VIGICOM: a plataforma digital desenvolvida para monitorar efeitos colaterais e o mau uso de hormônios
O objetivo da ferramenta é gerar dados que possam ser utilizados para advocacy, com o intuito de aprimorar a legislação, a fiscalização e a regulamentação sobre o uso de hormônios no Brasil, além de alertar a população sobre efeitos adversos do mau uso de hormônios.
O VIGICOM-HORMÔNIOS é uma plataforma desenvolvida para servir como um repositório de relatos sobre efeitos adversos resultantes do uso inadequado de hormônios, sempre em conformidade com diretrizes éticas e científicas. Nesta fase inicial, a plataforma permitirá que os médicos registrem no banco de dados os casos de efeitos adversos que identificarem em sua prática clínica.
A Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) tem participado ativamente de debates e reuniões sobre a questão do uso de hormônios manipulados, tema que tem preocupado muito os especialistas da área da saúde. Para monitorar os efeitos adversos associados ao mau uso de hormônios, a FEBRASGO uniu-se a outras instituições como a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade Síndrome Metabólica (ABESO), a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), entre outras, para o desenvolvimento da plataforma.
Para a Dra. Maria Celeste Osório Wender, presidente da Federação, a divulgação de tratamentos hormonais não regulamentados está em desacordo com os melhores princípios da saúde. Segundo ela, existem muitos relatos em consultório de efeitos adversos que muitas vezes não são comunicados à Anvisa, ou a outros órgãos de regulamentação. “A FEBRASGO está atenta ao que acontece com as mulheres no Brasil, e esta ferramenta de fácil acesso trará mais dados para que possamos seguir cuidando da saúde feminina”, explica.
O Dr. Clayton Macedo, presidente do Departamento de Endocrinologia do Esporte e Exercício da SBEM e coordenador do projeto VIGICOM, explica que a ferramenta foi desenvolvida para monitorar os efeitos colaterais dos tratamentos hormonais. “Essa ferramenta visa reunir diversos casos em um ambiente digital com um formato simplificado, facilitando o registro e a análise das informações”, diz.
O objetivo é gerar dados que possam ser utilizados para advocacy, com o intuito de aprimorar a legislação, a fiscalização e a regulamentação sobre o uso de hormônios. Esse é o propósito principal do VIGICOM. Em uma segunda etapa, a plataforma será expandida para incluir também relatos de pacientes que tenham experimentado efeitos adversos. Todos os dados coletados na plataforma seguem rigorosamente a LGPD.
Para mais informações, acesse:
Site: vigicomhormonios.com.brInstagram: @vigicomhormonios
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