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Dia da Segurança do Paciente: Conheça os principais cuidados éticos do ginecologista

Dia da Segurança do Paciente: Conheça os principais cuidados éticos do ginecologista

 

Neste ano, a Organização Mundial da Saúde estabeleceu o tema "Promovendo a Participação dos Pacientes na Segurança dos Cuidados de Saúde" para o Dia Mundial da Segurança do Paciente, celebrado em 17 de setembro. Este tema visa destacar a importância vital dos pacientes, seus familiares e cuidadores na garantia da segurança dos cuidados de saúde. A FEBRASGO, como associação, concentra seus esforços em reconhecer a relevância dos princípios éticos essenciais que um médico ginecologista deve seguir ao atender suas pacientes.

 

A Dra. Maria Auxiliadora, membro da Comissão de Ética da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, esclarece que os ginecologistas devem aderir aos princípios essenciais preconizados pelo Código de Ética Médica. Entre esses princípios, destacam-se a beneficência, a não maleficência, a autonomia e a justiça. Quando aplicados à especialidade que se dedica ao cuidado das mulheres, é incumbência do médico compreender os diferentes ciclos de vida e suas particularidades, proporcionando, assim, uma medicina centrada na pessoa. Isso faz uma diferença substancial no atendimento médico.

 

“É determinante que o médico se mantenha atualizado tecnicamente no campo da medicina, ao mesmo tempo em que aprimoramos nossa capacidade de empatia e acolhimento em relação às pacientes. Isso implica em utilizar uma linguagem direta, evitando o uso de termos técnicos complexos que possam dificultar o entendimento, porém, mantendo sempre a base em critérios fundamentados em evidências científicas. É importante destacar que existe uma diferença significativa entre se aproximar da paciente através de diálogos vazios e sem embasamento científico e um envolvimento genuíno e baseado em estudos e pesquisas. Nossa prioridade deve ser fortalecer a autonomia da paciente, proporcionando informações de alta qualidade, sempre pautadas no respeito e na ética médica”, pontua a Dra. Maria Auxiliadora.

 

 

Em 2016, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a Recomendação CFM 1/2016 sobre o consentimento livre e esclarecido na prestação de cuidados médicos. Esta recomendação reforça aos médicos que abandonem a abordagem paternalista que caracterizou por muito tempo a relação com os pacientes, promovendo uma relação mais colaborativa e equitativa. Com isso, o CFM reconheceu e fortaleceu a autonomia dos pacientes, considerando-os titulares de direitos que devem estar plenamente informados sobre diagnósticos, prognósticos e opções de tratamento. O objetivo é proporcionar informações claras e objetivas, melhorando a segurança do atendimento médico e permitindo que o paciente possa consentir ou recusar o tratamento proposto.

 

A FEBRASGO desempenha um papel importante ao fornecer educação continuada aos ginecologistas e obstetras do Brasil, orientando-os sobre protocolos e Termos de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) nas diversas áreas da saúde da mulher.

 

Segurança da Mãe e Bebê

 

A fim de assegurar a segurança tanto da mãe quanto do bebê, a Organização Mundial de Saúde (OMS) endossa o Protocolo "Intrapartum care for a positive childbirth experience", que compreende orientações essenciais para a gestão do trabalho de parto e parto. Além disso, o Ministério da Saúde desenvolveu Diretrizes Nacionais destinadas a orientar a assistência no período de parto e pós-parto.

 

“Tudo se inicia desde o planejamento pré-concepção, incluindo o respeito aos direitos reprodutivos e aconselhamento sobre o momento mais adequado para a gestação. Em seguida, durante o pré-natal, é fundamental garantir um acompanhamento adequado, acesso a exames, cuidados de medicina preventiva e a adoção de boas práticas obstétricas. É crucial oferecer uma rede de suporte que inclua o encaminhamento de gestantes em situação de alto risco, bem como aquelas em risco habitual, garantindo cuidados abrangentes tanto para a mãe quanto para o recém-nascido. As complicações hemorrágicas continuam a representar ameaças à vida, e as equipes de saúde devem estar devidamente capacitadas para realizar intervenções quando necessário”, destaca a médica.

 

Além disso, o período pós-parto não deve ser negligenciado, pois não se trata apenas do cuidado com o recém-nascido. A mãe também deve estar no centro das atenções, recebendo cuidados físicos e emocionais de igual importância.

 

Segurança do paciente vítima abuso sexual e violência de gênero

 

A especialista da FEBRASGO ressalta que o médico ginecologista desempenha um papel fundamental ao oferecer uma escuta qualificada e coordenar o encaminhamento dentro de uma rede de apoio para garantir a segurança física e emocional das mulheres que enfrentam situações de violência. Para realizar essa tarefa, é imprescindível que o médico esteja familiarizado com os diversos tipos de violência contra a mulher.

 

A atenção às vítimas de violência não se limita apenas àquelas que apresentam evidências visíveis no corpo. Muitas vezes, as queixas podem se manifestar de forma indireta por meio de sintomas inespecíficos, como depressão, ansiedade, dor durante a relação sexual, dor pélvica crônica, infecções sexualmente transmissíveis e insônia. Portanto, o acompanhamento da mulher requer uma abordagem sensível e atenta a esses sinais, reconhecendo que a violência pode se manifestar de maneiras diversas e nem sempre evidentes.

Conselho Federal de Medicina divulga Nova Resolução de Publicidade Médica

Na manhã da última terça-feira (13), o Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou a implementação de novas diretrizes para a divulgação, publicidade e exposição de procedimentos e serviços médicos em diversas mídias, com foco especial na internet e nas redes sociais. Os profissionais médicos agora terão à disposição orientações mais flexíveis para compartilhar informações, desde que dentro de um contexto regulamentado e responsável, conforme destacado pela diretoria do Conselho.

 

Mais informações podem ser encontradas na próxima edição da Revista Femina, onde a Febrasgo está produzindo um artigo sobre o tema. 

 

 

Leia mais no portal do CFM.

Mulheres têm risco maior de apresentar episódios depressivos, quando comparadas aos homens, alerta FEBRASGO

Oscilações hormonais é um dos principais fatores que impactam na saúde mental feminina

 

O mês de setembro é reconhecido como Setembro Amarelo, um período designado para a prevenção do suicídio. Iniciada no Brasil em 2015, essa campanha tem como propósito sensibilizar a sociedade sobre a temática do suicídio e saúde mental e implementando medidas preventivas. Contudo, os distúrbios mentais não afetam todas as pessoas de maneira igual. As mulheres, por exemplo, frequentemente enfrentam o desafio de uma dupla jornada de trabalho (tanto no âmbito profissional quanto no pessoal), além de vivenciarem experiências de violência física e psicológica ao longo da vida.

 

De acordo com o Índice Instituto Cactus-Atlas de Saúde Mental (iCASM), desenvolvido pelo Instituto Cactus, quando observamos os fatores sociodemográficos, um aspecto que merece destaque é a constatação de que aqueles que estão em busca de emprego, mulheres, jovens e membros da comunidade LGBTQIA+, especialmente as pessoas trans, apresentam índices de saúde mental mais baixos do que a média. No caso das mulheres, a pontuação foi registrada em 600, evidenciando uma diferença negativa de 72 pontos em comparação aos homens, cuja pontuação foi de 672.

 

 Carmita Abdo, psiquiatra e membro da Comissão Especializada em Sexualidade da FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), explica que devido às oscilações hormonais (fisiológicas), ao longo da vida, as mulheres têm risco maior de apresentar episódios depressivos, quando comparadas aos homens. “Esse risco, durante a vida, é de 5% a 12% para o sexo masculino e de 10% a 25% para o feminino, nos diversos períodos da sua vida reprodutiva e não reprodutiva (período pré-menstrual, gravidez, puerpério, perimenopausa e pós menopausa)”, alerta a médica.

 

Os transtornos de ansiedade e depressão são as duas condições de prejuízo à saúde mental que mais acometem mulheres. “A ansiedade se caracteriza por sintomas físicos, psicológicos e cognitivos. Diante de estresse ou perigo, essas reações são naturais. Por outro lado, algumas pessoas se sentem extremamente ansiosas com as atividades corriqueiras, o que representa ansiedade patológica”, alerta a Carmita.

A ansiedade patológica é caracterizada por respostas inadequadas em intensidade e duração diante de estímulos específicos, acompanhada de preocupações relacionadas a ameaças que não se concretizaram. Esta condição afeta 9% da população, sendo duas vezes mais comum em mulheres. Os sintomas incluem dificuldade de concentração, preocupação excessiva, inquietação, tremores, hiperatividade, taquicardia, palpitação, sudorese, tontura, boca seca e náusea, podendo ocorrer de forma isolada ou combinada, resultando em considerável desconforto e sofrimento. Essa experiência se prolonga por várias semanas ou meses, manifestando-se na maioria dos dias.

Depressão

A depressão, por sua vez, se caracteriza por humor triste, baixa autoestima, isolamento social, crises de choro, lentificação ou agitação psicomotora, dificuldade de concentração e decisão, prejuízo da memória, ideias de culpa, ruína e de suicídio, sintomas físicos (fadiga, perda ou aumento do apetite, do sono, do interesse sexual e dores generalizadas ou localizadas).  Em outras palavras, os transtornos depressivos incluem uma ampla variedade de manifestações, cuja característica comum é o humor triste, vazio ou irritável, associado a alterações físicas, que afetam significativamente a funcionalidade.

Um tipo específico de transtorno depressivo é o transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), que se manifesta por sintomas com intensidade suficiente para impactar o cotidiano da mulher (vida profissional e social, relacionamento interpessoal e sexual), como detalhado adiante. 

“É comum que aqueles que têm transtornos de ansiedade também enfrentem a depressão ou vice-versa. Cerca de 10% da população mundial sofre de ansiedade e depressão, o dobro de mulheres comparativamente aos homens. No entanto, embora os transtornos de ansiedade e depressivos sejam tratáveis, apenas uma pequena porcentagem das pessoas afetadas recebe tratamento”, pontua Carmita.

Sintomas de saúde mental que as mulheres devem estar atentas

A médica da FEBRASGO enfatiza a relevância de procurar a orientação de um profissional de saúde mental quando se manifestarem sintomas mentais graves ou angustiantes persistindo por duas semanas ou mais, tais como:

  • dificuldade para dormir;
  • mudanças de apetite que resultam em alterações de peso para mais ou para menos;
  • dificuldade para sair da cama, devido ao humor negativo;
  • dificuldade de concentração;
  • perda de interesse em atividades que antes eram agradáveis;
  • incapacidade de desempenhar funções e responsabilidades diárias habituais.

 

Prevenção

A Dra. Carmita expõe algumas medidas que ajudam tanto a prevenir doenças mentais quanto auxiliar na efetividade do tratamento. “Entre elas estão adoção de hábitos de vida saudáveis, evitando práticas como tabagismo, consumo excessivo de álcool, uso de drogas ilícitas, sono insuficiente, sedentarismo, dieta hipercalórica e gordurosa e beber pouca água. Medicamentos podem desempenhar papel importante no tratamento de condições mentais, sendo frequentemente utilizados em combinação com outras abordagens, tal como psicoterapia e exercício físico. Muitas vezes a psicoterapia é suficiente, se combinada a bons hábitos de vida. O profissional de saúde vai avaliar cada caso e definir qual a melhor alternativa de tratamento”, frisa Carmita.

Especialista da FEBRASGO destaca a importância das etapas de prevenção para o combate aos cânceres ginecológicos

Estima-se que entre 2023 e 2025, mais de 90 mil mulheres brasileiras serão diagnósticas com um câncer ginecológico

 

Os cânceres ginecológicos continuam a ser um desafio significativo para a saúde das mulheres em todo o mundo. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), as estimativas de diagnósticos de cânceres no Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, apontam para 7.310 novos casos de câncer de ovário, 17.010 novos casos de câncer de colo de útero e 7.840 novos casos de câncer de corpo de útero ou câncer de endométrio.

 

Dr. Jesus Paula Carvalho, médico ginecologista e secretário da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Oncológica da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), destaca a importância de se abordar os cânceres ginecológicos não apenas através de prevenção primária e secundária, mas também considerando prevenção terciária e quaternária.

 

“A prevenção primária engloba medidas para evitar o surgimento da doença, como a vacinação contra o HPV. Já a prevenção secundária envolve a detecção precoce, realizada por exames como o papanicolau e testes de HPV”, explica o médico.

 

“No entanto, especialmente no caso do câncer de colo de útero, prevenção terciária (diagnóstico e tratamento) e prevenção quaternária (evitando danos de procedimentos desnecessários) também desempenham papéis cruciais”, pontua o especialista.

 

Câncer de Ovário

 

O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum e representa um desafio complexo. Com um número estimado de 7.310 novos casos anualmente no Brasil, o câncer de ovário muitas vezes está relacionado à ovulação e histórico familiar de câncer. As mulheres que têm mutações genéticas patogênicas também estão em maior risco. “Infelizmente, não há medidas eficazes de prevenção ou diagnóstico precoce, exceto para identificar mulheres de alto risco genético e considerar a remoção preventiva dos ovários, o que é chamado de cirurgia redutora de risco”, esclarece o médico ginecologista.

 

Câncer do Colo do Útero

 

O câncer do colo do útero é o terceiro câncer mais incidente nas mulheres. A infecção persistente pelo HPV é um fator chave para o desenvolvimento deste tipo de câncer. A prevenção primária através da vacinação contra o HPV é fundamental para reduzir os casos. A detecção precoce, seja pelo exame de Papanicolau, no Brasil, ou pelo teste de HPV, em outros países, é crucial para evitar que a doença atinja estágios avançados.

 

Câncer do Corpo do Útero

 

O câncer do corpo do útero, também conhecido como câncer de endométrio, está relacionado a fatores hormonais, como a menopausa e a obesidade. É o câncer ginecológico que mais aumenta em nosso país. A prevenção primária envolve mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios, além de estar ciente de fatores hereditários. “A detecção precoce desse câncer é possível porque este câncer apresenta sintomas muito precoces, que é o sangramento no pós menopausa. Não há um exame de rotina específico, as mulheres devem prestar atenção no sangramento após a menopausa e se isso ocorrer deve fazer o exame ginecológico e uma biopsia de endométrio”, destaca Carvalho.

 

Em todos esses tipos de câncer, a conscientização, a educação e o acesso a cuidados de saúde são essenciais. Com um foco contínuo na prevenção e detecção precoce, juntamente com avanços na pesquisa e tratamento, é possível trabalhar para reduzir a incidência e a mortalidade dessas doenças ginecológicas. A consulta regular com um profissional de saúde é vital para monitorar e garantir a saúde ginecológica.

 

Estudo revela que uma em cada dez mulheres enfrentam dificuldades para criar laços emocionais com seus bebês

Um estudo recente conduzido pela fundação britânica Parent-Infant revelou que uma em cada dez mulheres enfrenta dificuldades para criar laços emocionais com seus bebês. Surpreendentemente, cerca de 73% dessas mulheres não recebem orientações sobre como fortalecer o vínculo afetivo com seus filhos, muitas vezes recebendo apenas direcionamentos simplistas para estabelecer uma conexão emocional como parte essencial do desenvolvimento saudável do bebê. Esses dados refletem uma realidade alarmante no Brasil, onde a depressão pós-parto afeta cerca de 25% das mães no período de seis a 18 meses após o parto, evidenciando a necessidade urgente de abordar essa questão de saúde mental materna.

 

O Dr. Ricardo Porto Tedesco, membro da Comissão Nacional Especializada em Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério da Febrasgo, Dr. Ricardo Porto Tedesco, explica que o obstetra é o primeiro profissional a ter contato com os sintomas depressivos de pacientes e portanto devem ter atenção e sensibilidade a lidar com esses casos. “O grande problema é você não diagnosticar oportunamente e a situação tomar uma proporção maior, o que fica mais difícil de tratar e deixa sequelas que se estabelecem na relação da mãe com o bebê”, diz o especialista.

 

A depressão pós-parto pode estar relacionada a diversos fatores como físicos, hormonais, emocionais, estilo de vida da mãe ou pode estar ligado a transtornos psiquiátricos anteriores, como depressão e ansiedade previamente diagnosticados. “A depressão é uma situação crônica, que tem altos e baixos, então na primeira consulta que o médico faz com a gestante é preciso ser feito esse questionamento se já houve um quadro depressivo anterior. Esse é um grande fator de risco para o desenvolvimento da doença durante a gravidez e principalmente no pós-parto. A falta de um grupo de apoio, seja familiar, do parceiro ou de amigos durante a gestação e após o parto pode colaborar para o desenvolvimento de um quadro depressivo”, alerta o ginecologista.

 

Prevenção

 

O médico ressalta que dependendo do quadro a prevenção é feita com terapia, ou até mesmo com antidepressivos, e que algumas dessas medicações podem ser usadas com segurança durante a gestação. Ele também menciona a importância do obstetra acolher a gestante, que pode muitas vezes chegar às consultas de maneira fechada e receosa. “Se o médico der espaço, a paciente vai falar sobre seus medos e anseios”, afirma Tedesco.

 

Sintomas

Sinais depressivos podem se apresentar com manifestações de cansaço, moleza e sonolência excessivos, vontade de se isolar, ou a queixa de que não está tão vibrante com a gestação como deveria, estes são indicativos de que a mulher não está bem no ponto de vista emocional e o papel do obstetra é identificar esses casos.

 

O pós-parto é quando a situação se acentua, pois entra a privação do sono que afeta e agrava o quadro depressivo. “O obstetra precisa saber que existe um período entre duas ou três semanas após o parto em que sintomas depressivos são comuns e 80% das mulheres têm, que é o chamado blues puerperal”, explica Dr. Ricardo. O blues puerperal não quer dizer que a mulher tem uma depressão pós-parto, mas caso se estenda por mais do que o período de três semanas ou dependendo da intensidade dos sintomas, se a mulher está muito chorosa ou apresentando uma rejeição ao bebê, também deve ser um alerta para o obstetra.

 

“Apesar de ser uma complicação da gestação, o tratamento não é da ossada do obstetra, é um distúrbio psiquiátrico e tem que ser tratado por um psiquiatra. O obstetra tem que ter a sensibilidade para fazer o reconhecimento para depois encaminhar adequadamente”, conclui o médico.

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