aparecimento de acne. Os cabelos também podem tornar-se mais oleosos.

Alargamento da pelve: A estrutura óssea da pelve alarga-se.

Distribuição de gordura corporal: A gordura corporal é redistribuída, com uma maior quantidade sendo depositada em quadris e coxas. Acentuando-se as curvas femininas.

Mudanças na Voz: A voz pode sofrer pequenas alterações, embora geralmente não seja tão notável quanto nas mudanças vocais dos meninos.

Desenvolvimento dos órgãos sexuais: Durante a adolescência, os órgãos sexuais internos e externos se desenvolvem. Os órgãos genitais externos femininos, como os lábios vaginais e o clitóris, amadurecem e se desenvolvem.

Mudanças nas unhas: Algumas meninas podem notar alterações nas unhas, como crescimento mais rápido ou alterações na textura.

 

Menarca

 

A menstruação é uma das primeiras transformações na vida das adolescentes, marcando o início da maturação do eixo hipotálamo-hipófise-ovário. A Dra. Andrea Nácul, da Comissão de Ginecologia Endócrina, explica que a primeira menstruação, conhecida como menarca, geralmente ocorre cerca de 2 a 6 anos após o início da puberdade. Esse período de transição, que inclui o estirão puberal, a telarca, e pubarca e, por fim, a menarca, tem duração média de 4 a 5 anos. Os primeiros ciclos menstruais costumam ser irregulares e, ocasionalmente, anovulatórios, e a duração da menstruação varia amplamente, podendo durar apenas alguns dias ou, em casos excepcionais, mais de 8 dias. A menarca pode ou não ser acompanhada de cólicas, e o fluxo menstrual varia de escasso a intenso.

Nota de repúdio da FEBRASGO contra a atitude dos estudantes de medicina

A FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), entidade nacional que representa médicos ginecologistas e obstetras associados em todo Brasil, vem a público manifestar-se contra o ato causado por estudantes de Medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa) durante competição esportiva da Intermed, amplamente divulgado.

 

A Federação repudia e abomina veementemente situações em que as mulheres sejam desrespeitadas.  Ainda destacamos a importância de total transparência por parte das instituições de ensino médico diante dessa situação. A universidade anunciou a expulsão dos envolvidos, e é fundamental que sejam divulgadas de forma clara as punições aplicadas a esses estudantes.

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