Revistas

FEBRASGO lança seu primeiro aplicativo para smartphones

Passando por um processo de mudanças na comunicação digital, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) pretende lançar mais uma nova ferramenta no final do mês de março. O aplicativo é mais uma ação da Comissão de Comunicação Digital da FEBRASGO que, entre outras ações, modernizou o portal da Sociedade, atualizou a página do Facebook e desenvolveu podcasts para divulgação de informação aos associados por áudio.           

Segundo Sérgio Podgaec, presidente dessa Comissão, a ideia de desenvolver um aplicativo surgiu justamente dessa necessidade de modernização dos meios digitais da FEBRASGO. “Nos dias de hoje, o uso de smartphones tem infinitas possibilidades. É nítido que sua função primária – telefonar – tem sido aos poucos deixada de lado. Por isso, chegamos à conclusão de que um aplicativo da Sociedade seria de grande ajuda aos associados”, conta.

O aplicativo, que contará com login e senha para os médicos sócios da FEBRASGO, terá seu conteúdo principal destinado exclusivamente aos associados. Entre suas funcionalidades, estão o acesso a novidades publicadas em artigos e notícias importantes relativas à especialidade, os protocolos de conduta de diversos problemas clínicos e doenças da Ginecologia e Obstetrícia com ferramentas de busca para facilitar a pesquisa, calculadora e agenda para acompanhamento gestacional, além de todo o cadastro personalizado do médico.

Projeto ELA, uma revista e um portal só para a sua paciente

Em breve a FEBRASGO informará sobre as mudanças em curso no portal do projeto Ela que, como sabemos, é um canal da Febrasgocom conteúdo exclusivo para cuidar da saúde da mulher. O projeto ELA, está revigorado e com novos produtos, como uma revista bimestral, a ser encartada na Femina, com informações especialmente preparadas para as pacientes, a ser distribuída em consultórios de todos os ginecologistas e obstetras associados.  A publicação terá como foco assuntos de interesse do público feminino, como prevenção, tratamento, sexualidade, nutrição, bem-estar, lazer e cultura.

Tanto a revista ELA quanto o portal www.feitoparaela.com.br focarão a qualidade e a credibilidade na comunicação, garantindo notícias precisas, sem vieses, e de alta precisão científica, pois terão como fontes as Comissões Nacionais de Especialidades, as diretorias de Federadas, associadas e as próprias pacientes.

Seremos um Google da Mulher. Mas com excelência máxima para informar o gênero feminino com segurança e exatidão. A revista ELA e o portal www.feitoparaela.com.br abrangerão as diferentes fases da vida do gênero feminino, desde a adolescência à menopausa, de questões de fertilidade à gravidez, das doenças aos diagnósticos e tratamentos.

Femina agora é mensal

Mais uma excelente notícia para o associado da FEBRASGO. A partir de janeiro, a revista Femina teve sua periodicidade alterada, passando de bimestral a mensal. Mas como o que é bom sempre pode melhorar, há outra novidade relevante para os GOs e suas pacientes.
Em breve, Femina chegará aos consultórios acompanhada de uma publicação criada especialmente para as pacientes. Trata-se da revista ELA, que abordará assuntos de interesse do público feminino, como prevenção, tratamento, sexualidade, nutrição, bem-estar, lazer e cultura. Veja mais a seguir.

Pesquisa inédita mapeia saúde e sexualidade da mulher brasileira

Estudo encomendado pela FEBRASGO ao Data folha foi apresentado à imprensa em 12 de fevereiro

Mulheres brasileiras estão satisfeitas com atendimento de seus ginecologistas, revela pesquisa Datafolha. 

Levantamento realizado pelo Instituto Datafolha, a pedido da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), releva que oito em cada dez mulheres estão satisfeitas com o atendimento do atual ou último ginecologista. 
 
Nos quesitos dar acolhimento e atenção, realizar exames clínicos e passar confiança, 88% das entrevistadas se declararam satisfeitas. Aconselhar teve 87% de satisfação e fornecer informações claras e suficientes, 86%.
 
Os índices são maiores que a média entre as pacientes que utilizam atendimento particular ou por planos de saúde, entre 89% e 93%, e ligeiramente menores entre as usuárias do sistema público, de 84% a 86%. 
 
“É bastante satisfatório receber números de satisfação como esses, que provam que somos uma classe de especialistas muito bem aceitos pelas pacientes. É uma especialidade que tem sido um pouco demonizada no presente, devido a algumas dificuldades de assistência ao parto, mas que precisamos resgatar porque é fundamental para a boa assistência da mulher”, declara o presidente da Febrasgo, César Eduardo Fernandes.
 
“É um reconhecimento importante que temos de nossas pacientes. Isso é fruto da excelência e dedicação dos ginecologistas e obstetras. Vale destacar também o acerto da FEBRASGO em sua atuação e também em realizar o estudo, pois só vem valorizar nossa especialidade” completa Juvenal Barreto Borriello de Andrade, diretor da Defesa Profissional.  
 
Quando questionadas sobre qual especialidade médica é a mais importante para a saúde da mulher, cerca de 80% indicaram a Ginecologia e Obstetrícia. E 88% declararam que costumam se consultar com os profissionais, sendo 43% uma vez ao ano e 24% a cada seis meses. 
 
ACESSO AOS ESPECIALISTAS
Em relação ao acesso, 58% das que já foram ao ginecologista o fizeram por meio de atendimento público gratuito/SUS, 20% por planos de saúde e 20% por atendimento particular. Entretanto, 8% das mulheres entrevistadas (o que representa 6,5 milhões de brasileiras) não costumam ir a um GO e 5%, ou 4 milhões de brasileiras, nunca foram. 
 
O hábito de ir ao ginecologista é mais comum entre as moradoras de regiões metropolitanas, da Região Sudeste, e cresce conforme aumentam a escolaridade e a posição na pirâmide econômica. Por outro lado, as mulheres que nunca recorreram a esse especialista encontram-se mais entre as residentes em cidades do interior, entre as mais jovens e entre as integrantes das classes D/E.
 
Perguntadas se há médicos ginecologistas de fácil acesso na região onde moram, aproximadamente quatro a cada dez sinalizam que o acesso ao especialista é restrito.
 
A média de idade da primeira consulta, entre as mulheres que já foram ao ginecologista, é de 20 anos e a necessidade de esclarecer um problema ginecológico, gravidez ou suspeita dela e prevenção são algumas das razões de procura pelo especialista. 
 
“À medida em que a primeira consulta de uma mulher com o ginecologista ocorre em média aos 20 anos, perdemos grandes oportunidades de orientar e encaminhar as pacientes para envelhecerem de forma saudável. Uma é a possibilidade de oferecer imunização, a exemplo da vacina contra o HPV e outras importantes, além de abordar a questão do planejamento familiar. Aliado a isso estariam a prevenção de doenças cardiovasculares e sexualmente transmissíveis e o rastreamento de câncer”, argumenta o vice-presidente da Região Sudeste da Febrasgo, Agnaldo Lopes da Silva Filho.
 
PESQUISA E PERFIL
A pesquisa ocorreu entre 5 e 12 de novembro de 2018, com 1.089 brasileiras de 16 anos ou mais, pertencentes a todas as classes econômicas, distribuídas em 129 municípios - de forma a abranger as diversas regiões geográficas. Representa 80.980 milhões de mulheres. A margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%.
 
Construída para representar as mulheres brasileiras de 16 anos ou mais, a amostra revela que a média de idade é de 42 anos e a maior parte cursou ensino fundamental ou médio. Cerca de metade das entrevistadas são casadas ou possuem companheiro(a) e aproximadamente sete em cada dez têm filhos, à média de 2,7 filhos.

 

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) abre prazo para solicitação de procedimentos no rol da saúde suplementar

Prezados colegas associados,
Informamos que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) abriu o prazo para solicitação de procedimentos no rol da saúde suplementar. Importante saber que para submissão dos procedimentos será necessário colocá-los em uma plataforma que estará disponível no período de 04/02/19 à 04/05/19, tais procedimentos deverão obrigatoriamente constar CBHPM com código. Receberemos sugestões até o dia 28 de fevereiro para termos tempo de colocá-los na plataforma, o que demanda tempo e tem certa complexidade. 
As sugestões de solicitação deverão ser enviadas para o e-mail: assistente.pres@febrasgo.org.br até dia 28/02.

Diretoria de Defesa e Valorização Profissional.

CÂNCER: Quanto mais se vive, mais teremos que lidar com ele.

Câncer é uma doença degenerativa, que aumenta com a idade do indivíduo e torna-se mais frequente na mesma proporção do envelhecimento da população. No passado as pessoas não viviam o bastante para chegar à idade de ter câncer.
A mortalidade, por outro lado vem diminuindo na maioria dos países, e nos diferentes tipos de câncer.  Os métodos de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento experimentaram avanços sem precedentes nas últimas décadas e isto pode ser viso nas estatísticas de mortalidade nos diferentes tipos de câncer(1).
Em um estudo publicado em 2017 sobre 282 causas de mortes em 195 países, demonstrou que as mortes por câncer contribuíram com 23,3% (um quarto) do total de mortes. O maior número de mortes ocorreram nos cânceres de pulmão, seguidos pelo câncer colorretal (2).
Globalmente, quando comparadas com as outras causas de morte, as mortes por câncer aumentaram 25,4% entre 2007 e 2017. A maior aumento no número de mortes neste período  ocorreu nas doenças mieloproliferativas (leucoses),
Neste mesmo período a mortalidade global por câncer ginecológico, para cada 100.000 mulheres por ano, diminuiu em 7,2% para o câncer do colo do útero, 11,2% para câncer do corpo de útero, 1,7% para o câncer de mama, e aumentou em 1,1% para o câncer de ovário.
No Brasil, o câncer ginecológico (mama, colo do útero, endométrio e ovário) representam quase a metade de todos os cânceres que ocorre na mulher(3). O câncer do colo do útero é passível de prevenção através da vacina contra o HPV, recomendada para meninas de 9 a 13 anos, e meninos de 11 a 13 anos. Também é uma doença passível de diagnóstico e tratamento precoce. No entanto o câncer do colo do útero em nosso meio apresenta-se como doença avançada em 77% dos casos(3). Esta realidade precisa ser mudada urgentemente através de melhores programas de prevenção, rastreamento, diagnóstico e tratamento.
O câncer de endométrio vem crescendo de maneira assustadora devido à mudança do perfil da nossa população feminina (menor número de gravidezes e sobretudo a obesidade)(4)
Cabe ao ginecologista brasileiro colocar o câncer na sua agenda de trabalho. Não importa em qual área da Ginecologia e Obstetricia esteja a sua área de maior interesse. A sua paciente é uma candidata a: ter risco de câncer, prevenção de câncer, diagnóstico e tratamento de câncer no momento  adequado. Câncer não espera e o sucesso no tratamento corre contra o relógio.

Autor: Profº Dr. Jesus Paula Carvalho - Professor Livre Docente da Disciplina de Ginecologia da FMUSP e Chefe de Equipe de Ginecologia Oncológica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo - ICESP. 


Referências:

[1]         Mokdad AH, Dwyer-Lindgren L, Fitzmaurice C et al. Trends and Patterns of Disparities in Cancer Mortality Among US Counties, 1980-2014. JAMA. 2017;317: 388-406.
[2]         Collaborators GCoD. Global, regional, and national age-sex-specific mortality for 282 causes of death in 195 countries and territories, 1980-2017: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2017. Lancet. 2018;392: 1736-88.
[3]         iNCA. Incidência de Câncer no Brasil. http://www.inca.gov.br/estimativa/2016/: Instituto Nacional do Câncer 2016.
[4]         Paulino E, Nogueira-Rodrigues A, Goss PE et al. Endometrial Cancer in Brazil: Preparing for the Rising Incidence. Rev Bras Ginecol Obstet. 2018;40: 577-9.

Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência

Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência

A Lei nº 13.798 foi sancionada em 03 de janeiro de 2019, instituindo novo artigo no Estatuto da Criança e do Adolescente (artigo 8º-A) com a criação da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, a ser celebrada anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro. Neste período, atividades de caráter preventivo e educativo deverão ser desenvolvidas em conjunto com o poder público e organizações da sociedade civil para disseminar informações que contribuam para a redução da gravidez precoce no Brasil.
Por isso, a SOGIA (Sociedade Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia da Infância e Adolescência), mobilizou entidades em todo o Brasil a fim de promover ações e eventos para marcar essa data tão importante a partir de agora. 

Confira em nossa Agenda de Eventos Científicos, toda a Programação. 
    

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