Dia Nacional da Mamografia: FEBRASGO recomenda o exame anual para as mulheres a partir dos 40 anos

Lunes, 05 Febrero 2024 15:07

De acordo com dados do INCA, o câncer de mama figura como a principal causa de mortalidade entre mulheres no Brasil, exame favorece o diagnóstico da doença em fase inicial

 

No dia 5 de fevereiro, Dia Nacional da Mamografia, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) faz um alerta sobre a importância do exame como forma de rastreio para mulheres a partir dos 40 anos de idade, destacando a importância do diagnóstico na fase inicial do câncer de mama para aumentar as chances de sucesso do tratamento.

 

O câncer de mama figura como a principal causa de mortalidade entre mulheres, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Uma pesquisa conduzida pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), encomendada pela Pfizer, envolvendo 14 mil mulheres, revela que existe um considerável desconhecimento sobre o tema. Segundo o estudo, 60% das mulheres entrevistadas acreditam que o autoexame é a principal medida para a detecção precoce do câncer de mama.

 

A mamografia é uma radiografia do tecido mamário realizada por um mamógrafo, um equipamento de raios X que possibilita a identificação precoce de lesões. “Mulheres com mamas densas necessitam de uma atenção especial, pois apresentam um leve aumento no risco de câncer de mama. Em exames de imagem, a mamografia deve ser complementada pela ultrassonografia mamária, e em situações específicas, a ressonância magnética mamária pode ser considerada se houver dúvidas”, explica o médico Felipe Zerwes, presidente da Comissão de Mastologia da FEBRASGO.

 

O especialista também afirma que devido ao baixo risco de câncer de mama em mulheres abaixo dos 40 anos, não há uma recomendação para rastreamento com exames de imagem (mamografia ou ultrassonografia mamária), a menos que não apresentem sintomas. “Uma exceção a essa orientação ocorre em casos de pacientes com risco aumentado, como aquelas com histórico familiar, que podem iniciar o rastreamento mais cedo. As práticas recomendadas incluem a adoção de hábitos de vida saudáveis, autoexame mensal e exames físicos periódicos com profissionais de saúde”, ressalta Zerwes.

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