Campanha Nacional de Vacinação contra gripe

Monday, 25 March 2019 18:38
Está prevista para o período entre 10 de abril e 31 de maio, a campanha de vacinação contra gripe. As gestantes estão entre as prioridades para o recebimento de imunização.
"Os sintomas da gripe na mulher grávida costumam ser mais preocupantes que do que acontece para outras pessoas em geral ", diz o presidente da Comissão Nacional Especializada de Vacinas da FEBRASGO, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, dr. Julio Cesar Teixeira.
Não há nenhuma contra indicação das vacinas para as gestantes, podendo ser aplicadas em qualquer período da gravidez, inclusive após o parto.
"Os anticorpos produzidos pela mãe são transferidos para o bebê e ele fica protegido. Os anticorpos também podem ser transferidos pelo leite no período da amamentação. Os bebês são mais vulneráveis então a vacinação na gravidez é muito importante porque a gripe durante a gestação tem maior risco de evolução grave", explica o Dr. Júlio César.
Muitos dos casos críticos de gripe acontecem nas gestantes. Na mulher grávida, por ter seu sistema de defesa diminuído, a influenza evolui rapidamente e de forma mais grave, inclusive correndo risco de óbito.
O especialista adverte que a não vacinação das gestantes pode resultar na exposição da criança ao vírus da gripe após nascer e ainda sem os anticorpos protetores, além de as gestantes poderem apresentar um possível quadro de insuficiência respiratória, que costuma evoluir em torno de seis a doze horas. O mesmo vale para os indivíduos mais velhos acima de 60 anos e aos mais jovens com doenças crônicas.
A vacina está disponível no Sistema Único de Saúde, SUS, para grupos especiais, como as gestantes e nas clínicas privadas para mulheres de todas as idades. Protege por um ano, pois o vírus se modifica nesse período, sendo necessária a revacinação contra os novos que surgirem.
Dr. Júlio César reitera que a vacina não causa doença; é segura por possuir somente partículas do vírus e que por isso pode ser aplicada em grávidas em qualquer momento e até mesmo em pessoas com imunidade baixa, embora a proteção possa ser menor.

 


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