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CFM realiza pesquisa para identificar panorama da assistência a pacientes com câncer no Brasil

Com o objetivo de traçar um panorama sobre as condições de acesso ao diagnóstico e ao tratamento de câncer no Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) está realizando uma pesquisa, com médicos que atuam em diferentes níveis de atenção e complexidade nos serviços de saúde públicos e privados, sobre as condições de acolhimento de pacientes oncológicos.
A pesquisa será realizada via e-mail com 2.300 médicos, selecionados aleatoriamente e que terão garantidos o sigilo e o anonimato. As questões são simples e objetivas, sendo fundamental a participação franca e honesta da comunidade médica para que, com o levantamento gerado a partir dos dados informados, o CFM possa atuar, de modo estratégico, em favor de médicos e pacientes no combate e prevenção dos problemas relatados – bem como no aprimoramento de serviços.

Estima-se que serão necessários apenas 15 minutos para resposta completa da pesquisa, que será enviada aos médicos selecionados às terças e sextas-feiras e está disponível em plataforma desenvolvida pelo Conselho Federal com critérios de segurança que garantem ao médico a confidencialidade necessária à sua participação.
Para possibilitar a avaliação dos serviços nos três níveis de complexidade, baixa, média e alta, três grandes grupos receberão, via e-mail, o link de acesso ao formulário da pesquisa. O primeiro grupo, que corresponde a 77% do total de entrevistados, é composto por 1.771 médicos não especialistas e aqueles que com especialização em Medicina de Família e Comunidade, Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia.

O segundo grupo é formado por 241 médicos (10% do total) possuem contato primário com pacientes de câncer: especialistas em Coloproctologia, Dermatologia, Endocrinologia e Metabologia, Gastroenterologia, Hematologia e Hemoterapia, Mastologia, Pneumologia, Neurologia e Urologia. Já o terceiro e último grupo é composto por 288 médicos envolvidos nos cuidados específicos, como é o caso dos especialistas em Cirurgia Oncológica, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Cirurgia Geral, Oncologia Clínica, Neurocirurgia e Radioterapia.

Após a conclusão do levantamento, o CFM encaminhará a cada médico participante da pesquisa o relatório final com o panorama da assistência a pacientes com câncer no Brasil.

FEBRASGO leva ao Ministro da Saúde proposta de novas estratégias para o rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil

No dia 19 de Agosto estivemos em audiência com o Ministro da Saúde do Brasil, em Brasilia e apresentamos a ele sugestões para um novo modelo de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil, incorporando o teste de HPV, rastreamento organizado, auto coleta, controle das pacientes pelo CPF, envolvimentos de agentes de saúde e lideres comunitários leigos e criação de indicadores de resultados.

Estas sugestões se implantadas vão nos ajudar a alinhar nossas ações com as propostas da Organização Mundial da Saúde, cujo projeto “Cervical Cancer Elimination Strategy” deverá ser apresentado na Assembleia Geral da OMS em Janeiro de 2020. O Ministro se mostrou muito receptivo e prometeu nos convocar para detalhamentos do projeto com a equipe técnica do Ministério. 

Febrasgo prestigia lançamento de manual que revisa procedimentos ambulatoriais de Endocrinologia Ginecológica

No último dia 15 de agosto, a Febrasgo esteve no lançamento do livro Manual de Endocrinologia Ginecológica, realizado na cidade mineira de Juiz de Fora. Na ocasião, o presidente da Entidade, Dr. César Eduardo Fernandes, palestrou sobre o uso de androgênios na ginecologia e prestigiou a publicação do trabalho. A obra tem escrita e edição das professoras da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora Danielle Guedes Ezequiel, Denise Drumond, Fernanda Polisseni e Lize Vargas.
 
O manual nasceu com o objetivo de uniformizar o atendimento ambulatorial do Hospital Universitário da instituição e ser utilizada como fonte de estudos para a prática médica de profissionais de todo o País. O livro foi produzido ao longo de dois anos e surge com a expectativa de “facilitar o diagnóstico e tratamento das doenças abordadas”, revela a Dra. Denise Drumond.
 
O livro contém 17 capítulos e se destina a estudantes, residentes e profissionais de ginecologia, obstetrícia, endocrinologia e outras especialidades. Segundo o presidente da Febrasgo, “é de fundamental importância a revisão e alinhamento de diretrizes de atendimento. Para além da busca por uma universalização do atendimento de qualidade, o Manual serve como lugar de consulta e parâmetro para novos profissionais embasarem suas atividades, sobretudo ao considerarmos um território tão dispare em estruturas de saúde, como o nosso país”.
 
“A participação da Febrasgo foi fundamental no lançamento de nosso livro, não só abrilhantando o evento com a palestra realizada pelo professor César Eduardo Fernandes, como chancelando o valor da obra. Ademais, a entidade colabora, de forma efetiva, para divulgação do livro em todo território nacional”, completa a médica.

Educação para aleitamento materno ainda é desafio

A chegada do Agosto Dourado traz consigo atenção redobrada à necessidade de ampliação da amamentação no Brasil. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, menos de 40% dos bebês de até seis meses de idade são alimentados exclusivamente de leite materno. Diante da importância do assunto, o tema foi abordado na revista Femina e no portal ELA.
 
Ao considerar que 60% das gravidezes não são planejadas, a conscientização sobre amamentação e correta alimentação de bebês torna-se ainda mais latente. O assunto carece especial cuidado desde a assistência pré-natal, sobretudo, em meio a gestantes nulíparas e/ou com perfil que apresente vulnerabilidade social, como as adolescentes, e com antecedentes de saúde que possam interferir no processo gestacional.
 
Nesse contexto, o presidente da Comissão Nacional Especializada de Aleitamento Materno da Febrasgo, Dr. Corintio Mariani Neto, reitera que “amamentar na adolescência costuma ser acompanhada de grande carga emocional. Medo, imaturidade, ansiedade e inexperiência com a nova condição de mãe podem resultar, com frequência, em isolamento – o que pode levá-las a amamentar seus filhos por tempo inferior ao preconizado pela OMS”.
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