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Febrasgo apoia a Nota da AMB sobre “hormonologia”.
A Associação Médica Brasileira – AMB, cumprindo sua finalidade de orientar a população, promover a saúde e garantir a conformidade legal das diferentes áreas da Medicina, vem a público esclarecer que não existe a especialidade ou área de atuação denominada HORMONOLOGIA.
As especialidades médicas reconhecidas nacional e internacionalmente como aptas a tratar os distúrbios hormonais são a Endocrinologia e Metabologia e, no cuidado da saúde da mulher e do homem, a Ginecologia e a Urologia, respectivamente.
O uso indevido de hormônios para fins estéticos, de performance, emagrecimento, anabolismo e antienvelhecimento, sem o respaldo ético e científico, vem crescendo de forma alarmante.
A “hormonologia” vem sendo anunciada nas redes sociais, nos consultórios médicos, em cursos e congressos com o objetivo de tentar legitimar práticas inadequadas não baseadas em evidências científicas e titular profissionais auto-aclamados como especialistas sem a formação adequada para manejar hormônios.
Conclamamos os órgãos de imprensa e as redes sociais a não darem guarida a esse tipo de exploração indevida de noções e conceitos falsos que, em última instância, desrespeitam os pacientes e a sociedade.
Acesse aqui a nota AMB.
Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial
Ginecologia no Combate à Discriminação Racial: abordagem antirracista na assistência à saúde deve ser uma prioridade para todos os profissionais
No dia 21 de março é celebrado o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1966, representa um marco na conscientização global sobre a necessidade de erradicar todas as formas de preconceito racial. Neste contexto de reflexão e ação, a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) destaca a importância da atuação dos ginecologistas na luta contra a discriminação racial.
Segundo o levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 55,5% da população brasileira se identifica como preta ou parda. Entre os pardos, que correspondem a 45,3% da população, houve um marco histórico: pela primeira vez desde 1872, quando foi realizado o primeiro recenseamento do país, eles superam em quantidade os brancos.
A Dra. Maria Auxiliadora, vice presidente da região Centro Oeste e membro da Comissão de Ética da FEBRASGO, enfatiza que a abordagem antirracista na assistência à saúde deve ser uma prioridade para todos os profissionais, especialmente no atendimento às mulheres."Populações privadas de direitos ou em situação de risco social apresentam indicadores de saúde mais frágeis quando comparadas aos cidadãos mais privilegiados. O racismo institucional é um reflexo do racismo estrutural, e o médico ginecologista está envolvido no cuidado integral à saúde da mulher. Ao compreender o contexto social, incluindo desemprego, baixa escolaridade, condições de moradia e subsistência, o ginecologista pode identificar vulnerabilidades e, assim, em colaboração com a equipe de saúde, fornecer uma atenção mais abrangente. Os resultados em saúde são diretamente impactados pelo nível de racismo estrutural e institucional", declarou.
O racismo está associado a piores resultados em saúde de forma geral, incluindo saúde física e mental comprometidas, manifestando-se em problemas como depressão, ansiedade e estresse psicológico. Na ginecologia, as disparidades raciais são evidentes: as mulheres negras apresentam as maiores taxas de mortalidade e morbidade materna grave, além de começarem o pré-natal mais tardiamente ou não realizá-lo, estarem em maior risco de pré-eclâmpsia, prematuridade e hemorragia pós-parto, e também relatam experiências negativas no atendimento durante o ciclo gravídico-puerperal. A pandemia também escancarou essa ferida social: a mortalidade por COVID-19 foi mais elevada entre a população negra, e a mortalidade materna foi duas vezes maior entre as mulheres negras em comparação com as não negras em nosso país. Conhecer essa realidade é um papel fundamental de todos aqueles que prestam assistência à mulher em todos os seus ciclos de vida.
A especialista de FEBRASGO explica que o risco de uma mulher negra morrer por aborto inseguro no Brasil é 2,5 vezes maior do que o de uma mulher não negra. E, além disso, as mulheres negras são maioria em casos de gravidez não intencional e enfrentam, devido a várias questões sociais, dificuldades no acesso aos métodos contraceptivos. Ela enfatiza que as políticas públicas precisam avançar para garantir os direitos reprodutivos, e o ginecologista deve desempenhar um papel central no cuidado e na atenção ao planejamento familiar. O aconselhamento reprodutivo, a orientação e, principalmente, a vigilância da situação epidemiológica da população que recebe seus cuidados são fundamentais para a integralidade das ações.
“Os profissionais de saúde podem adotar medidas como o estudo contínuo e a educação permanente, que devem ser incentivadas para promover uma abordagem antirracista contínua nos serviços de saúde. Ouvir é reconhecer, e reconhecer é uma ferramenta única para a transformação. Ao olharmos com respeito para o ser humano que atendemos em diversos ecossistemas de saúde, proporcionamos dignidade para um projeto terapêutico único e transformador”, finalizou a médica.
Dia Mundial da Síndrome de Down
Ultrassonografia tem capacidade de detecção para síndrome de Down em torno de 85% a 90%
FEBRASGO reforça a importância do diagnóstico precoce desta condição para a saúde e o desenvolvimento do bebê
O Dia Mundial da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, representa uma oportunidade global de conscientização sobre o tema. De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), estima-se que aproximadamente um em cada 700 nascimentos no Brasil resulte em trissomia 21, totalizando cerca de 300.000 pessoas com síndrome de Down. Nesta data, a Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (FEBRASGO) destaca o avanço significativo das técnicas de ultrassonografia, que possibilitam o diagnóstico do bebê antes do nascimento.
O Dr. Eduardo Becker, membro da Comissão de Ultrassonografia da FEBRASGO, explica que o exame tem capacidade de detecção para Síndrome de Down em torno de 85% a 90%, assumindo uma taxa de resultados falsos positivos de aproximadamente 5%, e destaca os benefícios: “Este exame é amplamente disponível e acessível, fornecendo indícios que suscitam suspeitas dessa condição. Embora não realize o diagnóstico definitivo, o ultrassom pode levantar suspeitas iniciais”.
O momento mais apropriado para realizar o exame de rastreamento para a Síndrome de Down é durante os dois estudos morfológicos realizados no primeiro e no segundo trimestre da gestação. No primeiro trimestre, por volta das 12 semanas, o exame demonstra uma sensibilidade superior, aumentando a capacidade de detectar a condição, em comparação ao segundo trimestre.
O médico destaca que o ultrassom apenas sugere essa possibilidade e não oferece um diagnóstico definitivo. Por meio da ultrassonografia, o médico não pode determinar se um bebê tem ou não síndrome de Down, e somente um teste genético pode confirmar essa condição. No entanto, o ultrassom possibilita avaliar a probabilidade.
Segundo o especialista, os principais parâmetros que levantam a suspeita sobre a síndrome incluem a medida da translucência nucal, que se refere à espessura da pele na região da nuca, sendo que quanto maior essa medida, maior o risco. “Além disso, a presença do osso nasal é outro indicador relevante; quando ausente, aumenta o risco da condição. Também são consideradas as alterações cardiovasculares em dois pontos específicos, sendo um deles mencionado como ducto venoso”, pontuou o obstetra.
Outros métodos além da Ultrassonografia
Além da ultrassonografia, existem outros métodos de diagnóstico pré-natal disponíveis. Um desses métodos é o teste de DNA fetal no sangue materno, conhecido como NIPT (Teste Pré-Natal Não Invasivo). Esse teste tem uma taxa de detecção de 99% ou mais para a síndrome de Down, com uma taxa de falsos positivos de apenas 0,03%. “No entanto, é importante observar que o NIPT é mais caro e nem todos têm condições financeiras de arcar com esse custo adicional. Ambos os testes mencionados são considerados testes de rastreamento”, explica o médico.
Os testes confirmatórios durante o pré-natal envolvem a necessidade de coleta de células fetais para análise. Isso pode ser feito através de uma biópsia da placenta, conhecida como biópsia de vilosidades coriônicas, ou através da coleta de líquido amniótico, através de um procedimento que é chamado de amniocentese, com essas duas formas é coletado material do bebê para mandar realizar testes específicos.
Carta das Sociedades Médicas à ANVISA
Sete Sociedades Científicas uniram forças para encaminhar uma carta à Anvisa, cobrando medidas diante do uso indiscriminado de implantes hormonais manipulados no Brasil. No documento, as entidades expressam grande preocupação com a crescente exposição da população aos riscos decorrentes do uso inadequado desses implantes, que frequentemente contêm esteróides anabolizantes.
A divulgação desses dispositivos muitas vezes promove ideais de um corpo considerado ideal e uma suposta abordagem saudável à vida, contrariando os verdadeiros princípios da saúde, uma vez que os efeitos colaterais são imprevisíveis e podem ser graves, incluindo infarto agudo do miocárdio, tromboembolismo, acidente vascular cerebral, bem como complicações hepáticas, renais, musculares e infecções associadas aos implantes.
A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) tem consistentemente chamado a atenção para esse problema, baseando-se em fundamentos técnicos e pesquisas científicas. A entidade faz um apelo urgente para que a Anvisa cumpra seu papel fundamental na proteção da saúde da população.
Conhecidos como "chips de beleza", esses dispositivos são promovidos por “pseudo-especialistas” e comercializados como representantes da "medicina moderna". No entanto, substâncias antigas como gestrinona e oxandrolona, presentes nesses implantes, há muito foram abandonadas pela Medicina baseada em evidências científicas. Além disso, sua comercialização e produção, exceto para o etonogestrel, indicado como anticoncepcional, possuem uma aprovação relativa, sendo manipulados sem bula, sem informações de absorção, estabilidade, duração e efeitos adversos.
As Sociedades enfatizam à Anvisa que a comercialização desses dispositivos, seja por venda direta ou parcerias comissionadas, assim como a promoção de cursos não científicos, violam princípios éticos, legais e humanos.
Além da FEBRASGO, assinam a carta a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), a Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), a SBMEE (Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte), a SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) e a SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia).
Para ler a carta, detalhando o cenário e os argumentos, clique aqui.FEBRASGO participa do 32º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia de Ribeirão Preto no Simpósio “Prevenção, diagnóstico e Tratamento da Dengue em Gestantes e Puérperas”
Durante o evento, especialistas receberam orientações do “Manual de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Dengue na Gestação e no Puerpério” produzido pelo Grupo de Trabalho da CNE de Doenças infectocontagiosas da FEBRASGO
A Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (FEBRASGO) apresentou o Simpósio “Prevenção, diagnóstico e Tratamento da Dengue em Gestantes e Puérperas” durante o 32º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia de Ribeirão Preto, que ocorreu de 6 a 9 de março em Ribeirão Preto. Considerado o principal fórum de discussões sobre a saúde da mulher da região, o encontro levou aos profissionais da saúde e participantes o "Manual de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Dengue na Gestação e no Puerpério", desenvolvido pelo Grupo de Trabalho da FEBRASGO em parceria com o Ministério da Saúde e a OPAS.
Este evento foi organizado pelo Dr. Geraldo Duarte, representante do Grupo de Trabalho de Dengue e Gestação (GT) e um dos coordenadores do GT da FEBRASGO. As aulas foram ministradas pelo Dr Geraldo, Dra. Roseli Nomura e a Dra. Patrícia Melli. Também participaram do Simpósio o Dr. Luiz Alberto Ferriani, Presidente do Congresso, a Dra. Leticia Cebrian, representante da Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto, a Dra. Andrea Ruzene, Diretora do Departamento Regional de Saúde de Ribeirão Preto e o Dr. Edmundo Baracat, Coordenador da Área da Saúde da Mulher da Secretaria de Estado da Saúde-SP.
Dentre os destaques, o Dr. Geraldo Duarte abordou temas fundamentais relacionados à dengue como epidemiologia, prognóstico materno/perinatal, diagnóstico e prevenção avançada. “É essencial refletir sobre a trajetória da dengue, abordando aspectos do passado, concluindo que a falta de um protocolo para atendimento de gestantes e puérperas configura-se em uma dívida com as mulheres brasileiras. A FEBRASGO elaborou o conteúdo deste Manual de maneira ágil e eficiente. Com este material nos preparamos para o agora e para o amanhã, evitando surpresas e garantindo conhecimento sobre como lidar com a dengue. Isso representa progresso, ao compreendermos o passado, agirmos no presente e planejarmos o futuro”, salientou.
Durante sua apresentação, o Dr. Geraldo realçou a relevância de alguns tópicos abordados no manual, como complicações gestacionais, incluindo abortamentos, TPPT, DPPNI, pré-eclâmpsia, internações em UTI, hemorragias, entre outras. Ele também abordou complicações perinatais, como prematuridade, RCIU, óbitos fetais, baixo peso ao nascer, dengue neonatal, e complicações puerperais, como choque, hemorragias obstétricas, tromboembolismo e internações em UTI.
A Dra. Roseli Nomura, representando a FEBRASGO no evento, discorreu sobre a abordagem clínica em gestantes e puérperas.“A realização deste Simpósio é de extrema importância, especialmente neste momento em que as ações não podem ser adiadas, elas precisam ser imediatas e rápidas. A resposta da FEBRASGO diante das notícias sobre o aumento da incidência de dengue no início deste ano foi ágil e eficaz. A Federação mobilizou um grupo de 15 especialistas, liderado pelos professores Geraldo e Dr. Regis, que iniciaram os movimentos dentro de nossa Comissão Nacional Especializada. Todo o grupo de trabalho se dedicou a atender a essa demanda, e é importante destacar o papel fundamental do professor Luiz Feriani, presidente do Congresso, que criou as condições de espaço que permitiram a realização deste simpósio”, declarou o Dr. Geraldo Duarte.
A Dra. Roseli enfatizou ainda que a iniciativa de elaborar este Manual transcende a comunidade de ginecologistas obstetras brasileiros; trata-se de uma ação voltada para toda a sociedade, uma medida de saúde pública. “É motivo de grande orgulho testemunhar a resposta ágil da FEBRASGO e a conquista de espaço em um evento tão renomado e sério como este. Participar deste encontro é verdadeiramente gratificante, e como cidadã brasileira, sinto-me imensamente orgulhosa ao presenciar nossa prontidão. Não podemos permitir falhas na assistência, pois os custos, sobretudo em casos de morte materna, seriam demasiadamente elevados”, afirma.
Integrando o grupo de palestrantes do simpósio, a Dra. Patrícia dos Santos compartilhou sua expertise em uma palestra dedicada à abordagem pré-natal obstétrica e puerperal, enriquecendo as práticas clínicas com seu conhecimento: "É uma verdadeira honra participar da criação deste manual, fornecendo orientações essenciais aos profissionais de saúde sobre o cuidado da dengue. É imperativo que as mulheres com dengue recebam atendimento imediato, com vigilância e atenção, evitando assim a progressão para formas mais graves da doença, sendo a hidratação a base fundamental do tratamento".
Na ocasião, o presidente do congresso, Luís Alberto Ferriani, expressou sua gratidão pela presença de mais de 500 pessoas no local, considerando uma honra que pudesse colaborar para viabilizar o evento. Ele ressaltou a importância do manual da dengue, desempenhando papel vital na educação continuada. Destacou ainda a importância dos médicos estarem atentos às situações da realidade nacional e assumirem a responsabilidade nesse contexto.
Este congresso representa uma oportunidade ímpar para profissionais da saúde atualizarem-se e trocarem experiências, promovendo avanços significativos no cuidado com a saúde da mulher. A FEBRASGO reitera seu compromisso com a disseminação de conhecimento de alta qualidade e aprimoramento contínuo da prática médica.
SUS otimiza o diagnóstico do HPV com a implementação de um novo teste molecular
A testagem emerge como uma opção eficaz para prevenção e identificação precoce do câncer de colo do útero
O extermínio do câncer do colo do útero assumiu posição central na agenda de saúde pública no Brasil. Como parte das iniciativas de aprimoramento, o Ministério da Saúde incorporou ao Sistema Único de Saúde (SUS) a tecnologia de testagem molecular para detecção do vírus HPV e rastreamento do câncer do colo do útero. A formalização dessa medida ocorreu por meio da publicação da portaria no Diário Oficial da União na última sexta-feira (8), visando agilizar diagnósticos e aumentar a precisão, fundamentais para uma abordagem eficaz diante desse sério desafio de saúde.
O diretor científico da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Dr. Agnaldo Lopes, esclarece que a Organização Mundial de Saúde já preconiza a transição da citologia oncótica de Papanicolau para o teste de DNA do HPV. “O teste em questão visa identificar o vírus responsável pela grande maioria dos casos de câncer do colo do útero, o papiloma vírus humano (HPV). Sua sensibilidade é notavelmente superior tanto à citologia quanto ao exame de Papanicolau. Por essa razão, sua implementação é fundamental em qualquer país que almeje um controle eficaz do câncer cervical. Além disso, destaca-se pela facilidade de padronização, tornando-se uma opção viável e eficiente”, destacou.
O câncer de colo uterino representa um desafio significativo para a saúde pública global, e o Brasil não está imune a essa realidade. Anualmente, o país registra aproximadamente 17 mil novos casos e 7 mil mortes por câncer cervical, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). A Organização Mundial de Saúde lançou a campanha "Call to Action" há algum tempo, estabelecendo três pilares fundamentais para a possibilidade de erradicação do câncer cervical em todo o mundo. Esses pilares incluem a vacinação, o rastreamento do câncer de colo uterino, bem como o tratamento de lesões precursoras como componentes cruciais.
A decisão de implementar essa estratégia em todo o País representa um benefício significativo para as mulheres. Além de ser uma tecnologia eficiente para detecção e diagnóstico precoce, ela oferece o ganho de ampliar o intervalo entre os exames. Enquanto o método atual de rastreamento, através do exame de Papanicolau, requer uma frequência trienal, aumentando para anual em caso de detecção de alguma lesão, a testagem é recomendada a cada cinco anos. Essa modificação promove uma maior adesão e simplifica o acesso ao exame.
Confira a portaria no site oficial.
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